COLUNISTA
São várias as formas de celebrar a data em família, com muita gente ao redor da mesa; com amigos, entre trocas de presentes e memórias; na igreja, entregue à fé; sozinho, acompanhado ... Mas só celebra realmente o Natal aquele que, a sós, a dois ou entre muitos, consegue não se esquecer de agradecer, aquele capaz de buscar a paz dentro de si, o que comunga com o nascimento de um ser único, universal, que se traduz na mais pura vibração de amor.
Seja qual for a religião ou a falta dela o que importa é crer em um bem maior. Para os cristãos, sabemos, é celebrado o nascimento daquele que é símbolo indiscutível de amor incondicional ao próximo. Se esse amor ainda está distante da maioria de nós, que busquemos, ao menos, o amor que nos é possível. Que consigamos ver o outro com os mesmos olhos com os quais nos vemos e nos importar com ele não apenas no mês de dezembro, mas, durante todo o ano. Que nos seja dada a oportunidade de sermos úteis a alguém - trata-se de um presente e tanto se nos entregamos de corpo e alma. Que ao nos deitarmos a cada noite possamos fazer uma lista do bem e do mal que fizemos nas últimas 24 horas, como nos ensinou Santo Agostinho e que o bem tenha mais peso na balança de cada dia. Que muito além do preparo do peru e da rabanada, possamos investir nosso tempo no preparo de nós mesmos para sermos, a cada dia, pessoas melhores.
Que nesse Natal a generosidade divina invada nossas vidas e nossos lares e nos permita viver o próximo ano com plenitude, saúde e alegria e que nosso melhor presente seja sabermos desfrutar da vida o que ela tem a nos oferecer. Nem mais. Nem menos.
Feliz Natal!
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