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quarta-feira, 05 de junho de 2024


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Douglas Prado

COLUNISTA

Douglas Prado

Não é com eles

Hoje é Dia Mundial do Ambiente. Em uma ou outra escola, porque professores mais interessados promoveram, houve alguma atividade sobre a data, como realização de trabalhos e palestras. Oficialmente, a data foi ignorada pelo governo municipal. Falar sobre ambiente, pensar em como estamos jogando fora, irresponsavelmente, as matas, as nascentes antes sinônimos de beleza da cidade é lutar pela preservação. Mas, nada foi feito. A parte mais perversa desse alheamento é que o governo municipal nem se dá conta disso. Sem política habitacional que se possa levar a sério, o município empurra os mais pobres para a ocupação de encostas perigosas, que não resistem às chuvas, matam e destroem. E nem é com eles.

É dura a crise

Se o prefeito Rubens Bomtempo precisar, hoje, de oito votos para aprovar algum projeto na Câmara, terá de trabalhar muito. Os humores andam estranhos no Legislativo, em relação ao prefeito e seus candidatos preferidos à Câmara Municipal. Aparentemente, os preteridos buscam formas de se vingar.

Partidos fracos 1

Petrópolis vive uma eleição diferente. Em outras edições da disputa pela Prefeitura e por vagas na Câmara, os partidos tinham certeza, meses antes das convenções, sobre qual candidato a prefeito apoiariam. A decisão era conduzida por líderes locais. A disputa se dava nas convenções, onde os membros do partido tinham voz. Hoje, há enormes dúvidas sobre como se comportarão os partidos.

Partidos fracos 2

O que dificulta que partidos locais tomem as rédeas das decisões sobre assuntos que interessam a Petrópolis é o caráter provisório da direção de muitos partidos, alguns tradicionais e importantes. Estas direções podem ser substituídas, a qualquer momento, por um mero ofício do diretório regional, dirigido à Justiça Eleitoral, como aconteceu, por exemplo, com o Republicanos, que depôs o presidente Matheus Quintal, substituído por Marcos Branco. Assim como houve ameaças de retirar o presidente do MDB, Marcus Von Seehausen.

Partidos fracos 3

Partidos fracos indicam a presença de líderes municipais fracos, o que transformou Peetrópolis em abastecedor eleitoral de políticos de outros municípios, principalmente da Baixada Fluminense. Quando os prefeitos lideravam de fato, não ocorria essa invasão predatória de políticos que não têm o menor compromisso com Petrópollis e sua gente.

Missa

Foi rezada ontem na Igreja da Ressurreição, em Ipanema, a missa de sétimo dia de falecimento do ex-deputado Arthur Bisneto, filho do ex-senador e ex-ministro Arthur Virgílio. Estavam presentes Paulo Antonio Carneiro, do DIÁRIO DE PETRÓPOLIS, o ex-ministro da Justiça e ex-deputado Bernardo Cabral, os ex-deputados Alexandre Farah e Aloisio Maria Teixeira e o suplente de senador  e advogado José Calp. Além de membros da família de Arthur Bisneto, participaram da missa vários representantes da colônia amazonense no Rio.

Na mídia

Pré-candidato do Novo a prefeito de Petrópolis, o professor e advogado Bernardo Santoro conseguiu em placar notícia, publicada no último domingo, por Sidney Rezende, no jornal O Dia.

O pré-candidato quer detonar uma ferramenta importante do sistema de transporte de passageiros do Rio de Janeiro.  Ele defende suspender a exclusividade de uso de pistas da Avenida Brasil por ônibus do projeto BRT Transbrasil. O petropolitano diz que sua ideia tem base no Código de Trânsito Brasileiro.

Eleitores x habitantes

A reportagem que o Diário publicou no último domingo, que compara dados do IBGE e do TSE e conclui que o número de habitantes da cidade pode ter sido subavaliado no último censo e nas projeções com base nele que se seguiram, pode despertar reações diferentes na Câmara. De um lado, se a cidade tiver mesmo 300 mil habitantes e não 248 mil, o número de vereadores pode subir de 15 para 23, quando a Câmara resolver cumprir dispositivo constitucional que estabelece as vagas com base na população. De outro, a Câmara passaria a ter participação menor no orçamento municipal. Seus recursos o que a Prefeitura transfere obrigatoriamente para o Legislativo, para pagar suas contas seria reduzido de 6% para 5% do orçamento geral. No primeiro caso melhoraria as possibilidades de eleição, de outro obrigaria a cortes de gastos.

Centenário

O governador Cláudio Castro sancionou lei de autoria de vários deputados estaduais, considerando 2024 o ano do Centenário das Igrejas Evangélicas no Estado do Rio de Janeiro. É uma forma justa de comemorar a data, mas, na verdade, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus chegou ao estado em 1922, com a criação de seu primeiro templo em São Cristóvão, mas seu crescimento foi impulsionado com a chegada ao Rio, em 1924, de Gunnar Vingren, um missionário sueco que havia fundado a igreja no Norte do país. Em todos os templos evangélicos há eventos alusivos à data.

Deputado

Rafael Picciani deixou a Secretaria de Esportes. Assume vaga a Assembleia Legislativa, aberta com a morte do deputado Olímpio de Paulo, falecido na última semana. Rodrigo Dantas vai substituí-lo interinamente na secretaria.

Corrida populista

Funcionários registram grande pressão, com cobranças permanentes, para que obras em andamento possam ser inauguradas ainda em junho. Na maioria são pequenas obras, em comunidades. A razão é que nos três meses que antecedem as eleições, a participação do prefeito e de outros candidatos fica proibida e é tratada como crime eleitoral de abuso de poder político. A proibição vigora a partir do dia 6 de julho próximo.

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