COLUNISTA
No período secundário, e durante o esplendor de nossa juventude aprendemos, “o homem é um ser político, vive em sociedade”.
Se visto por um ângulo humanitário, contemplativo, romântico seria uma forma telúrica aos olhos e percuciência de alguns e, pueril aos de outros tantos diria, este imenso universo oferecido por Deus é um condomínio, quer dizer, de domínio comum a todos onde somos meros usufrutuários.
Pela ótica da realidade os prazos de terras, os imóveis, automóveis e semoventes têm seus donos e estão demarcados com selos e marcos previstos em lei e, acrescem os princípios gerais preconizam quando a Lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Certo ainda, caiba a todos o zelo e proteção ao planeta ao concernente à ecologia, equilíbrio ambiental, social e econômico.
Para esse mister, a Nação se estrutura elegendo o Supremo Mandatário do País, assim como os Senadores, Deputados Federais, Estaduais e Vereadores.
Em outubro do ano passado foram eleitos o Prefeito, seu Vice e os Vereadores.
Propugnamos pelo Estado Democrático do Direito, por isso, o povo tem sob sua responsabilidade o poder da escolha de seu representante, não tendo como objetivo interesses pessoais, mas institucionais, prevaleça estima ao Território como um todo e não as mesquinharias comuns, os conchavos, as armações, a compra de votos, os apadrinhamentos e etc.
Eu era criança e ouvia falar em sufrágio de cabresto, troca de favores mediante um quilo disso ou daquilo, um par de tamancos ou um naco de pão.
A sofrida população acaba iludindo-se com promessas vãs e tapinhas nas costas e mais uma vez o legislativo Estadual, Federal, Municipal, Senado e o Palácio do Planalto acabam por transformarem-se em palcos de expiações.
Longe em pensar que tanto no passado, quanto na atualidade o Brasil não contou com ilustres e honrados brasileiros.
Cidadãos dignos estão a concorrer aos diversos cargos, nomes de elevada envergadura e competência e, a bem da verdade junto a esses mesmos brasileiros, encontram-se infiltrados em seu meio, inúmeras outras fichas sujas facilmente reconhecidas da população.
Cabe aos habitantes maior discernimento na hora de eleger seu candidato, para o bem e pelo bem do País, com os olhos voltados ao coletivo, ao geral, não ao particular.
Se o patriota se conscientizasse da importância de sua cédula eleitoral, que através dele serão outorgados poderes a seu representante, na condição de Procurador, para agir em seu nome, propugnar em seu nome, contestar em seu nome e lutar em favor desta abençoada terra, com certeza pensaria melhor.
Pena, a grande maioria contenta-se com um sanduíche de mortadela, um par de chinelos, uma cesta básica ou uma quantia em dinheiro em troca de sua preciosa votação.
Depois, alguns desses políticos não querem ver sequer ao longe os mesmos residentes, eleitores, condutores de tais estadistas ao pódio.
Por sorte, ainda podemos contar com homens públicos sérios e cumpridores de seus deveres para com a Cidade, o Estado e a Nação.
O bom mesmo é concluir-se, em meio a essa enxurrada de propaganda política a infestar os quatro cantos do Território, que estamos a abrir nossos braços para recebermos a primavera a despontar antes do verão.
No Brasil, hemisfério sul, a estação das flores, como é carinhosamente conhecida, tem início em 22 de setembro e término no dia 21 de dezembro.
Época propícia ao florescimento de várias espécies de plantas. A natureza fica ainda mais bela. Exala perfume...
Os pássaros e borboletas em sinfonia agradecem aos Céus por tão belo presente.
E o sábio meio ambiente continua a nos ensinar, primeiro oferecendo flores, os frutos e logo após, as sementes.
Neste período ocorrem as mudanças climáticas, a temperatura vai, gradativamente aumentando e a astronomia revela na floração o dia e a noite têm cada qual a duração de doze horas.
As águas dos rios, lagos e oceanos tornam-se amenas e nos jardins, prados e campinas podemos contemplar rosas, ipês lilases e amarelos, buganvílias em vários tons, hibiscos, girassóis, margaridas, hortênsias, crisântemos, orquídeas, gérberas, damas da noite, violetas e tantas mais...
Venham as eleições em 2026 abençoadas por Deus e por Maria Santíssima a Mãe da Divina Graça em meio às folhagens multicores, reluzentes pelos raios do sol, acaba de chegar repleta de fé e esperança em dias melhores.
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