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Banco de Leite Humano precisa de mais doações

Nos dois primeiros meses do ano, foram captados 38,8 litros no Sehac

Foto: Fernando Frazão - Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão - Agência Brasil

Larissa Martins

A amamentação é a forma mais eficaz de proteger os bebês contra a mortalidade infantil, reduzindo em até 13% os óbitos de crianças menores de cinco anos, além de diminuir a incidência de diarreias e infecções, segundo o Ministério da Saúde. Em Petrópolis, o Banco de Leite Humano do Hospital Alcides Carneiro (Sehac) desempenha um papel fundamental ao garantir alimento adequado para recém-nascidos que necessitam desse suporte.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nos primeiros dois meses de 2024, foram captados 363,1 litros de leite humano. No mesmo período de 2025, esse volume foi de 38,8 litros, o que reforça a necessidade contínua de doações.

Toda mulher que deseja doar o excedente do seu leite deve estar em fase de lactação, amamentando o seu bebê, ser saudável e não fazer uso de medicamentos que interfiram na amamentação. Além disso, mulheres que precisem suspender temporariamente a amamentação direta no seio, devido à condição clínica do recém-nascido, também podem doar ao Banco de Leite Humano durante esse período.

Para se tornar doadora, basta entrar em contato com o Banco de Leite Humano do Hospital Alcides Carneiro pelo telefone (24) 2236-6634 ou pelo WhatsApp (24) 98143-9904.

Amamenta Petrópolis

Em Petrópolis, o Programa Amamenta Petrópolis assegura às mães de bebês matriculados nos Centros de Educação Infantil (CEIs) o direito de continuar a amamentação, seja presencialmente ou por meio do leite materno ordenhado.

A iniciativa teve início nos CEIs Anna Nardi e Boa Vista e, atualmente, está ativa em sete unidades do município: CEI Jorge Rolando da Silva, CEI Anna Maria Nardi, CEI Boa Vista, CEI Casa da Solidariedade Nossa Senhora Aparecida, CEI São João Batista, CEI Therezinha de Jesus Lima e CEI Adriana Constâncio Trindade.

O programa reforça a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementado até os dois anos ou mais, alinhando-se às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS).

Para garantir a logística da amamentação nos CEIs, as famílias recebem um kit contendo bolsa térmica, potes de vidro e placas de gelo para a coleta e armazenamento do leite materno, além de orientações sobre os procedimentos necessários para garantir a qualidade e segurança do alimento.

A enfermeira e idealizadora do Amamenta Petrópolis, Patricia Alexandre Santos, destaca o impacto positivo do programa para a saúde das crianças e a autonomia das mães.

"O Amamenta Petrópolis é uma estratégia que permite que as mães não precisem escolher entre retornar ao trabalho ou continuar amamentando. Ao oferecer suporte, estrutura e informação, o programa possibilita que as crianças continuem recebendo o melhor alimento, respeitando a rotina de cada família", afirma.

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