COLUNISTA
1. Há quanto tempo a senhora trabalha como responsável pela Patrulha Maria da Penha?
Aproximadamente 8 meses.
2. Qual o impacto que esse trabalho tem na sua vida pessoal?
Meu trabalho na coordenação da Patrulha Maria da Penha é desafiador, mas também profundamente gratificante. Ele me conecta a causas que considero essenciais, como o combate à violência contra a mulher, o que reforça meus valores pessoais de justiça e empatia. Ao mesmo tempo, exige equilíbrio para cuidar de mim e da minha vida pessoal, mas tenho muito orgulho de contribuir para transformar vidas.
3. Como a senhora vê a evolução da punição para a violência contra a mulher?
A evolução tem sido significativa, especialmente com o fortalecimento de leis como a Maria da Penha e o feminicídio como crime autônomo. Porém, ainda há muito a avançar, principalmente no acompanhamento das vítimas e na reeducação de agressores, áreas que estamos trabalhando com a Patrulha Maria da Penha e iniciativas como o Grupo Reflexivo "Repensar". A evolução está em curso, mas precisa ser mais eficaz na prevenção.
4. Qual a sua formação profissional?
Sou policial militar há 22 anos, com especialização em Gênero e Direito pela EMERJ e atualmente curso um Master em Liderança, Política e Gestão Pública pela FAAP. Essas formações complementam minha experiência prática e ajudam a aprimorar minha atuação na segurança pública e nas políticas de proteção à mulher.
5. Antes da Patrulha, qual era o seu trabalho?
Sempre atuei em áreas operacionais e administrativas da Polícia Militar, mas meu foco começou a se direcionar para o enfrentamento à violência contra a mulher à medida que compreendi os desafios únicos e constantes que nós, mulheres, enfrentamos em nossa sociedade. Essa percepção me motivou a buscar maneiras de transformar realidades e promover a proteção e o empoderamento feminino. 6.Como a senhora avalia os resultados desses 5 anos da Patrulha Maria da Penha Os resultados são expressivos. Em 5 anos, prendemos mais de 700 homens e atendemos diretamente mais de 81 mil mulheres em situação de violência. Além disso, nossa presença em todos os batalhões do estado garante cobertura em 92 municípios. No entanto, ainda enfrentamos desafios, como o aumento da demanda por medidas protetivas. A Patrulha tem salvado vidas e transformando realidades, mas há muito a fazer.
6.Como a senhora avalia os resultados desses 5 anos da Patrulha Maria da Penha?
Sempre quis atuar em algo que promovesse justiça e proteção às pessoas. Entrar na Polícia Militar foi uma forma de contribuir diretamente para a segurança da sociedade. Quando comecei a trabalhar com violência contra a mulher, percebi que essa era uma área onde poderia fazer ainda mais diferença, por isso abracei a causa com dedicação.
7. O que motivou a senhora a escolher essa profissão?
Minha válvula de escape é passar momentos de qualidade com pessoas que amo, desfrutar de boa comida e experiências gastronômicas, algo que me traz muito prazer. Também valorizo momentos de reflexão, onde posso relaxar e recarregar as energias, além de viajar, treinar e estudar, atividades que me ajudam a manter o equilíbrio e a buscar constante evolução pessoal e profissional.
8. Como é seu dia a dia?
Meu dia a dia é intenso e dinâmico. Envolve reuniões, análise de casos, desenvolvimento de projetos e estratégias, e interações com a rede de proteção à mulher. Apesar da agenda cheia, sempre tento reservar um tempo para cuidar de mim e equilibrar as demandas profissionais com a vida pessoal.
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1. Qual a sua formação profissional?
Sou Advogada da Mulher e da Criança vítima, atuo com perspectiva de gênero, ajudo mulheres saírem do ciclo de violência doméstica planejando o Divórcio
2. Fale um pouco sobre o seu trabalho como líder jurídico do Projeto Justiceiras e como tudo começou?
Durante a Pandemia do COVID19 em março de 2020 a então promotora de Justiça Gabriela Manssur ao perceber que embora as mulheres estivessem dentro de casa com seus algozes as denúncias de violência doméstica haviam diminuído muito, foi ai que ela teve a ideia de criar o Projeto Justiceiras através de um WhatsApp 11 99639-1212 para que as vitimas entrem em contato e faça sua denúncia, em segurança e em sigilo.
Quando comecei em março de 2020 fazia os atendimentos gerais como Advogada, hoje represento o Projeto Justiceiras e a Dra Gabriela Manssur com muito orgulho, no Projeto dou suporte geral as colegas advogadas que prestam atendimento, e lidero o Núcleo ECA que cuida dos casos de vitimas crianças e adolescentes.
3. Como entrar em contato com o Projeto Justiceiras?
Atraves do WhatsApp 11 99639-1212, pelo @justiceirasoficial nas redes sociais, Projeto Justiceiras no Google.
4. Há quanto tempo a senhora trabalha com a causa das mulheres?
Desde 2000 quando fui assessora da Lucia Torrezani eleita a primeira Mulher Vice Prefeita da História de Cotia ela me inspirou com sua vida toda dedicada a ajudar o próximo, e de lá pra cá nunca mais parei de trabalhar com Mulheres, em 2013 passei a atuar profissionalmente para mulheres.
5. Quais os outros projetos dos quais a senhora faz parte?
Hoje sou Lider Jurídica do Projeto Justiceiras, atuo como Advogada de Mulheres do Coletivo Feminino @MULHERAÇÃOCOTIA , colaboradora do @PARCEIRAUP @CUFACOTIA
Sou Co-Criadora da Lei de Apadrinhamento Afetivo Cotia 2016 Estive Presidente da Comissão de Combate a Violência Domestica e Familiar contra a Mulher da OAB COTIA 2019/2024 Estive Presidente da Comissão das Mulheres Advogadas OAB COTIA 2022/2024 sou IDEALIZADORA do Núcleo de atendimento de Mulheres Vitimas de Violência da OAB Cotia em 2022.
6. Como a política entrou na sua vida? Fale um pouco sobre isso.
em Fevereiro desde ano 2024 o deputado Estadual Marcio Nakashima me convidou a sair Vereadora na Cidade de Cotia após conhecer meu legado de trabalho com as Mulheres, fui convidada a me filiar ao PDT e firmamos compromisso com o Prefeito eleito Welington Formiga e vice Paulinho Lenha para criar Politicas Publicas para Mulheres a partir de janeiro de 2025.
7. Qual a maior dificuldade em exercer o seu trabalho?
As violências, os preconceitos Machismo e Patriarcado imperam no nosso país. A descredibilização das nossas falas, apesar de tantos avanços ocorridos nos últimos 4 anos precisamos tomar posse de nossos Direitos e usa los.
8. O que a senhora costuma fazer nas sua horas de lazer?
Descansar, ler um bom livro, estar com minha família e meus filhos de 4 patas, estar entre amigos e viajar que é uma paixão.
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