COLUNISTA
Guardo no escrínio de meu coração o pai espiritual, médico do clero e das religiosas Jorge Ferreira Machado e jamais esqueceria a elegância sob todos os aspectos da filha Maria Helena. A elegância trazida à baila não é só o saber se vestir. Os holofotes apontam para o decorador Amaury Jaime de Lima, Mário Borriello, esteta da beleza, ao restaurador Thiago Veir, assim como os coiffeurs Carlo Giovanni, Chiquinho, Dóris Meirelles e Ricardo Abreu, do Salão Ipanema, alguns em plena atividade, outros a riscar o azul dos céus. Anderson Barcellos, Ricardo Costa, Gustavo e Pedro produzem seus arranjos florais com personalidade e esplendor. As Meninas Cantoras de Petrópolis e o Maestro Marco Aurélio Xavier (e a mãe Iracema) são a simbiose entre o humano e o Divino. Os Corais da U.C.P., de Petrópolis, as Princesas e os Canarinhos dão às cerimônias um toque sublime. O Pe. Quinha era e continua sendo chique mesmo junto aos páramos celestes, ele se entregou em favor dos excluídos. Fátima Cruz era elegante, emprestou seu brilho em favor da arte, assim como, Maria Isabel Sá Earp de Rezende Chaves, Yara Poyares, Cecy Campos, Edna Savaget, Murilo Melo Filho, Austregésilo de Athayde, Cléa e Mario Guarnido Duarte, Márcia Ângela Rosa Allemand, Rita Bianchi, Osmar de Guedes Vaz, Hebe Machado Brasil, Arnaldo Niskier, Paulo Lúcio dos Santos, Marília e João Francisco, Pastor Edelto Barreto Antunes, Carlos Eduardo Souza Dyonísio, Rodolpho Augusto Haack, Márcia Licursi, Dalmo Jacy Monteiro, Luciano Loos, Pedro Paulo de Sá Earp, Pedro Paulo Reis, Marco Antônio Cardão Chimelli, Jorge Wanderley Gabrich, Marco Antônio Moreirão, Romualdo e Glauco Twardowski, Bernardino Alves Ferreira Neto, Jaqueline e Fábio Clemente, Cleber Alves, Marcelo Fernandes, Luiz Carlos Gomes, Vera Abad, Gerson Valle, Regina Matuque, Leila Terezinha Christ, Tânia Bastos, professor Dinizar e o filho escritor Denilson Araújo, Ivone Sol, Marise Simões, Daniela Vitta, Sônia e Antônio Torres e a inesquecível Anna Nabaldian Pfeninger a quem devo o gosto pelas artes plásticas, história e obras de arte. A elegância das advogadas e modelares na seara jurídica, Elizabeth Costa, Carla da Costa Barros Ionam, Vera Maria Guimarães Alves, Marília Pimenta e a mãe Maria José esposa do nosso querido amigo Onésimo, Marielsa Mazzeu, Ana Cristina Francisco, Glória e Maristela Esch, Dulcina do Valle Pinto e sua doce mãe Maria Helena, Ester Pildervasser, Isa Rabello Corrêa Beck e sua mãe Márcia Rabello Corrêa, Mônica Possas, Elisângela de Souza Fonseca Fraga, seu esposo Erick e o filho Isac são o símbolo de família. O Arcebispo de Taranto-Itália Dom Filippo Santoro, o Arcebispo de Fortaleza - CE e anterior Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão que exerceu por onze anos o episcopado na Diocese de Petrópolis são a elegância em pessoa, eloquentes, cultos, simpáticos, apóstolos em sua plena acepção. Em diapasão contínuo ressalto o nome de S. Exa. Revma. Dom Joel Portella Amado, Bispo Diocesano de Petrópolis, com seu jeito afetuoso a todos tem encantado, Dom José Maria Pereira, recém ordenado Bispo Titular de Sigus e Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e Dom Gilson Andrade da Silva, Bispo Diocesano de Nova Iguaçu. Os Freis Antônio Moser e Fernando Lima, a Irmã Ruth da Silva, Filha da Caridade da Irmandade São Vicente de Paulo, Madre Maria Auxiliadora do Mosteiro da Virgem, o Monsenhor Paulo Daher, Roberto Francisco e o Professor Paulo Machado da Costa e Silva deixaram marcas de elegância em todos os aspectos, pela cultura, pela liderança e por seus corações. Durante décadas, Pe. JAC realizou as memoráveis festas em homenagem às personalidades petropolitanas e cuidou com amor e zelo da nossa Catedral, da Paróquia São Pedro de Alcântara, devotou carinho à Rádio Imperial e a todos nós. Neste fio condutor ressalto a obra dos Padres Thomas Dias, Carlinhos, Nerel, Francisco, Rogério, Leonardo, Luiz Felipe, Adenilson, Luiz Mello, Moisés, entre os notáveis do Clero e incluo os religiosos e religiosas. A Imperial Família in memoriam de S.A.I.R. Dona Esperanza e Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, os filhos Pedro Carlos e sua esposa Dona Patrícia, Dom Francisco e Dona Rita, Dom Francisco Theodoro e Dona Mathieu, Dom Manuel e Dona Elisabete, Dona Cristina, através desses incluo a querida família neste meu relicário. De Minas Gerais, Ubá, os amados Ceres e Adelino, o mano Miguel Poggiali Gasparoni, esposa Lélia, Cristina e esposo Mauro Gasparoni e familiares. As belas letras presentearam-me com Lena, Maria Clara e Leandro Garcia e os bons pratos através de Ângela, da Majórica, Lecy e Mário Pires, de Petiscos Bar e Verônica Araújo, de Sal e Mel. Chique é a família unida, por exemplo, Rogéria, Gilsen, Giulia e Miguel, a Márcia Muniz e o Leonardo, a Carla e o Rafael Ionan, Marta, Almir e Rodolpho, Andréa Maria Barbosa da Costa Carvalho, Ronaldo e Rebeca, Marly de Souza da Costa Sanches, Sônia Maria da Costa Napoleão e Silva por ser exemplo de superação, perdoem os demais, aos poucos os citarei. Parafraseando Glorinha, “elegância não se impõe”. A pessoa nasce com ela. É um dom. Não se compra. Não adianta um closet com as mais belas grifes, nem automóvel importado, nem whisky vinte anos ou traje, muito menos falar alto só para chamar a atenção. O chique mesmo é a postura ante a vida. Bonito é admirar a pessoa que não se utiliza de perguntas inoportunas, que não faz insinuações e não é bisbilhoteira. Não é chique manter o celular ligado na Igreja e nem aquela que se excede na bebida. Chique é dizer, boa noite e muito obrigado na portaria, no ônibus, na rua, no mercado ou no elevador. Não é nem um pouco elegante a pessoa atirar do interior de seu carro latas de refrigerantes e restos de sanduíches em plena rua. Chique é saber ouvir e olhar nos olhos do interlocutor, é não ficar em cima do muro ante a vida, é cumprir a palavra, é não cometer o pecado da ingratidão e da inveja. Chique é deixar que as rugas e os cabelos brancos contem nossa história. Chique é abominar a intolerância, a deslealdade, a fraude, a grosseria, a mentira e a falsidade. Chique mesmo é a fé em Nossa Senhora, é a recitação diária do Terço, a exemplo do querido casal Ângela e José Augusto da equipe de Liturgia da Catedral, e é irmos à Igreja, não importa a confissão religiosa que professemos. Chique são a leitura e a meditação das Sagradas Escrituras. Chique é dizer não ao incorreto; é investirmos nos conhecimentos, é aprendermos com as experiências, pois, nos dão maturidade e sabedoria. Chique é o clima ameno, o casario centenário e as hortênsias que entremeiam lírios e agapantos da Imperial Cidade, a consciência do dever cumprido, é a unidade familiar, é amar o Criador e o próximo, é a consciência de que a morte existe para todos sem exceção. Petrópolis em 2024, segundo o IBGE registrou 294.983 pessoas aqui nascidas ou residentes, sem contar os visitantes. Em 2025, com certeza serão mais de 300.000 habitantes, reconheço ser impossível declinar todos os nomes de pessoas aureoladas em predicados, no entanto, em minha reflexões continuarão preservadas no recôndito de meu coração quisera eu citar outros nomes que engrandecem e enriquecem a cidade. Haverá oportunidade porque merecem o meu apreço e admiração. Chique é a emoção porque HABEMUS PAPAM, LEÃO XIV, 266 Papas, desde São Pedro até à presente data. Sua Santidade o Cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, eleito na quinta-feira, 8 de maio de 2025, é a certeza da Páscoa de SS. Papa Francisco aos páramos celestiais. Concluindo, se eu já admirava Glorinha Kalil, passei a amá-la quando disse que “chique” mesmo é crer em Deus.
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