Mauro Peralta - médico e ex-vereador
A burocracia excessiva, característica de todo governo esquerdista, continua sendo um obstáculo ao desenvolvimento do Brasil. Na última semana, cinco funcionários do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) foram deslocados para Brasília com a tarefa de soltar cinco cágados em uma cascata artificial construída com o dinheiro dos nossos impostos na Granja do Torto, residência oficial do presidente. Enquanto isso, o Amapá, o estado mais pobre da Região Norte, continua a sofrer com a falta de infraestrutura e precisa aguardar há mais de uma década pela licença para a prospecção de petróleo na região da foz do Amazonas. O pedido feito em 2013 segue sem resposta, prejudicando não só a economia do estado, mas também a de todo o país.
Enquanto o Brasil permanece estagnado, a Guiana, que faz fronteira com o Amapá, já conseguiu multiplicar por seis o seu PIB, enriquecendo empresas internacionais simultaneamente, especialmente as britânicas, que exploram suas reservas de petróleo. A população local experimentou uma melhoria significativa na qualidade de vida. O barril de petróleo, que custava entre 1 e 2 dólares de 1930 a 1970, hoje é negociado a 75 dólares.
É sabido que a evolução dos motores a combustão e o crescimento de fontes de energia renováveis reduzirão a demanda por petróleo em breve. Essa transição está em curso, e o Brasil precisa aproveitar a janela de oportunidade antes que o "ouro negro" deixe de ser visto como uma fonte de riqueza para ser considerado uma simples fonte de poluição. Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retira o país do Acordo de Paris e defende a exploração de petróleo e gás natural, nosso presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, parece mais interessado em pautas meramente ideológicas, deixando o Brasil cada vez mais para trás.
Em declarações recentes, Aldo Rebelo, ex-ministro e ex-deputado do Partido Comunista do Brasil, afirmou que o atual presidente do IBAMA, nomeado por Lula, talvez nem saiba onde fica o Amapá. O Brasil precisa abandonar velhas pautas ideológicas e encarar a realidade. Enquanto a Inglaterra e a França furam cada vez mais poços nas fronteiras do Brasil, Guiana e Suriname, o Brasil continua parado, mostrando que o Acordo de Paris é só para nós subdesenvolvidos.
O Brasil enfrenta também os maiores índices históricos de desmatamento na Amazônia, incêndios devastadores no Pantanal e uma política pública que favorece “artistas” milionários com a Lei Rouanet. A inflação continua a corroer o poder de compra das famílias, a pobreza continua aumentando e a saúde e a educação públicas estão em colapso há décadas. A maioria da população vive sem acesso à segurança de qualidade, enquanto os governantes se protegem em suas fortalezas.
É urgente que deixemos de proteger criminosos e bandidos. Na última semana, testemunhamos o assassinato de um ciclista em plena luz do dia em São Paulo, e a Linha Vermelha e a Avenida Brasil foram fechadas devido a tiroteios entre facções criminosas. A insegurança é uma realidade constante nas ruas, enquanto apenas os dirigentes parecem ter segurança de fato. A hora de debater a redução da maioridade penal e o fim das mordomias dos criminosos é agora.
Chega de demagogia. Chega de vantagens para aqueles que cometem crimes. Queremos direitos humanos para as vítimas, que somos nós, os cidadãos que sustentam este país. O Brasil precisa de justiça, não de protecionismo para criminosos. Já passou da hora de abandonarmos as pautas esquerdistas e darmos prioridade ao que realmente importa para o futuro da nação.
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