COLUNISTA
O governo municipal ainda não revelou nomes ou detalhes, mas é certo que a Secretaria Municipal de Segurança será reativada. Hoje, ela funciona apenas com um apêndice da Secretaria de Serviços. A Secretaria de Segurança sonhada pelo prefeito envolve também cuidados especiais com o trânsito. A novidade que pode estar funcionando nas próximas semanas, mantém o ex-vereador Chitão como secretário de Serviços. Ele não terá, no entanto, o comando da coleta de lixo, como se pensava que ocorreria. Essa tarefa continuará sendo da Comdep, sob o comando de Fernanda Ferreira.
A Secretaria de Segurança, por sua vez, deve ser entregue a um profissional da área. Afirma-se que seria um oficial superior da Polícia Militar, já na reserva, com passagem pelo comando de unidades importantes, inclusive em Petrópolis. Esse militar teria boa experiência administrativa fora do espaço policial. A Guarda Civil Municipal e algumas tarefas relativas à fiscalização de trânsito serão entregues à administração do novo órgão.
É um bom momento para pensar em fiscalização do trânsito. Dentro de pouco mais de uma semana, começam as aulas nas escolas públicas e na maioria das escolas particulares. As operações de entrada e saída de alunos são responsáveis por significativa parte das retenções e engarrafamentos de trânsito em Petrópolis. Seria bom ter alguém pensando em soluções e com autoridade para fazer as mudanças necessárias.
Hingo Hammes também prepara a volta da Secretaria Municipal de Habitação, tendo em perspectiva a intenção do governador Cláudio Castro de fazer pesados investimentos no setor, citando especialmente Petrópolis e sua triste estatística de ter mais de 15 mil famílias morando em áreas de risco.
A ideia de que o vereador Luiz Eduardo Dudu aceitaria integrar o governo Cláudio Castro, no comando da Companhia Estadual de Habitação (Cehab) parece ter ficado pelo caminho. Se a possibilidade ainda fosse cogitada, já estariam em curso as mudanças de leis municipais necessárias para que Dudu tomasse posse no cargo estadual sem perder o mandato de vereador. E, como isto não está ocorrendo, porque há o projeto da Secretaria de Habitação como forma de aproveitar a boa vontade do governador do estado de investir em habitação popular, com destaque para Petrópolis.
Indo ou não indo para um cargo estadual, nada muda para Dudu em relação ao poder que terá na futura Secretaria de Habitação. Provavelmente, ele terá peso na escolha dos nomes que integrarão o seu comando.
Professora da rede municipal de ensino, a vereadora Lívia Miranda usou a tribuna da Câmara Municipal para falar, de forma bem didática, com os pais de alunos, sobre as listas de material apresentadas pelas escolas municipais às famílias. Destacou que não é obrigatória a compra desse material, mas que as famílias que tiverem condições podem contribuir para melhorar o trabalho nas escolas, em benefício dos próprios filhos e das demais crianças. Mas, ela destacou: “É um pedido de ajuda. Não pode ser uma exigência”.
Se as autoridades municipais ouvissem o que dizem as pessoas quando estão nos ônibus, nas filas do banco, ou nas salas de espera de médicos, dos cabeleireiros etc., o governo já estaria agindo com mais rigor nesse caso da carne que ficou por semanas debaixo da água das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul e que, deteriorada, voltou está sendo vendida na nossa região. É que essa carne estragada foi comprada por uma empresa de Três Rios, que teria mudado a embalagem e estaria vendendo o produto no comércio da região. Como estamos muito perto de Três Rios, alguma parte da carne pode ter parado em Petrópolis. Há enorme preocupação das pessoas com isso. Merecia que a fiscalização municipal em peso e a vigilância sanitária investigassem se algum mercado petropolitano comprou carne da empresa trirriense acusada da criminosa transação. Há quatro pessoas presas e perspectiva de novas prisões. É um fato grave e uma ameaça enorme à saúde pública.
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