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terça-feira, 24 de setembro de 2024


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Arrecadação dos candidatos a prefeito sobe 7% em 10 dias

Os cinco postulantes receberam R$ 174 mil a mais desde a prestação de contas parcial, dia 13, e passaram de R$ 2,6 milhões de receitas até aqui

Foto:  Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Rômulo Barroso - especial para o Diário

Os cinco candidatos a prefeito aumentaram em R$ 174 mil a receita arrecadada para a campanha eleitoral deste ano. Até a prestação de contas parcial, que foi entregue pelos postulantes ao cargo em 13 de setembro, eles haviam somado R$ 2.473.022,69. Consulta feita pelo Diário nessa segunda-feira (23/09) aos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na plataforma Divulgacand mostram que eles somam agora R$ 2.647.022,69, crescimento de 7% em 10 dias.

A maior parte desse valor é de recursos públicos: R$ 2.534.334,69 (95,75%). O restante vem de doações feitas por pessoas físicas: R$ 112.688,00 (4,25%).

Os gastos contratados já declarados pelos candidatos alcançam R$ 1.462.708,06. Vale lembrar que os candidatos a prefeito podem gastar, cada um deles, até R$ 1.614.709,77 no primeiro turno e R$ 645.883,91 no segundo.
Esses valores são parciais até o momento. A prestação de contas final deve ser entregue de sete de outubro (dia seguinte ao primeiro turno) até cinco de novembro. Para os candidatos a prefeitura que alcançarem o segundo turno, o prazo vai de 28 de outubro (logo após a definição do vencedor) até 16 de novembro.

Detalhamento por candidato a prefeito

Dr. Santoro (Novo) havia declarado receita de R$ 18,5 mil até a prestação parcial, agora tem R$ 63,5 mil para cobrir os gastos de campanha. Desse valor, R$ 18 mil vem de recursos próprios e o restante são doações feitas por três pessoas. Até o momento, o candidato informou que teve apenas R$ 1 mil de gastos contratados e efetivamente já pagos (para impulsionamento de conteúdo em rede social).

Eduardo Blog (Republicanos) não teve alterações em relação às informações fornecidas até a prestação de contas parcial. São R$ 272.522,69 em receitas, sendo que o diretório nacional do partido aportou R$ 240.334,69 e ele recebeu ainda 18 doações, que somam R$ 32.188,00. Ele não havia divulgado gastos até o último dia 13, mas agora informa que já possui R$ 114.398,00 em despesas contratadas, em despesas com pessoal, baixa de estimáveis, serviços contábeis, impulsionamento de conteúdos, publicidade por materiais impressos, locação/cessão de bens móveis, imóveis e de veículos e serviços advocatícios. Desse valor, R$ 17.200,00 já foi pago.
Hingo Hammes (PP) tinha receita de R$ 826 mil até de 13 de setembro e saltou para R$ 1.306.000,00. A maior parte vem de recursos partidários: R$ 800 mil foram enviados pela direção nacional do PP, R$ 300 mil foram aportados pelo diretório nacional do PL e R$ 200 mil pelo diretório municipal do PRD. O restante são fruto de doações feitas por três pessoas. Até o momento, as despesas contratadas somam R$ 723.449,30. São gastos com com serviços prestados por terceiros, publicidade por materiais impressos e por adesivos, despesa com impulsionamento de conteúdo, impostos, baixa de estimáveis e encargos financeiros. Segundo o TSE, R$ 586.796,40 já foi efetivamente pago.

Rubens Bomtempo (PSB) manteve até aqui a mesma receita informada na prestação de contas parcial. São R$ 356 mil, a maior parte vinda da executiva nacional do partido (R$ 350 mil) e o restante de uma doação (R$ 6 mil). Os gastos de campanha contratados alcançam R$ 122.562,76. São despesas com serviços prestados por terceiros, publicidade por materiais impressos, impulsionamento de conteúdos, produção de jingles, locação/cessão de bens imóveis, serviços contábeis, publicidade por jornais e revistas, materiais de expediente e encargos financeiros. A campanha já efetuou o pagamento de R$ 121.185,25.

Yuri (Psol), que havia declarado receita de R$ 1 milhão até a prestação de contas parcial, vindo do diretório nacional do partido, recebeu mais uma doação de R$ 5 mil feita por uma pessoa. O candidato fez doação de R$ 52,5 mil a candidatos a vereador do partido e contratou despesas de R$ 448.798,00, com pessoal, impulsionamento de conteúdos, locação/cessão de bens imóveis, serviços prestados por terceiros, publicidade por adesivo, por materiais impressos e por carros de som, serviços advocatícios, despesas com transporte e encargos financeiros.

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