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quarta-feira, 10 de setembro de 2025


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Douglas Prado

COLUNISTA

Douglas Prado


Não dá para dizer que não há verba para a merenda escolar,  porque parte dela é paga pela União

A denúncia de que não vem sendo fornecida alimentação adequada aos alunos das escolas municipais de Petrópolis, que vem sendo feita por pais de alunos de várias regiões e repercutida nas redes sociais pelo deputado Yuri Moura, merece total e imediata atenção. E explicações do governo municipal. Afinal, por maior que seja a crise financeira da Prefeitura, não há razão para a falta de merenda, porque há recursos que vêm do governo federal (Programa Nacional da Alimentação Escolar). E, se está faltando, é porque a Prefeitura não está participando, como deveria, do esforço de manter os alunos bem alimentados. Um fato grave como esse não pode ser tratado ao estilo TikTok pelo governo. E, também, merece alguma reação da Câmara Municipal e do Conselho Municipal de Alimentação Escolar. Não com os pedidos de informações, que têm se mostrado inúteis. É o caso de formar uma comissão e percorrer escolas de todas as regiões de Petrópolis e mostrar o resultado da pesquisa à população. E, também, mostrar quanto chega de recursos federais e se a participação do município é relevante.


O preço do abandono

Dois contratos para reformar quadras esportivas, publicados na última semana, mostram como os equipamentos públicos estão abandonados em Petrópolis e as consequências disso. O serviço vai custar R$ 688.583,42 para a quadra da Rua Professor João de Deus, no Quarteirão Brasileiro, e R$ 809.289,37, na quadra da localidade Chapa Quatro, no Valparaíso. Com este custo, não é reforma, é reconstrução. É isso que também ocorre com as escolas municipais, cujas reformas custam de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões e demoram uma eternidade para serem concluídas. Ficaria mais barato e a comunidade seria mais bem atendida, se esses equipamentos recebessem manutenção rotineiramente.


Modesta sugestão

Já passou da hora de o Palácio Koeler receber alguma atenção do governo municipal. Antes que tenha de ser reconstruído, com obras milionárias e, quem sabe, com o aluguel de algum palacete para abrigar a Prefeitura, enquanto dura a obra. As reformas do Liceu Municipal e o Teatro Dom Pedro não recomendam.


O quadro

Por falar em Liceu Municipal, não custa perguntar: o valioso mural da pintora Djanira já está em fase de restauração? Ou ainda continua “guardado” numa sala?


Não custa sonhar

Que ninguém tente incomodar o comando do governo municipal nos horários da Sessão Virtual do Supremo Tribunal Federal, do dia 12 ao dia 19 próximos. É que o processo do “ICMS a mais” de Petrópolis está em pauta. E a leitura de quem frequenta os gabinetes mais importantes é que há muita esperança de que surja algo bom para Petrópolis com o resultado deste julgamento. Há quem continue afirmando que há uma solução próxima para o problema, nas mãos do governador Cláudio Castro. Solução que tem apoio de Bernardo Rossi.


No Judiciário

Os próximos dias, aliás, serão de muito trabalho para a Procuradoria. Além do julgamento no STF, haverá audiência na 1ª Vara Federal, às 14h, sobre o caso das casinhas da rua Ceará e, no dia 16, nova audiência na 4ª Vara Cível de Petrópolis, sobre o caso do Hospital Santa Teresa, que está nas mãos do juiz Jorge Luiz Martins.


Restrições à música

Teresópolis restringiu música ao vivo em restaurantes e bares e, também, os eventos realizados no município. Também foram limitados os horários noturnos de funcionamento dos estabelecimentos. Apenas pequenas áreas ficaram livres das regras mais duras. As restrições foram aprovadas pela Câmara de Vereadores do município vizinho. Antes que alguém copie e tente adotar coisa parecida em Petrópolis como já acontece na Rua Dr. Nelson de Sá Earp é importante que alguma autoridade comece a estudar o problema com seriedade. Músicos, bares e restaurantes precisam sobreviver e seus vizinhos devem ter o direito de dormir sossegados. Por que não exigir tratamento acústico nos estabelecimentos que apresentam música ao vivo, por exemplo? Esse cuidado poderia eliminar a reação indignada dos que moram, principalmente no Centro, que continua sendo o maior bairro residencial de Petrópolis.


Pode copiar

Caixas de som e equipamentos de vídeo não podem mais fazer barulho nas calçadas de Teresópolis.


Reforço

O Conselho Municipal de Saúde aprovou a criação de mais 64 cargos de agente de combate a endemias, nos quadros da Secretaria Municipal de Saúde. O programa é federal, com recursos da União.


Dinheiro dos aposentados

Uma audiência pública está convocada para a próxima sexta-feira, às18h, na Casa dos Conselhos, anexo ao Palácio Koeler, sede do governo municipal. Para ter alguma utilidade prática na vida dos aposentados e pensionistas, alguém deveria perguntar ao representante do governo municipal presente quando será devolvido o dinheiro retirado das contas do Inpas, irregularmente, em 2024. E, claro, como o governo pretende resolver, mês a mês, a falta de dinheiro para pagar aposentadorias e pensões, até o fim do ano. E no ano seguinte, por que não?

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