COLUNISTA
Uma medida elementar na luta para diminuir a violência urbana no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, passa por medida elementar que seria levar para as prisões os condenados que são moradores de rua ou que vivem nas comunidades. Os modernos meios de identificação facial facilitam muito o trabalho.
Infelizmente não existe no curto prazo outra solução que não a do aumento da nossa capacidade carcerária, com novos presídios, preferencialmente longe dos centros urbanos e com bloqueio de celulares.
O discurso das esquerdas tem sido a de que bloquear sinais de celulares prejudica os funcionários dos presídios. Uma imensa hipocrisia, pois os estabelecimentos penais possuem centrais de telefone fixo, com ramais que facilitam alcançar os funcionários.
A prisão ainda é a melhor e mais natural forma de se inibir a prática criminosa. A impunidade, como a existente, estimula. Abrir vagas no sistema poderia ser através da liberdade condicional, com o recolhimento entre às 19 e 7 horas daqueles apenados por infrações sem violência, e o rigor na aplicação de penalidades nos que transgredirem as normas estabelecidas. Tem sido comum nas famosas “saidinhas” ocorrências criminosas envolvendo beneficiados com a medida. Ou absurdos como conceder o benefício nos dias dos pais e das mães a condenados pelo assassinato dos pais. O terço dos que não regressam, quando recolhidos, devem perder o direito ao benefício.
A demagogia equivocada no Brasil gerou absurdos na proteção dos marginais e na intimidação dos policiais, que é outra maneira de avanços na violência urbana.
Entre os absurdos desta nova esquerda, está acusar de preconceituosa a ação policial, quando não pode existir a imunidade por raça, opção sexual, classe social. Todos são iguais e a ação policial deve ser dirigida segundo dados oficiais sobre registros de eventos criminosos. Nos transportes públicos, deveria ser obrigatório o uso de camisa, como sempre foi. Assim como o controle sobre motos para verificação de porte de armas, mais de um celular, droga, cordões e relógios, alvos mais comuns da ação criminosa na orla da zona sul e Centro da cidade. As comunidades estão cheias de motos roubadas de trabalhadores. É preciso fiscalizar identificando o condutor com a documentação da motocicleta. A prioridade à zona turística não é privilégio, é preservação do emprego e das atividades econômicas na região. Na periferia, urge ordem nos trens e nos coletivos. Nos finais de semana, tem sido comum passageiros viajarem no teto dos ônibus, sempre descamisados, na Zona Sul.
Policiais são mortos, inclusive quando identificados fora do serviço, e não despertam protestos dos setores de esquerda, na política e nas mídias. Mas um condenado, foragido, autor de crimes de sangue, se morre no confronto, logo se procura culpar o agente policial. Não parece correto. Policial erra por vezes, bandido erra sempre.
O clima de violência, acrescido da impunidade, vem provocando distorções desagradáveis e incompatíveis com uma sociedade civilizada.
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