Edição: sábado, 09 de agosto de 2025

Aristóteles Drummond

COLUNISTA

Aristóteles Drummond

REAGIR ENQUANTO É TEMPO


Aristóteles Drummond



A polarização no debate político no Brasil chegou a uma situação inaceitável pela sociedade. Urge uma reação para estancar embates que ferem todas as normas da civilidade.

No caso dos dois equivocados líderes políticos, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual, Lula da Silva, parece que ambos merecem restrições de setores da opinião pública. Mas um não é genocida, nem o outro chefe de uma quadrilha.

Claro que Bolsonaro foi infeliz no trato da pandemia, chegando ao ridículo de receitar remédios sem comprovação de eficiência, duvidar das vacinas, combater o isolamento e o uso de máscaras. Um equívoco atrás do outro. Mas o fez por ignorância e não má-fé. Por outro lado, seu governo fez uma das mais eficientes campanhas de vacinação, que era uma aspiração nacional.

Lula formou um ministério de baixa qualidade, com poucos nomes conhecidos e respeitados, como Fernando Haddad e Geraldo Alckmin. A orientação ideológica na economia, devolvendo prejuízos às estatais, cancelando privatizações e gastando demais nos chamados projetos sociais na verdade, eleitoreiros , tem provocado aumento da inflação, baixo investimento, alta de impostos, queda na produtividade. Mas o tom das críticas tem sido pessoal e sem respeito à família do presidente. Criticar e cobrar é umacoisa; insultar, desrespeitar é outra.

O país está se tornando ingovernável. E caso a disputa do próximo ano se dê entre os dois políticos, ganhe quem ganhar, o país vai prorrogar essa situação que beira a anarquia, com reflexos na qualidade de vida da população mais pobre.

Como sempre ocorre, os ricos se protegem e são milhares aqueles que estão deixando o Brasil, levando recursos financeiros, os jovens e os talentos aqui desenvolvidos. No mais, a questão da segurança pública frustra o desejo de estrangeiros trabalharem conosco. O país derrete e se torna cada vez mais injusto. A desigualdade fica patente quando se compara vencimentos de servidores públicos no Brasil com os de nações ricas e socialmente mais justas.

Além de posições na política internacional, que estão nos isolando do mundo e já provocaram reação americana a tantas provocações, estamos perdendo a simpatia com que o nosso povo sempre foi distinguido no mundo.

A sociedade que discorda deste quadro, independente de ideologia, partidos políticos e religiões, deve se unir e buscar uma nova realidade.

Enquanto é tempo!

Edição: sábado, 09 de agosto de 2025

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