COLUNISTA
Já foi dito que ser mãe é padecer no paraíso, é ser professora, enfermeira, cozinheira, motorista, psicóloga, conselheira e muito mais. Já foi dito que ser mãe é ter o coração fora do corpo... Muitas abdicaram suas vidas profissionais por conta dos filhos enquanto outras se culparão eternamente imaginando não terem dado atenção suficiente a eles justamente por conta do trabalho. Isto sem falar nas quantas vezes acordaram no meio da noite para alimentar, trocar fraldas e confortar seus bebês, mesmo quando a exaustão parecia insuperável. Ser mãe é ser para sempre amor e filhos, aos olhos das mães, serão para sempre crianças.
Eu não sou mãe, no sentido formal da palavra, por opção, mas, tornei-me mãe tardia de uma filha de quatro patas com quem aprendi o real significado de amor incondicional, o real significado de perdão e com quem também aprendi um novo sentido de responsabilidade, este em relação a outro ser dependente de nós.
Com meus alunos, igualmente, fui um pouco mãe, ensinando, cuidando, aprendendo, trocando conhecimento, expectativas, experiências e bem querer.
Com minha mãe, todavia, entendi que é possível ser forte, frágil e resiliente ao mesmo tempo; apaixonada, inteira e inteiramente única. Com ela, aprendi o significado de transcender, já que amor de mãe é assim... ultrapassa a barreira do inteligível, por isso, não há melhor abraço, melhor colo, melhor conforto do que o das mães. Agradeço, portanto, a oportunidade de compartilhar com ela minha vida, tantas trocas, todas as vivências, tanto bem querer.
Desejo a cada mãe de filhos paridos, de filhos escolhidos, de filhos de 4 patas, que sejam plenas em seu amar e que sejam para sempre elos de amor entre os seus. Que recebam de volta toda a energia benfazeja de quem só deseja tê-las consigo para todo o sempre.
Felizes dias!
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