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sábado, 12 de julho de 2025


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Alvoroço

Mauro Peralta - médico e ex-vereador

Foto: Reprodução
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O presidente Donald Trump anunciou sanções contra o Brasil em resposta às ações do STF, concentradas na figura do ministro Alexandre de Moraes, que hoje acumula as funções de acusar, investigar, julgar e condenar, com uma velocidade que impressiona. Um exemplo simbólico foi o caso da cabeleireira que escreveu “perdeu mané” na estátua da Justiça e acabou condenada a 14 anos de prisão em regime fechado. Se houver alguma proporcionalidade na pena, Bolsonaro, que sequer estava no Brasil no dia 8 de janeiro de 2023, pode se preparar para uma sentença de aproximadamente 48 anos de cadeia.

O paradoxo é que quem parece viver em prisão domiciliar é o próprio ministro. Não frequenta teatro, cinema, restaurante, nem pode tomar um simples café na padaria. A rejeição popular o mantém recluso. Já Lula, apesar de ainda viajar ao exterior, só aparece em público com claque contratada, para não ser vaiado. Se for mesmo incluído na Lei Magnitsky, Alexandre poderá ter seus ativos nos Estados Unidos congelados e será impedido de entrar no país.

Enquanto isso, o governo brasileiro, em vez de fortalecer os laços com os Estados Unidos, prefere usar o Itamaraty e a FAB para bajular aliados da esquerda latino-americana, como Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, condenada e atualmente em prisão domiciliar, e Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, também condenada por corrupção, que foi trazida ao Brasil em avião da Força Aérea pago com o dinheiro dos nossos impostos, para escapar da prisão. Lula chama Trump de fascista, elogia o grupo terrorista Hamas e, em vez de cortar despesas, aumenta impostos para bancar as viagens da dona Janja.

Falando da nossa querida Petrópolis, a semana foi marcada por uma perda sentida. Faleceu meu amigo Paulo Roberto Patuléa, um grande contador que, com competência e dedicação, contribuiu para o aumento da arrecadação da prefeitura. Infelizmente, o prefeito Rubens Bomtempo desperdiçou essa conquista. Em vez de investir com responsabilidade, optou por criar secretarias desnecessárias, alugar mansões e nomear companheiros despreparados. E ainda encontrou tempo para comemorar a vitória de Lula em praça pública, abraçado ao deputado Yuri, do PSOL, partido de extrema-esquerda.

Ao prefeito Hingo Hammes deixo um apelo sincero. Ainda dá tempo. Governe com austeridade. Acabe com as secretarias inúteis. Reduza aluguéis, recupere o INPAS, demita os secretários que não entregam resultados. Com uma redução de apenas 15% no efetivo (comissionados, terceirizados e RPAs) já seria possível economizar cerca de 120 milhões de reais por ano. A cidade precisa de um gestor firme, que não tenha medo de desagradar. Coragem. A solução é simples: trabalho sério, transparência e responsabilidade fiscal. Petrópolis merece.

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