Emanuelle Loli - estagiária
O valor da cesta básica em Petrópolis atingiu R$757,96 em maio, o maior registrado desde o início do ano, quando foram retomadas as pesquisas mensais do jornal. Em comparação com janeiro, quando o custo era de R$642,83, o aumento foi de R$115,13, o que representa uma alta de aproximadamente 17,9%.
Alguns produtos da cesta vêm registrando sucessivos aumentos, batendo recordes de preço mês após mês. Entre os itens com valores mais elevados, é possível encontrar o acém por R$37,90 no Extra; o café por R$37,99 na DIB; o quilo do pão francês por R$16,48 no Extra; e otomate também no Extra, por R$10,90.
No comparativo entre abril e maio, seis dos 14 produtos que compõem a cesta apresentaram alta: acém (18,24%), manteiga (11,30%.), feijão (9,69%) farinha de trigo( 3,18%), café (2,41%) e açúcar (0,77%.). Houve baixa de preço em quatro deles: banana ( 8,14%), arroz(5,8%), tomate ( 5,69%), batata (2,18%) e óleo ( 1,82%). Os outros produtos como o fubá, leite e pão francês não tiveram alteração na média de preço.
O levantamento tem como base o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Valores na capital
No Rio de Janeiro, o valor da cesta básica em abril chegou a R$849,70, a terceira cesta básica mais cara dentre as capitais pesquisadas pelo Dieese. Entre março de 2025 e abril de 2025, nove dos 13 produtos que compõem a cesta
básica tiveram aumento nos preços médios: a batata (29,74%), o café em pó (7,53%), a farinha de trigo (5,15%), o tomate (3,12%), o leite integral (1,83%), a manteiga (1,66%), o açúcar refinado (1,31%), o pão francês (0,26%) e a carne bovina de primeira (0,20%).
Os outros quatro produtos apresentaram queda de preço: o arroz agulhinha (-4,88%), o óleo de soja (-3,17%), o feijão preto (-2,85%) e a banana (-2,41%). Em abril de 2025, o trabalhador do Rio de Janeiro remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 123 horas e 08 minutos para adquirir a cesta básica. Em março de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 121 horas e 05 minutos. Em abril de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 124 horas e 50 minutos.
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