Atividade máxima deve ser entre a noite de 12 de agosto e a manhã de 13 de agosto
Mariana Machado estagiária
A chuva de meteoros Perseidas, evento astronômico muito esperado no Hemisfério Norte, também poderá ser visto do Brasil, e atingirá sua máxima atividade entre a noite dos dias 11 e 13 de agosto. Na Região Note a visualização será melhor, mas poderá ser visto nas demais regiões, de forma um pouco mais fraca.
O coordenador-geral do Projeto EXOSS (organização colaborativa citizen science (ciência cidadã), sem fins lucrativos) e astrônomo, Marcelo de Cicco, afirma que a melhor visualização será entre a noite do dia 12, e a manhã do dia 13, mas que a Lua iluminada atrapalhará durante o pico. Ao todo, a duração da chuva se dá desde 14 de julho a 1º de setembro.
Ele explica que observadores do Hemisfério Norte poderão ver até 100 meteoros por hora, mas a observação do Hemisfério Sul será mais limitada.
Além disso, os entusiastas da astronomia podem ter a visualização prejudicada, pois a Lua estará em fase minguante, com 84% da iluminação total, o que pode ofuscar mais de três quartos dos meteoros visíveis a olho nu.
Em Petrópolis, o astrônomo recomenda que os observadores se dirijam para regiões longe das luzes da cidade, e afirma que, dependendo das condições de visibilidade, será possível a observação a olho nu.
A chuva é resultado da passagem da Terra através dos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle, que passou perto da Terra pela última vez em 1992, quando era muito fraco para ser visto a olho nu, mas se espera que na próxima passagem, prevista para 2126, ele possa ser mais visível.
O que é um meteoro?
Segundo explica o astrônomo, uma chuva de meteoros acontece quando a Terra atravessa regiões do espaço com detritos deixados por cometas ou asteroides. Esses fragmentos, ao entrarem na atmosfera terrestre em alta velocidade, se aquecem devido à ablação (impacto) com nossa atmosfera e se iluminam, criando riscos luminosos no céu conhecidos como meteoros ou “estrelas cadentes”.
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