COLUNISTA
A Câmara de Dirigentes Lojistas levantou uma questão interessante, que merece reflexões e reações. A entidade do comércio informa que 40 milhões de brasileiros apostos nos jogos eletrônicos que inundam a internet. Isso representa R$ 6 bilhões que saem dos municípios onde moram os apostadores, sabe-se lá para onde e que não voltam. É dinheiro que sai da economia local, todos os dias. Dinheiro que deixa de circular, de ser gasto no comércio, nos serviços ou em qualquer outra coisa que gere renda, receita, empregos. Se houve um dia cobrança de impostos sobre esses jogos, a maior parte deveria voltar para os municípios, que estão empobrecendo e tendo dificuldades de cumprir suas obrigações com o cidadão.
Como colaboração, a coluna lembra que deve ser incluído nessa conta o dinheiro gasto nas loterias de Caixa Econômica, o investimento em contas de instituições bancárias que sequer têm um endereço em Petrópolis, o pagamento de empresas internacionais de streaming, como a Netflix. São atividades que tiram bilhões de reais dos municípios, sem qualquer compensação. Por isso, não há dinheiro. E, se não há dinheiro, a economia empobrece, minguam os investimentos e a geração de empregos. Em relação às obrigações fiscais, seria muito bom descobrir para onde vai o IPVA que os proprietários de automóveis recolhem aos cofres estaduais.
Aliados do prefeito Rubens Bomtempo espalham a notícia: o prefeito Rubens Bomtempo vai colocar nas ruas hoje sua campanha em busca da reeleição. Estavam todos ansiosos. Vamos ver agora como explicar e defender o que se pode chamar de governo das filas: das vagas em creches, das vagas para exames de saúde, de consultas com especialistas, de cirurgias eletivas e até mesmo de algumas consideradas de urgência. E mais as filas dos ônibus.
Dos 17.365 candidatos que pediram inscrição para disputar as eleições de outubro, só 526 pouco mais de 3% têm idades de 70 a 89 anos. E apenas um, candidato a vereador no município do Rio de Janeiro tem mais de 90 anos.
Candidato a vereador do PSB, Léo França foi exonerado de qualquer irregularidade por conta da visita que fez à Vila Luiz Carlos Soares, no Morin, em companhia da Secretaria de Obras, Vyrna Jacomo. A visita estava sob observação do MP Eleitoral, que concluiu não haver qualquer infração e considerou improcedente a denúncia feita contra o candidato.
Alguma coisa está mudando nas redes sociais que já não tratam com estranheza o PSOL. Até agora, acreditava-se que haveria rejeição ao partido, o que prejudicaria a candidatura de Yuri Moura a prefeito. Da mesma forma, a candidatura de Hingo Hammes não tem enfrentado dificuldades pela presença de partidos da direita em sua coligação. Aparentemente, o eleitor está mais interessado nos assuntos municipais do que nos nacionais.
Na campanha de Rubens Bomtempo, alguém mais sensato deve ter alertado para o erro de levar adiante a campanha fora Petro Ita. O movimento apenas chamou a atenção para as décadas em que a Petro Ita e todo o sistema de transporte público de Petrópolis não foi fiscalizado. Décadas que tinham Bomtempo e seu atual vice-prefeito como comandantes do Executivo Municipal. Paulo Mustrangi enfrentou a falência do sistema, substituindo duas empresas, mas foi autor de uma intervenção que pode resultar em enormes prejuízos para os cofres públicos. Em valores muito maiores do que a Petro Ita está cobrando da administração Bomtempo.
Wagner Silva (MDB), candidato de preferência de um grande grupo de evangélicos, foi um dos destaques da Marcha da Família, promovida sob o comando do pastor Kleber Lucas, que reuniu grande público, em Itaipava.
Mestre Ivo (MDB) é prova de que o carnaval não morreu em Petrópolis. Candidato a vereador, ele está conseguindo reunir nomes importantes de antigos blocos e escolas de samba em sua rede de apoio.
O Gerp registrou no TSE nova pesquisa realizada em Petrópolis. A coleta de dados termina hoje. O mundo político está torcendo para que o instituto divulgue os resultados, o que pode ser feito a partir de amanhã.
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