COLUNISTA
Circulam nas redes sociais postagens sobre as relações da Prefeitura com a empresa de ônibus Petro Ita e as razões da crise no sistema de transporte coletivo que têm tudo para virar munição contra o governo municipal e, consequentemente, contra a candidatura Bomtempo. Aliás, a crise já estava instalada quando Bomtempo confraternizava com a empresa.
As postagens mostram que a empresa relatou problemas existentes às autoridades e que nada mudou. Mostram também fotos do prefeito Rubens Bomtempo visitando a Petro Ita, no Dia do Rodoviário, há um ano, em clima festivo. Isso ocorreu cinco meses depois do incêndio que destruiu quase 100 coletivos na garagem da Petro Ita. E uma consulta aos jornais da época comprova que havia tantos ônibus quebrados quanto havia agora, há poucas semanas, quando o governo resolveu investir contra a empresa.
Entre outras coisas, as postagens apresentam resultado de ação judicial movida pela Petro Ita, para que a Prefeitura lhe pague cerca de R$ 20 milhões, em valor já corrigido. A empresa já venceu em segunda instância. Se esse dinheiro era devido, se a Prefeitura pagasse, na época, talvez pudessem ser corrigidos os problemas de manutenção de coletivos e até de renovação da frota.
O melhor seria que as empresas cumprissem a lei em todas as linhas, mas, se ninguém enfrenta o festival de irregularidades, talvez seja melhor manter trocadores, pelo menos na linha que faz a ligação entre a rodoviária do Bingen e o terminal de Corrêas. A viagem é feita numa rodovia, a BR-040, em velocidade de rodovia, e os motoristas são obrigados a desviar a atenção da estrada para receber as passagens, dar troco etc. O perigo é grande. Se acontecer alguma coisa, não haverá inocentes.
A determinação de que os coletivos disponham de trocador está na Lei 7841, de 19 de setembro de 2019, de autoria dos então vereadores Leandro Azevedo e Marcelo da Silveira. A lei determina que a recomposição do pessoal necessário para seu cumprimento seja feita em cinco anos, à proporção de 20% ao ano. Termina amanhã (quinta-feira) o prazo para que todos os ônibus tenham trocadores. Alguém vai fiscalizar? Talvez a CPTrans? Alguém vai protestar? Talvez o Sindicato os Rodoviários?
Um dado da pesquisa do IPEC, divulgada na última sexta-feira, deixou intrigados os que conhecem pesquisas eleitorais e eleições em Petrópolis. É praticamente impossível, segundo eles, faltando ainda mais de 20 dias para as eleições, que seja de apenas 7% a parcela de eleitores indecisos em Petrópolis. Em condições normais, esse número não poderia ser inferior a 30%. E o que saiu dessa conta, dizem, pode estar em algum outro lugar.
O Novo Correio Fluminense, empresa de Guapimirim, contratou pesquisa da NFC News Marketing Publicidade, sobre as eleições de Petrópolis. O resultado pode sair no dia 20.
A candidatura de Yuri Moura, que as pesquisas mostram capaz de excluir Rubens Bomtempo do segundo turno das eleições, tem bom desempenho nas ruas. Quem viu diz que foi de festa o clima de suas visitas às feiras livres, no último fim de semana. As feiras sempre são um bom termômetro.
O presidente do PRTB, Fabão, que disputa uma vaga na Câmara Municipal, confirmou ontem que o partido se afastou do Republicanos do candidato Eduardo do Blog. Segundo ele, o partido e seus candidatos a vereador foram tratados com desatenção. Fabão diz que o partido vai marchar com outro projeto. Idêntico caminho teria sido tomado pelo Agir.
Ex-diretor do Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNE), Tiago Leite Gael (PSD) ganha adeptos na campanha eleitoral, em busca de uma vaga na Câmara de Vereadores. Ele lembra que saúde pública é um direito garantido pela Constituição e se propõe a fiscalizar o sistema de atendimento. Todos os dias, se for preciso. Tiago foi também membro do Conselho Tutelar, para o qual foi eleito com excelente votação, maior do que de alguns vereadores eleitos nas últimas eleições.
Márcio Arruda denuncia discriminação na divisão dos recursos do Fundo Eleitoral do PL de Petrópolis. Até a semana passada, Arruda não recebeu um único tostão do partido, mas há candidatos a vereador aquinhoados com verbas de R$ 200 mil e R$ 300 mil. O candidato diz que essa discriminação não vai alijá-lo da campanha. E, em campanha, continua percorrendo a cidade, como sempre fez.
A Secretaria de Meio Ambiente do município deu licença prévia para a Prefeitura iniciar a execução do projeto de controle de cheias na bacia do Rio Quitandinha, e para implantação de parque fluvial linear na Avenida Barão do Rio Branco. Não se conhece uma só linha do projeto.
Veja também: