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Fernando Costa

COLUNISTA

Fernando Costa

Christus Resurrexit

Jesus Cristo, a partir de Sua morte e ressurreição, fruto da obediência e do amor, abraçou a cruz em benefício de toda humanidade.

Ele nos reconciliou com o Pai.

E ninguém viverá  em plenitude se não estabelecer a harmonia.

Não é possível que vivamos  a concórdia se o coração estiver tomado de ódio ou vingança.

Devemos nos abrir  à misericórdia, aí sim,  através dela a paz florescerá.

Por outro lado,  este momento é propício a nos conclamar ao jejum.

Ele nos une a Cristo sofredor.

Outro exemplo é a oferta do dízimo.

Ele nos convida à caridade.

A paz nos leva ao perdão.

É tempo de  revermos nossos conceitos sobre a  Justiça que  há milênios mereceu de  Sócrates especial atenção. (469 a.C.)

E já àquela época pontificava que “justiça é dar a cada  pessoa o que é seu”.

E seja feita acordes ao direito, de conformidade com a Lei, em harmonia aos princípios éticos e morais.

Na era contemporânea, destaco o pensador e filósofo Piero Calamandrei ao pontificar que “Para encontrar a justiça é preciso ser-lhe fiel. Como todas as divindades, só se manifesta aos que nela creem”.

E para que ela  se realize, nós e integrantes de nossas famílias, a Igreja, os governantes, os poderes constituídos, a comunidade como um todo, temos enorme parcela de responsabilidade a que ela  cumpra seu papel em favor da criatura, principal obra Divina, narrada em Gênesis.

Outro ponto cardeal ao merecimento da atenção geral são as crianças, principalmente com relação à educação, formação moral e religiosa, encaminhamento ao emprego, aos cursos profissionalizantes, ao exercício de esportes, não permitindo aos menores vidas ociosas que possa permitir-lhes descaminhos.

Penso que a solidificação da fé e o preparo para o futuro impedirão que a tristeza tome conta dos corações e das ruas da Cidade.

Se cada munícipe contribuir nos limites do lar e  ambiente de trabalho, haverá menos  vítimas do constrangimento  e  certamente o amadurecimento e preparo.

Não esqueço-me das palavras de minha irmã Eremita, habituada à leitura, disse-me “eduque a  criança para que não seja necessário castigar o  adulto”.

E estas palavras ditas há mais de meio século trouxe à memória o seu autor o filósofo e matemático grego Pitágoras.

Ecoam mais que nunca atuais não obstante  as tenha pronunciado há mais de 500 anos a.C.

A vida foi banalizada a tal ponto que, matar passou a ser comum.

A licenciosidade tomou conta.

Os meios de comunicação que poderiam ser utilizados para o progresso e bem estar social, dado ao avanço tecnológico, são veiculados por alguns como aprendizado à violência e à morte.

Reflitamos sobre nossa vida, principalmente na oportunidade em que vivemos a Semana Santa.

No Domingo de Ramos recebemos o Divino Mestre Jesus, à mesma ocasião em que Ele foi  aclamado com hosanas, ramos e tapetes coloridos, dias depois era cuspido, escarrado, coroado de espinhos e levado à morte, e morte de cruz.

E Ele a tudo obedeceu para redenção de seus filhos.

A Quaresma, que do latim significa quadragésima, anuncia o ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo comemorada na Páscoa.

É tempo de oração, penitência, meditação, jejum e reflexão, para acolhida do Cristo vivo e ressuscitado.

Lutemos  pela ecologia, por uma sociedade mais justa, solidária e pela  promoção de sua mais importante criação.

O “Sacrosanctum Concilium”, documento do Concílio Vaticano II, refere-se ao Ano Litúrgico indicando-nos objetivos a alcançarmos, “sobretudo, a formação dos fiéis em exercícios piedosos, benéficos ao corpo e à alma, pela instrução, pelas orações, penitência e misericórdia”.

A Semana Santa é rica em cerimônias que revivem a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo a exemplo da missa dos Santos Óleos - a missa do Crisma, o Lava-Pés, a veneração ao Sagrado Lenho - a Cruz, a bênção do Fogo - renovação do batismo, a ressurreição de Jesus Cristo - Aleluia!

E a Igreja que “acolhe como Mãe e ensina como Mestra” prossegue seu destino conduzindo seu povo, restabelecendo a ordem primeira do plano divino e maior aproximação com Deus sob o pálio da doce Mãe Maria Santíssima.

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