Bruna Nazareth
Nesta terça-feira (04), o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, divulgou em seu perfil um vídeo com dados sobre a apreensão de armas no Estado. Em 2024, foram confiscados 732 fuzis, um aumento de 20%, o que equivale a uma média de dois por dia retirados das ruas.
“Esse aqui é um dos depósitos de armas apreendidas pelas nossas forças de segurança do Estado do Rio de Janeiro. Sabe o que é mais impressionante? Nenhuma dessas armas aqui, nenhuma delas foi produzida aqui. Você sabe por quê? Porque o Rio de Janeiro não produz armas! Esse arsenal de guerra que põe todo dia a sua vida, a vida do cidadão e também a vida dos nossos policiais em risco pelas ruas do Rio de Janeiro”, destaca o governador no vídeo.
As armas confiscadas pelas forças de segurança são originárias de países como Rússia, Estados Unidos, Bélgica e Argentina. Segundo divulgado, após a fabricação, as armas são transportadas pelos oceanos e chegam a nações como Colômbia, Bolívia e Paraguai, onde deixam de ser rastreadas e desaparecem dos registros. Em seguida, cruzam as fronteiras do Brasil e acabam nas mãos de criminosos no Rio de Janeiro, fortalecendo o crime.
“O Governo do Rio de Janeiro faz sua parte no combate às atividades criminosas, tanto que está instalando em suas divisas portais com scanners capazes de detectar drogas e armas em veículos em movimento. Mas o que adianta o Estado tirar os fuzis dos bandidos se essas armas continuam entrando pelas fronteiras do nosso país? Combater o crime não é papel apenas das polícias Militar e Civil. É preciso tomar atitudes firmes para cobrar os países que facilitam o tráfico de armas. O Governo Federal precisa impor sanções! Só com fronteiras seguras é possível enfrentar o crime organizado e dar fim ao caminho das armas”, concluiu.
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