COLUNISTA
Com a serenidade de quem conhece as camadas mais sutis da alma humana, o professor e escritor Bayard do Coutto Boiteux, autor de mais de 50 obras, prepara o lançamento de seu mais recente trabalho: "Memórias de Minha Infância". O livro, que deve chegar ao público em janeiro do próximo ano, traça uma linha delicada e poderosa entre episódios emblemáticos o edifício Almirante Lucas Boiteux, o Colégio São Bento, os pequenos cantores da Guanabara, as lendárias festas do 102, os mistérios do sítio em Areal, a sabedoria da psicóloga Celmy, o dinamismo do Clube Municipal, um atropelamento marcante na Barão de Itapagipe, a ternura da tia Helena, o exílio na Argélia, a adolescência em terras portuguesas, o intercâmbio na Inglaterra, as férias em Petrópolis e a prisão do pai. "Quero que o leitor encontre relatos que alternem gritos de socorro e músicas de aconchego", adianta à coluna. Prefaciado por Matheus Oliveira, com depoimentos de amigos e familiares.
Bayard do Coutto Boiteux mergulha nas memórias da infância em novo livro (Divulgação)
Em um relato profundamente íntimo, Bayard revisita as passagens que moldaram sua trajetória de defensor dos vulneráveis e apaixonado pela condição humana. Entre os episódios, estão o edifício Almirante Lucas Boiteux, o Colégio São Bento, as festas do 102, o sítio de Areal, o exílio na Argélia, a adolescência em Portugal, o intercâmbio na Inglaterra e as férias em Petrópolis. "Quero que o leitor encontre relatos que alternem gritos de socorro e músicas de aconchego", adianta à coluna. Prefaciado por Matheus Oliveira e enriquecido com depoimentos de amigos e familiares, o livro será publicado pela editora CRV e lançado em um evento temático.
O próximo encontro do Leia Mulheres Petrópolis já tem data, livro e muita potência: no dia 7 de maio, às 19h, o grupo vai debater Amada, da premiada escritora Toni Morrison. Vencedor do Pulitzer em 1988, o romance é inspirado em uma história real e mergulha no pós-escravidão nos Estados Unidos, acompanhando a dura trajetória de Sethe, uma ex-escravizada marcada por memórias que não se apagam. Com uma linguagem poética e estrutura não linear, a obra é tida como uma das mais fortes da literatura contemporânea. A conversa será online, pelo Google Meet, com mediação de Linda Feitoza e Drica Madeira. Pra participar, é só pedir o link pelas redes do Leia Mulheres Petrópolis.
Com dramaturgia de Gabriel Chalita e direção de Jorge Takla, "O Amor" prepara seu voo suave rumo a Petrópolis, onde pousa no dia 3 de maio, às 20h, no Centro Cultural Sesc Quitandinha. Claudette Soares, uma das cantoras de maior sucesso popular no Brasil, une sua voz a Marcio Louzada, jovem talento dos palcos, num encontro em que a música popular brasileira se desdobra em paixão, saudade e desejo. Emoldurado por canções que atravessam o tempo de Tom e Vinicius a Dolores Duran e Cartola , o espetáculo é um bordado delicado de emoções. Uma noite para ouvir com o coração e deixar-se levar. Os ingressos já estão à disposição para quem quiser viver essa celebração da memória e do afeto.
Neste domingo (04), a Villa Colonus será palco de algo muito maior do que apenas um show será um momento de união, emoção e Rock'N'Roll com propósito. Gus Monsanto vai comandar a noite em um show beneficente para o GAAPE Grupo Amigos do Autista de Petrópolis. Será a partir das 15h, na Villa (Castelânea), com couvert artístico a 20 reais. A música conecta, o chope aproxima e a solidariedade transforma.
A maternidade sem retoques nem molduras idealizadas. Na exposição “Mães Extraordinárias”, a fotógrafa Bel Acosta nos convida a olhar de verdade para as múltiplas faces do amor materno. São retratos que tocam e relatos que atravessam, revelando mães que criam e se recriam entre desafios como a deficiência dos filhos, a violência doméstica e as transições de gênero. Com a lente sensível de quem escuta antes de fotografar, Bel ilumina mulheres que, mesmo nas sombras do sistema, florescem. A mostra segue até 18 de maio, na Praça da Lua, no Shopping Vilarejo, em Itaipava. É arte que acolhe, emociona e transforma.
A fotógrafa Bel Acosta dá rosto e voz às múltiplas maternidades na exposição “Mães Extraordinárias” (Divulgação)
Veja também: