Acidente vascular cerebral é a segunda maior causa de morte no mundo e afeta mais de 12 milhões de pessoas por ano
O acidente vascular cerebral (AVC) segue como uma das maiores ameaças à saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 12 milhões de pessoas sofrem um AVC todos os anos, e cerca de 6,5 milhões morrem em decorrência da doença. No Brasil, o quadro também preocupa: o AVC continua entre as principais causas de morte e incapacidade permanente, com impacto direto na qualidade de vida da população e nos sistemas de saúde.
É nesse contexto que o cardiologista Dr. Tayene Quintella, referência em arritmias cardíacas na Região Serrana e Baixada Fluminense, com atuação em Petrópolis, Teresópolis e também na capital do Estado do Rio de Janeiro, participa nesta semana do programa internacional WATCHMAN FLX Pro Experts Live Experience, realizado em Porto Rico. O treinamento, promovido pela Boston Scientific, reúne médicos de diferentes países, entre eles quatro brasileiros e um representante de Curaçao, em uma semana de imersão prática sobre a técnica de oclusão do apêndice atrial esquerdo, utilizada na prevenção de AVCs de origem cardíaca embólica em pacientes com fibrilação atrial.
“O procedimento de oclusão do apêndice atrial esquerdo é indicado para pacientes com fibrilação atrial que têm risco elevado de AVC e não podem usar anticoagulantes. É uma alternativa eficaz e segura, que vem transformando o manejo desses casos”, explica o Dr. Tayene Quintella, que já realizou diversos procedimentos do tipo em Petrópolis e no Rio de Janeiro.
A fibrilação atrial, arritmia sustentada mais prevalente no planeta, aumenta consideravelmente o risco de AVC, pois favorece a formação de coágulos que podem migrar do coração para o cérebro. O dispositivo WATCHMAN FLX Pro atua justamente para bloquear essa passagem, reduzindo significativamente o risco de novos episódios e melhorando o prognóstico dos pacientes.
A especialista de produto Rafaella Cortez, da Boston Scientific Brasil, acompanhou o treinamento, que também contou com outros profissionais latino-americanos.
Para o Dr. Tayene, a experiência internacional representa uma oportunidade de fortalecer o trabalho que já vem sendo desenvolvido na região. “Esses momentos de troca permitem que a gente traga novas soluções e perspectivas para o tratamento dos nossos pacientes, com base no que há de mais moderno no mundo”, afirma.
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