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10ª edição da Revista Pihhy fala de sustentabilidade e a chegada da COP30 no Brasil

Publicação reúne textos, entrevistas e imagens que colocam em pauta as reflexões sobre sustentabilidade e as mudanças climáticas

Foto: acervo Revista Pihhy
Foto: acervo Revista Pihhy

Reflexões e debates sobre o cenário atual e a realização do evento da COP30 no Brasil. Com esse objetivo, o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura (Sefli), e a Universidade Federal de Goiás (UFG), com o Núcleo Takinahak de Formação Superior Indígena, lançam a 10ª edição da Revista Pihhy. A publicação é voltada à criação e à produção de materiais de autoria indígena.
A 10ª edição está disponível, na íntegra, no site do MinC, aqui.

O professor da UFG, responsável pela iniciativa, Alexandre Herbetta, aponta a urgência do debate sobre a sustentabilidade, de ocupar os discursos globais, em reuniões oficiais, agendas políticas e grandes conferências.
“A COP30, que será realizada em 2025 em Belém do Pará, recoloca no centro do debate internacional uma pauta que, para os povos indígenas, nunca foi apenas questão de moda ou emergência, mas de existência. A relação indígena com a terra, com as águas, com as florestas sempre foi marcada por responsabilidade, cuidado e reciprocidade”, frisa.

Para o docente, a edição n.º 10 da Revista Pihhy está dedicada à escuta atenta de quem sempre manteve uma relação de equilíbrio com a natureza. “Reunimos textos, entrevistas, relatos e imagens que colocam em diálogo essas reflexões sobre a sustentabilidade com o cenário mais amplo das mudanças climáticas e da política global. Acreditamos que nenhuma política climática será justa se não reconhecer os povos indígenas como protagonistas. A Revista Pihhy é semente”, finaliza o professor e editor da publicação.

O secretário de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura, Fabiano Piúba, festeja a conquista e a construção das 10 edições. "A palavra Pihhy ganha um sentido mais abrangente por não significar apenas semente, mas por simbolizar um ‘sementário’, um banco de coleções de sementes da policultura do pensamento indígena brasileiro”, afirma, ao explicar que o nome da publicação significa semente em mehi-jarkwa.

A revista Pihhy
O projeto teve seus primeiros conteúdos lançados no primeiro semestre de 2024 e alcançou a marca de 100 autores e autoras indígenas, pertencentes a mais de 40 povos originários distintos no Brasil. A iniciativa está disponível no site do Ministério da Cultura e faz parte do programa Conexão, Cultura e Pensamento”.

Ele marca a história da produção intelectual indígena no Brasil, sendo a única do gênero. Liderado pelos professores Alexandre Hartant Herbetta e Gilson Tenywaawi Tapirapé, o grupo resposnável pela publicação conta ainda com o apoio de Mirna Kambeba Anaquiri, José Alecrim, Gregório Huhte, Julio Kamer e José Cohxyj.

As edições tiveram resultados com livros e e-books inseridos nos currículos e planos de ensino de unidades escolares em algumas partes do país, chegando às escolas indígenas e não indígenas como material didático diferenciado.

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