Valor médio subiu ara R$744,10, aumento de 3,1% em relação ao mês anterior.
Emanuelle Loli - estagiária
Em outubro, o valor da cesta básica em Petrópolis é de R$744,10. Lado a lado com o mês passado, percebe-se uma redução de (3,1%). Em valores, representa um acréscimo de R$22,35. Além disso, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês passado, o preço da cesta básica diminuiu em 22 capitais.
A pesquisa mensal realizada pelo Diário utiliza como base a metodologia do Dieese. O levantamento foi feito nesta segunda-feira (13) em três supermercados petropolitanos, a fim de ilustrar o cenário municipal. São eles: Extra, Multimix e Dib.
Entre os 14 produtos que compõem a cesta básica, na comparação com o os três supermercados, o Extra apresenta mais produtos com menor preço, são eles: o açúcar (R$3,99); arroz Tio João (R$6,99); Café Pilão (R$34,99); feijão Máximo (R$5,29); margarina Qualy (R$9,56); Óleo Liza (R$8,29); e o pão francês (R$18,48);
Vale ressaltar que mesmo o café tendo uma leve queda no valor, ele é um dos itens mais caros da cesta básica que foi aumentando ao longo dos meses de 2025. Janeiro começou com o produto apresentando um valor de R$26,90 em alguns supermercados. Hoje, podemos encontrar o mesmo produto em mais de R$40,00, a depender do supermercado.
Vale ressaltar que alguns produtos estavam com promoção no dia da pesquisa.
Valores na capital
Em setembro de 2025, o preço da cesta básica do Rio de Janeiro apresentou queda de 0,26% em relação a agosto de 2025. Seu custo foi de R$ 799,22, a quarta cesta básica mais cara dentre as capitais pesquisadas. Em comparação com setembro de 2024, a cesta acumula elevação de 5,54%. Na variação acumulada ao longo do ano, a cesta apresenta alta de 2,49%.
Entre agosto de 2025 e setembro de 2025, oito dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição nos preços médios: a batata (-11,75%), o tomate (-8,73%), o café em pó (-2,92%), o feijão preto (-2,26%), o arroz agulhinha (-1,69%), a manteiga (-1,52%), o açúcar refinado (-0,66%) e o leite integral (-0,41%). Os outros cinco produtos apresentaram elevação de preço: a banana (6,52%), o óleo de soja (6,11%), a farinha de trigo (1,59%), o pão francês (1,24%) e a carne bovina de primeira (1,04%).
Cesta x salário mínimo
Em setembro de 2025, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica nas 27 capitais foi de 99 horas e 53 minutos, menor do que o registrado em agosto, quando ficou em 101 horas e 31 minutos. Já em setembro de 2024, considerando as 17 capitais com série histórica completa, a jornada média foi de 102 horas e 20 minutos.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verificou-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, nas 27 capitais pesquisadas em setembro de 2025, 49,09% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos e, em agosto, 49,89% da renda líquida. Em setembro de 2024, considerando as 17 capitais com série histórica completa, o percentual médio ficou em 50,29%.
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