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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024


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Luka Dias

COLUNISTA

Luka Dias

Empodere-se

Renata Mór
Atriz, apresentadora e líder do ranking de kickboxing

Renata Mór

1) Qual a sua formação?
Minha formação acadêmica é jornalismo, mas só fui trabalhar com isso após os 35 anos.
Fui modelo infantil de comerciais e filmes. Cresci nesse meio, como atriz e modelo. Me profissionalizei no teatro, passando pelas melhores escolas de teatro do Rio de Janeiro, como Tablado, CAL, trabalhando com os melhores profissionais. Essa era minha profissão, com registro, desde os 15 anos, trabalhando como modelo em editoriais de moda, e em filmes como atriz. Fiz teatro até terminar a escola, depois disso fiz o vestibular pra jornalismo e passei. Nesse meio tempo fiz a oficina de teatro da Globo pra ganhar experiências na TV e acabei sendo chamada para fazer malhação, que foi uma porta para diversos outros trabalhos na Globo.  Nesse momento tive que trancar a faculdade, pois a rotina com as gravações não me permitia cursar a faculdade. Foi em outro período da minha vida, quando o trabalho era mais escasso, que voltei para faculdade e comecei a trabalhar com jornalismo.  Nesse momento fui para Record trabalhar como apresentadora e fazendo reportagens.


2) Conte como foi sua trajetória da televisão para o kickboxing.
Quando começaram a restringir os programas que eram de esporte e de entretenimento, que era onde eu trabalhava, diversas pessoas foram demitidas e numa dessas levas eu fui demitida também. Por volta de 2010 tudo mudou na minha vida, me separei do pai da minha filha, estava desempregada, desestruturada por conta da família ter sido desfeita, com uma filha de seis anos e bem perdida por ver meus planos irem por água abaixo. Nesse período, mais vulnerável, comecei a abusar do álcool sem conseguir me controlar, pois já existia um hábito familiar desde muito cedo. Foi nessa hora que o kickboxing entrou na minha vida. Estava me sentindo doente, sem trabalho e sem conseguir me relacionar.  O esporte entrou na minha vida e nunca mais saiu.

Renata Mór


3) De onde veio a força para lutar contra essa fase difícil ?
Como foi esse processo?
Na verdade eu não tive um diagnóstico de depressão, mas sentia que tinha algum distúrbio emocional. Eu só comecei a me recuperar,  depois que iniciei no kickboxing. Me fazia muito bem e comecei a me orgulhar de mim e do meu processo, ao ver os benefícios físicos e psicológicos que me trazia. A bebida já não combinava com meu novo estilo de vida. Depois de muitas tentativas eu consegui parar de beber, fumar e comecei a levar uma vida mais saudável.


4) Você se considera uma adicta?
Sim, me considero. Na verdade, não fiz nenhum tratamento, não tomei medicação, mas consegui parar por vontade própria.


5) Como foi  a sua relação com o álcool?
Na família do meu pai eram muitos alcóolicos e rolavam muitas festas e muita animação. Cresci nesse ambiente e aquilo era tido como normal. Bebia de uma forma exagerada e não conseguia parar. Já são 10 anos sem beber e sem fumar. Devo tudo isso ao esporte que coloquei na minha rotina.


6) O que te motiva todo dia?
O que me motiva todo dia é a pessoa que eu me tornei, uma pessoa incrível, que eu me orgulho, uma vencedora, uma campeã! Saí do fundo do poço, me reinventei, quase aos 40 anos, comecei a competir e me vejo hoje, muito bem sucedida, com várias habilidades e motivando tanta gente, transformando vidas. Foi uma transformação física, espiritual e emocional.

Renata Mór

7) Como foi a grande virada de chave na sua vida?
Foi no tatame. Todas essas descobertas sobre mim e as conquistas em todos os sentidos, foram me mostrando que eu sou uma pessoa forte e determinada, capaz de inspirar pessoas. Essa foi a grande virada de chave. Quero ser uma inspiração pra minha filha. Um bom exemplo. Hoje ela treina comigo e é minha grande parceira.


8) Fale dos seus títulos no esporte e o que eles representam pra você.
Em 2017 comecei a lutar para enfrentar meus medos e inseguranças. Já na primeira luta me saí muito bem e já chamei atenção pelo meu nível técnico. Daí pra frente entrei em todos os campeonatos. No Rio de Janeiro ganhei todos. Sou 7 vezes campeã estadual invicta, tricampeã brasileira, campeã Panamericana e várias outras taças de campeã no Rio de Janeiro. Esses títulos significam muito pra mim.  Eles são resultado de uma vida de muita luta e superação. De uma mulher que foi contra tudo e contra todos pra chegar onde cheguei. Sofri preconceitos e dificuldades impostas. São verdadeiros troféus de vida!! Nada foi fácil, mas valeu muito a pena.

Renata Mór


9) Qual a sua meta daqui pra frente?
Pretendo unir ainda mais as duas pontas da minha vida. Hoje tenho uma academia de luta, dou aulas, oriento e treino atletas. Também apresento eventos, trabalho com comunicação, entrevisto, tive programas sobre luta nas rádios, sou comentarista e apresentadora. É isso que pretendo continuar fazendo, juntando toda a minha experiência de vida para dar continuidade a esse trabalho que tanto inspira pessoas. Essa é minha motivação, inspirar principalmente as mulheres, pra que se descubram fortes e capazes.

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Gisele Santana
Presidente da AIEB Mulher e vice da AIEB Brasil

Gisele Santana presidente da AIEB Mulher

1. Gisele, qual a sua formação acadêmica?
Atualmente, estou cursando Direito e Psicanálise. Essas áreas têm sido fundamentais para aprimorar minha compreensão das relações humanas, da justiça social e das questões éticas que norteiam minha atuação profissional e os projetos desenvolvidos pela AIEB.

2. O que são AIEB Brasil e AIEB Mulher?
A AIEB Brasil é a Associação Internacional dos Embaixadores da Paz, uma organização voltada para promover ações que fortalecem a cultura de paz, justiça social e solidariedade no Brasil e no mundo.
A AIEB Mulher, por sua vez, é um braço dessa associação que tem como foco específico o empoderamento feminino, a luta pelos direitos das mulheres e a promoção de sua participação ativa em ações que gerem impacto social positivo.

3. Que papel você desempenha na AIEB?
Sou presidente da AIEB Mulher e vice-presidente da AIEB Brasil. Meu papel é liderar iniciativas estratégicas, articular parcerias e contribuir para a implementação de projetos que promovam a paz e a justiça social, com especial atenção para as questões de gênero e igualdade.

4. Quais são os focos e objetivos da Associação?
Os principais focos da AIEB são a promoção da paz, da justiça social e da solidariedade. Trabalhamos para criar espaços de diálogo, fortalecer comunidades e desenvolver projetos que impactem diretamente a vida das pessoas, sempre com um olhar atento às necessidades dos mais vulneráveis. No âmbito da AIEB Mulher, nosso objetivo é ampliar a voz das mulheres e incentivar sua liderança em ações transformadoras.

5. Como é estar à frente da AIEB?
É uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, uma honra. Liderar a AIEB Mulher e contribuir para a AIEB Brasil me permite estar em contato com pessoas incríveis, inspirar mudanças reais e atuar em prol de causas que considero fundamentais. É desafiador, mas também extremamente gratificante.

6. Quais são os projetos para o Natal desse ano?
Estamos desenvolvendo ações voltadas para famílias em situação de vulnerabilidade, com a entrega de cestas básicas, brinquedos e itens essenciais. Além disso, teremos eventos comunitários com mensagens de esperança e atividades que reforcem a importância da solidariedade e do espírito de união.

7. Fora a AIEB, quais são suas outras atividades?
Além da atuação na AIEB, estou focada em minha formação acadêmica em Direito e Psicanálise, áreas que complementam meu trabalho na associação. Também sou pastora e ofereço assistência espiritual, ajudando pessoas a encontrarem conforto, propósito e equilíbrio em suas vidas. Além disso, realizo palestras e mentorias voltadas para o fortalecimento do papel da mulher na sociedade.

8. Como é seu dia a dia?
Meu dia a dia é bastante dinâmico. Divido meu tempo entre estudos, reuniões estratégicas, planejamento de projetos, contato com parceiros e acompanhamento de iniciativas em andamento. Sempre reservo momentos para ouvir as pessoas, entender suas necessidades e buscar soluções que façam diferença.

9. O que gosta de fazer nas suas horas de lazer?
Nas minhas horas de lazer, gosto de ler, especialmente sobre temas relacionados a desenvolvimento humano e questões sociais. Também aprecio momentos em família e, sempre que possível, gosto de praticar atividades ao ar livre que renovem minha energia.

Gisele Santana presidente da AIEB Mulher

10. Mensagem para as mulheres brasileiras:

Mulheres brasileiras, vocês carregam em si a força que transforma a sociedade e a resiliência que enfrenta as maiores adversidades. Nunca subestimem o poder que têm para mudar suas próprias vidas e o mundo ao seu redor. Lutem pelos seus sonhos, eduquem-se, ocupem espaços que historicamente lhes foram negados e sejam a voz de outras mulheres que ainda precisam de inspiração e coragem.

Acreditem no valor de sua singularidade e na riqueza que sua trajetória traz. A mulher brasileira é símbolo de garra, inteligência e sensibilidade, e é exatamente essa combinação que nos torna agentes de mudanças profundas e duradouras. Juntas, podemos reescrever histórias, construir pontes e abrir caminhos para as próximas gerações.
Sigam com determinação e fé, pois o futuro que desejamos depende da nossa união e da nossa ousadia de sonhar grande. Afinal, mulheres empoderadas criam um mundo mais justo, mais humano e mais cheio de esperança.

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Viviane Henriques uma história de superação

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Docência

Natal solidário

Gesto

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