COLUNISTA
O consagrado poeta Casimiro de Abreu , disse no poema intitulado “Minha Terra”:
“Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha, nas débeis cordas da lira hei de faze-la rainha”...
E outros tantos cantam-na a exemplo do não menos querido Fernando Pessoa:
“O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia.
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela mina aldeia.
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.”
E ao mesmo tempo que reverencio Três Rios, minha terra natal, de onde saí há 57 anos, aportando-me em Petrópolis, sob o pálio da doce Mãe do Amor Divino, aqui fui acolhido , por isso, não constitui novidade amá-la e devotá-la o mais puro amor filial, tantas vezes declarado na certeza de que a ela e a seu povo, prometo ser fiel e servir enquanto exale o último suspiro.
Nas diversas páginas jornalísticas, pronunciamentos, em livros individuais ou antologias desnudo o meu coração ao perguntar e a responder ao mesmo tempo:
“Qual a cidade bonita, que é cheia de graça, tem encantadoras praças e é repleta de luz? Gosto e admiro sua gente, as flores multicores, cidade de encantos mil...
É claro, você já sabe, é nossa Petrópolis, plantada no monte, aos pés da colina, eterna menina, um quê de metrópole, donzela ou rainha, cultura e história, Cidade Imperial de meu Brasil”.
“Os rios de minha terra, transbordam a cada dezembro, transformando a avenida em verdadeiro oceano.
As carruagens de outrora, parecem estar esquecidas, nossas hortênsias azuis, rosadas, brancas, lilases vão desaparecendo em meio aos matagais.
Altaneira e soberana, por hora tão castigada, ainda assim és beleza, de clima ameno e amada”.
“Petrópolis minha musa, no sorriso e na dor, alimentas esperanças e cultivas só amor” .
“Petrópolis dos meus encantos, só você me faz sorrir, flores por todos os cantos, o paraíso é aqui”.
“Se você quer ser feliz não hesite um só instante, venha logo à Petrópolis, aqui o amor é constante”.
“Ita, quer dizer pedra, assim o índio ensinou, Itaipava tão bela e Pedro a Pontificou”.
“Petrópolis, cidade das flores, quis Deus fazer-te rainha, monumentos nobres, belos e o Palácio Quitandinha”.
“Dona Thereza Cristina adorava nossa terra, demonstrava sempre e muito amor enorme à serra”
“Vitrais requintados, belos, adornam a Catedral, templo suntuoso e santo, sagrado pedaço do céu”.
“Petrópolis, como a bendigo!
Venero-a e de quem por demais me orgulho, são páginas do passado em belas lições do futuro”.
“Petrópolis de meus sonhos, meta, planos e sorrisos, a mim é mais que cidade, é regaço e peito amigo”.
“Olho para o céu azul, em teus canteiros de hortênsias, passeio por terra e ares, flutuo em tua existência”.
“Não há joia que mais bela, possa comparar-se a ti, incrustada bem no monte, uma estrela em meio à serra”.
“Se as pantufas contassem, um pouco de sua história, encheriam mil canteiros, com flores de tuas glórias”.
E nem por isso deixo de reconhecer os dotes maternais de Três Rios, o maior entroncamento rodoferroviário do País dizendo:
“Para mim és a princesa do vale do Paraíba, três rios cortam teus montes e jorram gotas de vida, entroncamento eterno, esquina de meu Brasil, jovem na escala dos anos em progresso e encantos mil.”
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