Companheiro inseparável do dia a dia do brasileiro, o café também virou alvo da ilegalidade. A Operação Café Real entrou em sua segunda fase nesta terça-feira (14/10), com uma ação conjunta da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON), do Procon Estadual (Procon-RJ), da Polícia Militar e do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
A fiscalização foi realizada em uma indústria localizada em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, onde foram apreendidos 965 quilos de café pronto para o consumo e 4.800 quilos de matéria-prima que, visualmente, apresentavam indícios de estarem fora dos padrões exigidos pelas normas agropecuárias.
As amostras foram recolhidas e encaminhadas para análise laboratorial. Caso seja confirmada a adulteração do produto, o estabelecimento será processado administrativamente e terá 15 dias para apresentar defesa. A multa pode chegar a R$ 17 milhões.
Para o secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, o café faz parte da rotina e da cultura do brasileiro. Justamente por isso, é fundamental que o produto siga os padrões de pureza e procedência.
- Nosso papel é garantir que o consumidor leve para casa um produto de qualidade e que não ofereça riscos à saúde. Quando há indícios de adulteração, estamos diante de um grave crime contra o consumidor e contra o próprio mercado, que precisa de concorrência leal -, destacou Fonseca.
Durante a primeira fase da Operação Café Real, mais de 10 toneladas do produto foram apreendidas em indústrias e comércios de diferentes regiões do estado do Rio de Janeiro.
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