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Aristóteles Drummond

COLUNISTA

Aristóteles Drummond

VALORIZAÇÃO DOS CLUBES E A ELEIÇÃO DE JOÃO PAULO


Aristóteles Drummond

Com o advento da República, uma das poucas coisas muito positivas no Brasil, no século passado, foi a entrada do esporte na pauta nacional. O futebol começou em Bangu, no Rio de Janeiro, com os engenheiros e técnicos ingleses que vieram instalar a notável fábrica Bangu, têxtil de referência nacional e internacional por décadas. Para formar dois times, começaram a ensinar o esporte a alguns operários e logo o futebol foi crescendo a partir da então capital do Brasil. Nos anos 20, o time de futebol do Fluminense era composto por dez médicos. E no Flamengo e Botafogo, não era diferente, com a presença de membros das famílias tradicionais. Foi o Vasco e não o Flamengo, como se pode supor, que incluiu os primeiros negros em seu time.

E outros esportes começaram a ser praticados, como natação, esgrima, water polo, remo, basquete e volley, os chamados esportes olímpicos.

Na direção dos clubes, estavam personalidades da vida social da cidade, como Vavau Aranha e Gilberto Cardoso, Márcio Braga no Flamengo, os três irmãos Guinle Carlos, Guilherme e Arnaldo no Fluminense, e Flávio Ramos no Botafogo. Um dos presidentes, do Botafogo, por exemplo, foi Augusto Frederico Schmidt, o poeta, empresário, editor notável. O Vasco não fica atrás, pois teve Jorge Bhering de Mattos, Cyro Aranha, militantes como os da família Osório Antônio Carlos foi diretor de futebol nos anos 50, e Cabeto, que foi vice de Jorge Salgado e Olavo Monteiro de Carvalho, entre outras famílias ilustres.

Agora tem havido a volta destas personalidades com história e tradição, como o presidente anterior do Vasco, Jorge Salgado. O Fluminense teve como presidente de honra o Duque de Windsor e como vice seu irmão e depois Rei da Inglaterra, George, pai da Rainha Elizabeth e avô do atual rei, em visita a sede em 1931.

Enfim, os clubes voltam a receber a atenção de idealistas e dedicados amantes do esporte, sendo o mais recente fato relevante a eleição, para presidente do Botafogo, de João Paulo de Magalhães Lins, um competente dirigente esportivo, que certamente vai levar o clube a brilhar no remo, natação, basquete e volley e outros, área que ficou com o clube, e estimular o convívio entre os sócios aproveitando suas sedes. João Paulo tem as melhores relações com o empresário americano John Textor, que assumiu a operação do futebol com os excelentes resultados conhecidos. João Paulo é filho do banqueiro José Luiz de Magalhaes Lins, que foi um patrono dos jogadores e que pagou de seu bolso a pensão que Garrincha devia e que o levaria à prisão. Tem história em General Severiano que vem de longe e vai longe.


Nasce uma estrela na estrela solitária gloriosa.

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