Bruna Nazareth - especial para o Diário
O município de Petrópolis, ao longo dos anos, foi marcado por diversos desastres em decorrência da chuva, sendo que a maior tragédia climática, em 2022, deixou cicatrizes profundas na cidade. Bairros, monumentos, casas, famílias e vidas foram afetados. Em meio a essa realidade, um avanço se concretizou com a assinatura do Acordo de Não Persecução Cível (ANPC) entre o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e o Banco Bradesco, que efetuou a aquisição de um radar meteorológico de dupla polarização, no valor estimado de R$ 7.562.000,00, que promete ser uma ferramenta essencial para a prevenção e mitigação de riscos nos períodos chuvosos. A ANPC é vista como uma medida eficiente para corrigir irregularidades e promover melhorias à população e a segurança da cidade.
O acordo foi firmado em junho pelo procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, com a interveniência do município, representado pelo procurador-geral, Miguel Luiz Barros Barreto de Oliveira, e está relacionado a uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra a instituição bancária que tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A ação teve origem em 2006, quando o município firmou, sem licitação, um convênio com o Bradesco para a gestão da folha de pagamento dos servidores. Apesar das perdas financeiras do município, estimadas em R$11 milhões, o acordo trouxe benefícios imediatos com a implementação do radar. A instalação do equipamento, adquirido pelo Bradesco e aprovado pelas partes envolvidas, ficou responsável pela Prefeitura.
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