Mulheres representam 92,9% das vítimas
Mariana Machado especial para o Diário
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), os casos de assédio sexual na cidade tiveram um salto significativo de 2022 para 2023, pulando de 3 para 14 casos, o que representa um aumento de 367% .
Das vítimas de 2023, 13 eram mulheres, e uma era homem. Sobre a relação da vítima com o criminoso, 50% (7) não o conhecia, 35,7% (5) estão sem informação, e 14,3% (2) dos casos ocorreram no trabalho. Ainda segundo os dados fornecidos pelo ISP, os casos de 2019 até 2022 somam 12 casos, menos que o ano de 2023 sozinho.
Porém, esses dados não representam que estes são os únicos casos, uma vez que ainda há vítimas de assédio sexual que não denunciam o ocorrido à polícia.
O que é assédio sexual?
No site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o assédio sexual é definido por toda conduta indesejada de caráter sexual que restrinja a liberdade sexual da vítima. Nesse sentido, pode ser manifestada fisicamente, por palavras, gestos ou outros meios, propostas ou impostas a pessoas contra sua vontade, causando-lhe constrangimento e violando a sua liberdade sexual.
Alguns exemplos de assédio sexual são: Insinuações, explícitas ou veladas, de caráter sexual; Gestos ou palavras, escritas ou faladas, de duplo sentido, que constranjam sexualmente outra pessoa; Conversas indesejadas, impertinentes e ofensivas de conteúdo sexual; entre outros.
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