COLUNISTA
Pelo menos, já.
Padre-confessor. Aliás, acho que clérigos em geral, guias espirituais, gurus, monges (já pensaram numa robô “carmelita” descalça?), pais-de-santo, benzedeiras, cartomantes. E, no limite, papas. Ah, sim, também acho que
um robô-cartuxo, em silêncio absoluto e só contemplando o alto das montanhas iria ser trocado por um “normal”, ou seja, um não-enguiçado.
Veterinários. Passeadores de cachorros. Domadores de leões (e tigres). Psicólogos de animais. Acupunturistas de humanos e animais.
Cuidadores de idosos. E por associação de ideias, coveiros. Donos de funerárias. Limpador de vidro de arranha-céus. Avaliador de segurança de rodas-gigantes e tobogãs. Psicanalistas lacanianos. Terapeutas de casais. Sexólogos.
Advogados (sobretudo criminalistas). Juízes, desembargadores.
Magistrados em general. Embaixadores, chanceleres. Espiões. Atletas. Artesãos.
Flanelinhas. Alcaguetes. Estelionatários de alto padrão. “Laranjas”. Policiais do BOPE.
Loucos, neurastênicos, cleptomaníacos. hipocondríacos (embora possam consultar o chatGPT para novidades em doenças terminais).
Epílogo: não estou subestimando a capacidade das máquinas de ocuparem pelo menos a maioria dessas funções, mas acho que há um expressivo desinteresse desses clientes em trocarem um humano, uma humana, pelo chatmanager.
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