COLUNISTA
Jesus Cristo, a partir de Sua morte e ressurreição, fruto da obediência e do amor, abraçou a cruz em benefício de toda humanidade.
Ele nos reconciliou com o Pai.
E ninguém viverá em plenitude se não estabelecer a harmonia.
Não é possível que vivamos a concórdia se o coração estiver tomado de ódio ou vingança.
Devemos nos abrir à misericórdia, aí sim, através dela a paz florescerá.
Por outro lado, este momento é propício a nos conclamar ao jejum.
Ele nos une a Cristo sofredor.
Outro exemplo é a oferta do dízimo.
Ele nos convida à caridade.
A paz nos leva ao perdão.
É tempo de revermos nossos conceitos sobre a Justiça que há milênios mereceu de Sócrates especial atenção. (469 a.C.)
E já àquela época pontificava que “justiça é dar a cada pessoa o que é seu”.
E seja feita acordes ao direito, de conformidade com a Lei, em harmonia aos princípios éticos e morais.
Na era contemporânea, destaco o pensador e filósofo Piero Calamandrei ao pontificar que “Para encontrar a justiça é preciso ser-lhe fiel. Como todas as divindades, só se manifesta aos que nela creem”.
E para que ela se realize, nós e integrantes de nossas famílias, a Igreja, os governantes, os poderes constituídos, a comunidade como um todo, temos enorme parcela de responsabilidade a que ela cumpra seu papel em favor da criatura, principal obra Divina, narrada em Gênesis.
Outro ponto cardeal ao merecimento da atenção geral são as crianças, principalmente com relação à educação, formação moral e religiosa, encaminhamento ao emprego, aos cursos profissionalizantes, ao exercício de esportes, não permitindo aos menores vidas ociosas que possa permitir-lhes descaminhos.
Penso que a solidificação da fé e o preparo para o futuro impedirão que a tristeza tome conta dos corações e das ruas da Cidade.
Se cada munícipe contribuir nos limites do lar e ambiente de trabalho, haverá menos vítimas do constrangimento e certamente o amadurecimento e preparo.
Não esqueço-me das palavras de minha irmã Eremita, habituada à leitura, disse-me “eduque a criança para que não seja necessário castigar o adulto”.
E estas palavras ditas há mais de meio século trouxe à memória o seu autor o filósofo e matemático grego Pitágoras.
Ecoam mais que nunca atuais não obstante as tenha pronunciado há mais de 500 anos a.C.
A vida foi banalizada a tal ponto que, matar passou a ser comum.
A licenciosidade tomou conta.
Os meios de comunicação que poderiam ser utilizados para o progresso e bem estar social, dado ao avanço tecnológico, são veiculados por alguns como aprendizado à violência e à morte.
Reflitamos sobre nossa vida, principalmente na oportunidade em que vivemos a Semana Santa.
No Domingo de Ramos recebemos o Divino Mestre Jesus, à mesma ocasião em que Ele foi aclamado com hosanas, ramos e tapetes coloridos, dias depois era cuspido, escarrado, coroado de espinhos e levado à morte, e morte de cruz.
E Ele a tudo obedeceu para redenção de seus filhos.
A Quaresma, que do latim significa quadragésima, anuncia o ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo comemorada na Páscoa.
É tempo de oração, penitência, meditação, jejum e reflexão, para acolhida do Cristo vivo e ressuscitado.
Lutemos pela ecologia, por uma sociedade mais justa, solidária e pela promoção de sua mais importante criação.
O “Sacrosanctum Concilium”, documento do Concílio Vaticano II, refere-se ao Ano Litúrgico indicando-nos objetivos a alcançarmos, “sobretudo, a formação dos fiéis em exercícios piedosos, benéficos ao corpo e à alma, pela instrução, pelas orações, penitência e misericórdia”.
A Semana Santa é rica em cerimônias que revivem a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo a exemplo da missa dos Santos Óleos - a missa do Crisma, o Lava-Pés, a veneração ao Sagrado Lenho - a Cruz, a bênção do Fogo - renovação do batismo, a ressurreição de Jesus Cristo - Aleluia!
E a Igreja que “acolhe como Mãe e ensina como Mestra” prossegue seu destino conduzindo seu povo, restabelecendo a ordem primeira do plano divino e maior aproximação com Deus sob o pálio da doce Mãe Maria Santíssima.
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