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Sabor em cena

Marcelus Fassano

Sabor em cena

A Jornada Inesquecível pela Real Companhia Velha

Hoje, queridos leitores, levo vocês comigo para um dos destinos mais impactantes da minha passagem por Portugal: a majestosa Real Companhia Velha. A experiência foi simplesmente extraordinária, e tudo começou com uma calorosa recepção oferecida por Pedro Silva Reis Filho, a terceira geração de uma família de proprietários, produtores e enólogos que comandam essa histórica vinícola. O privilégio do tour que recebemos não está à venda fomos conduzidos pelos bastidores da vinícola, incluindo áreas normalmente reservadas apenas para a família. Um verdadeiro mergulho em séculos de história e tradição.

Foto 1
O cenário é deslumbrante, mas a história do lugar é ainda mais fascinante. Tivemos a sorte de visitar a Real Companhia Velha no dia do seu aniversário, tornando a ocasião ainda mais especial. A degustação foi guiada e nos levou a explorar uma seleção impecável de vinhos do Porto. Começamos com o delicado Lágrima, seguido pelo Branco, Ruby, Tawny, Reserva, Vintage, e vinhos com envelhecimento de 10, 20, e 40 anos. Cada taça revelava um novo mundo de sabores e aromas, e foi uma verdadeira aula sobre a produção e as sutis diferenças entre cada tipo de Porto.

Durante o passeio, conhecemos os impressionantes barris, muitos com centenas de anos, de várias origens americanos, franceses e portugueses cada um com um propósito específico na produção dos vinhos. Na adega da família, vimos a garrafa da primeira safra da vinícola, produzida pelo próprio rei! A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, também conhecida como Real Companhia Velha, foi instituída a 10 de setembro de 1756, por Alvará Régio de El-Rei D. José I, sob os auspícios do Marquês de Pombal. Um verdadeiro tesouro enológico.

Algo intrigante foi notar o tipo de mofo nas garrafas envelhecidas a presença de umidade controlada ao longo dos anos cria uma camada especial, e o cheiro nos diferentes ambientes muda de acordo com o tipo de vinho produzido ali. Impressionante, quase como uma viagem sensorial através do tempo.

Foto 2
Para finalizar esse dia épico, fomos ao centro do Porto experimentar a tradicional francesinha, um prato que eu diria ser obrigatório! A francesinha é um prato que remete a um sanduíche recheado de carnes, coberto com queijo derretido, batatas fritas, ovo, e imerso em um molho picante que inclui vinho do Porto. É uma refeição generosa, e precisei dividir com minha linda mulher, Isabela. Foi a maneira perfeita de encerrar um dia cheio de descobertas e sabores.

Gastronomia e vinho do Porto são inseparáveis, especialmente na rica tradição culinária portuguesa. O vinho fortificado do Douro, com sua doçura e complexidade, casa perfeitamente com queijos curados, sobremesas como tortas de chocolate.

Gostaria de fazer um agradecimento especial ao Paulo Nicolay, da Barrinhas, e ao meu amigo Arthur, que me apresentaram ao Pedro e tornaram essa incrível aventura possível.

Foto 3

Até a próxima jornada gastronômica, onde continuaremos explorando sabores únicos ao redor do mundo!

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