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Cacá Diegues é homenageado no Festival de Cannes com documentário inédito

A obra celebra a vida e a carreira do diretor e terá seu lançamento mundial na prestigiada seleção Cannes Classics

Foto: Divulgação
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Na quarta-feira (7), foi anunciada a presença do documentário Para Vigo Me Voy!, na programação do Festival de Cannes 2025. A obra celebra a vida e a carreira de Cacá Diegues, um dos maiores nomes do cinema brasileiro, terá seu lançamento mundial na prestigiada seleção Cannes Classics e concorrerá ao Olho de Ouro de Melhor Documentário. O evento será realizado entre os dias 13 e 24 de maio, na França.

Dirigido por Lírio Ferreira e Karen Harley, o documentário é uma homenagem à trajetória de Diegues, que marcou profundamente a história do cinema brasileiro e teve uma relação duradoura com o festival francês.

Para a secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, Joelma Gonzaga, a exibição do filme em Cannes é um reconhecimento internacional à importância de seu legado. “Cacá é um dos maiores cronistas audiovisuais da alma brasileira. Exibir este documentário em Cannes é afirmar que o cinema do Brasil continua pulsando, provocando, emocionando. Celebrar sua obra é também renovar o compromisso do país com um audiovisual plural, autoral e com projeção internacional".

O documentário

Produzido por Diogo Dahl, da Coqueirão Pictures, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews, Raccord, Sinédoque e Dualto Produções, Para Vigo Me Voy! é uma jornada cinematográfica pela vida e pela obra de Carlos Diegues. O filme destaca a maneira como o cineasta traduziu, em sua filmografia, as transformações sociais, culturais e políticas do Brasil nas últimas seis décadas.

Com distribuição nos cinemas pela Gullane+, o documentário é construído a partir de entrevistas inéditas, imagens de bastidores e um vasto material de arquivo, revelando tanto a dimensão pública quanto os aspectos mais íntimos do diretor.

Legado

Cacá Diegues iniciou sua carreira no início dos anos 1960, como um dos fundadores do Cinema Novo, e dirigiu clássicos como Ganga Zumba, Xica da Silva, Bye Bye Brasil e O Maior Amor do Mundo. Seu último longa, Deus Ainda É Brasileiro, sequência do sucesso de 2003. Foi finalizado, mas permanece inédito.

Falecido em fevereiro deste ano, o cineasta teve uma carreira profundamente entrelaçada ao Festival de Cannes. Esteve no evento com oito dos seus 17 longas-metragens, participando da mostra competitiva com Bye Bye Brasil (1980), Quilombo (1984) e Um Trem para as Estrelas (1987). Também integrou a Quinzena dos Realizadores, a Semana da Crítica, foi jurado da competição principal em 1981 e participou de sessões fora de competição.

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