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domingo, 21 de abril de 2024


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Brasil no vermelho

Mauro Peralta é médico e está vereador

Mauro Peralta / Divulgação
Mauro Peralta / Divulgação

As últimas pesquisas de opinião pública revelaram uma queda na popularidade do presidente descondenado. Desesperados com a evidente perda de prestígio, a esquerda, que nos desgoverna, aumentou imediatamente a temporada de medidas populistas para tentar frear a derrocada. Esquecidos de que devemos aprender com os nossos erros, voltam a cometer os mesmos equívocos que cometeram no governo da dona Dilma, como a manipulação artificial dos preços da energia elétrica e dos derivados do petróleo, que no final só contribuiu para promover distorções econômicas, aumentar a inflação, o desemprego e a pobreza, desencadeando uma crise no país em momento de prosperidade econômica mundial. Lula manipula o preço dos combustíveis, que já apresentam uma defasagem de 19% em relação aos preços internacionais. A Petrobras foi destruída nos governos petistas, pagou uma multa milionária aos acionistas americanos, voltou a dar lucro no governo Temer, entregou lucro recorde no governo Bolsonaro, e agora tem seu lucro desacelerando cada vez mais, voltando a correr risco de prejuízo em um futuro próximo. Retrocedemos 10 anos.

O déficit nominal do Brasil, que estava sendo reduzido ao final da pandemia no governo Bolsonaro, agora voltou a superar 1 trilhão de reais. Tudo isso no interesse de adiar o inadiável e agradar cabos eleitorais da esquerda no ano da eleição municipal. O Partido dos Trabalhadores, que vem perdendo muitas prefeituras a cada eleição desde 2016, tem muito interesse em não perder mais cargos executivos municipais pela terceira eleição consecutiva. Como todo esquerdista, Lula está gastando nosso dinheiro sem se importar com o déficit público e com a inevitável inflação que pune especialmente os mais pobres. Em 2024, ano em que comemoramos os 30 anos do Plano Real, lançado em 1994 durante o governo de Itamar Franco, que controlou a hiperinflação apesar do PT ter votado contra, o governo atual voltou a gastar mais do que arrecada, criando vários novos ministérios e secretarias, e ressuscitando projetos que não deram certo como o FIES e o PAC.

Segundo os dados do próprio Banco Central, o investimento estrangeiro caiu 17% apenas em 2023, ano em que Lula assumiu. A taxação de grandes fortunas é outra ideia do atraso que o ministro da economia de Lula, Fernando Haddad, vem defendendo, que fará com que os milionários retirem todos os seus investimentos do Brasil, diminuindo ainda mais a receita do país e aumentando o desemprego. O Brasil está no limite da Curva de Laffer, que demonstra que quando a carga tributária excede determinado ponto, o governo passa a arrecadar menos devido à fuga de capital e à sonegação. Infelizmente o ministro Haddad só estudou 2 meses de economia e colou para passar na prova da ANPEC, como ele mesmo afirmou.

A gastança não para. Só no Comperj em Itaguaí foram torrados 14 bilhoes de reais. A refinaria Abreu Loureiro que teria a parceria do ditador Maduro, consumiu outros 10 bilhões, sem recebermos sequer um real da Venezuela. Tentaram reverter o importante Marco do Saneamento, que está possibilitando o acesso a saneamento básico a milhões de pessoas. Retiraram os Correios da lista de privatizações, empresa estatal que está dando prejuízo e estamos sendo obrigados a sustentar através de impostos. Mudaram a legislação para que o Sr. Aloizio Mercadante pudesse ser eleito presidente do BNDES e conseguiram lugares no conselho de administração da Metalúrgica Tupy para os ministros Carlos Lupi e Anielle Franco. Também tentaram modificar o conselho de administração da Vale, uma empresa privada. A mamata voltou.

A desigualdade social, que eles dizem combater, só aumenta, pois os ricos retiram cada vez mais dinheiro do país e os pobres pagam impostos cada vez mais altos para sustentar a máquina parasitária estatal. Estado paquidérmico, opressor e ineficaz, apenas com boquinhas para os apaniguados da elite que nos governa. Estado ineficaz para a população apenas, pois para os amigos do rei está tudo funcionando perfeitamente. O povo não interessa. O que interessa é a propaganda, pois para o nosso povo basta um pouco de pão e circo e muita mentira. Querem regular as redes sociais e as mídias independentes, pois a mídia tradicional já está regulada. Só nos resta sonhar com mudança, pois nossos sonhos ainda não foram taxados.

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