COLUNISTA
Estamos no Tempo do Advento (do latim Adventus: "chegada", Advenire: "chegar a").
É o primeiro tempo do Ano litúrgico que antecede o Natal.
Para nós cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde esperamos o Nascimento de Jesus Cristo.
Tempo de perdão, caridade, de rever conceitos e eliminar e os preconceitos, de arrependimento e promovermos a fraternidade e a Paz.
No ano de 2017 a Santa Igreja encerrou o Ano Jubilar maternal de Maria Santíssima a sustentar a fé e o desejo do povo brasileiro ao ensejo dos 300 anos do encontro da Sagrada Imagem aparecida no Rio Paraíba do Sul.
Decorridos trezentos e sete anos a devoção Mariana se propaga cada vez mais.
Em Petrópolis, no dia 14 de novembro de 2021 se viveu histórico momento de fé e devoção: A Coroação Pontifícia de Nossa Senhora do Amor Divino, Padroeira da Diocese pelas mãos do Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão em nome e com autoridade papal.
No ano de 2024, também, no dia 14 de novembro, nesse mesmo período S.Exa. Revma. Dom Joel Portella Amado, Bispo Diocesano de Petrópolis presidiu a Santa Missa em honra a Nossa Senhora do Divino Amor no belo Santuário em Corrêas e coroou a Sagrada Imagem de Maria Santíssima.
São milhares de templos edificados em louvor à Mãe de Deus e nossa! Maria é o sustentáculo espiritual do oriente ao Ocidente. Dentre todas foi a escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus.
Quando Ela disse “eis a serva do Senhor. Faça-se mim segundo a tua palavra” garantia para a humanidade a vida eterna através do Divino Filho.
Maria, cheia de graça e fonte inesgotável de nossa fé. Assim que a Mãe de Nosso Senhor recebeu a notícia do Anjo Gabriel foi apressadamente visitar sua prima Isabel que estava grávida de João Batista.
E lá do alto da montanha proclamara a honra de receber a visita de Maria como “a Mãe de meu Senhor”.
Maria dos mais diversos títulos!
O amor da doce mãe sensibiliza, humaniza e civiliza a humanidade por vezes conturbada e sem rumo.
Ela renova a esperança. No dia l3 de maio, em Fátima vivemos o grande momento das celebrações alusivas aos 107 anos da aparição da Virgem Santíssima aos três pastorzinhos Lúcia, Francisco e Jacinta.
Nesse período milhares de peregrinos povoam a Cova da Iria dessa vez com a Visita do Papa Francisco.
Em cada vela, pétala, prece e louvação façam espargir a santa luz ao mundo carente de misericórdia e conciliação. E a Basílica de Aparecida do Norte continua em festa ao celebrar Maria Santíssima.
Ela continua a interceder por nosso País porque a crise moral que se vive vai muito além da econômica.
Supliquemos a Maria fonte de luz que continue a nos permitir seus raios a nos direcionarmos ao Divino Filho razão maior de nossas vidas.
Maria Porto Seguro, Estrela Guia e Ícone do Espírito Santo. Maria acolheu a vontade Divina.
Maria foi peregrina, ao invés de guardar a alegria só para si, correu ao encontro do próximo porque ela é servidora.
Estava preocupada em servir. Maria solidária.
Se em nossos dias tantas moças interrompem a vida de inocentes e outras tantas enfrentam o preconceito de uma gravidez inesperada façamos um retrospecto há dois mil e vinte e quatro anos!
Ela foi determinada e não temeu o risco de ser apedrejada.
Sua atitude em acolher a vontade Divina a fez magnífica por todos os séculos. E nesse mesmo diapasão louvemos a atitude de José que não se importou em ver seu nome nos “tititis” dos botecos, becos, ruelas e dos bairros ao se unir a uma mulher grávida.
Silente e orante acolheu a orientação do Anjo. José foi um homem fiel.
Cumpriu o que o Senhor determinou e o privilégio celestial em ser pai adotivo do Messias.
Compreendeu a missão de Maria e pela fé aceitou o apelo que o amor do Senhor lhe fez.
Viva a Sagrada Família e abençoada seja a família. Salve Maria!
Proclamou que “todas as gerações agora me chamarão de feliz porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.”
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