Marcelus Fassano
Caros leitores,
Iniciamos o mês de fevereiro e, olha, se o tempo continuar voando como aconteceu em janeiro, daqui a duas semanas já estaremos no Natal.
Janeiro trouxe consigo o movimento "Janeiro Seco", um estímulo para que as pessoas passassem o mês sem consumir bebidas alcoólicas. Eu mesmo participei, mas com algumas regras próprias: só podia beber e provar vinhos durante as aulas de especialização e, nos fins de semana, escolhia uma refeição para desfrutar de uma taça ao lado da minha esposa, Isabela.
Vivendo essa fase mais moderada, não posso deixar de lembrar do quanto minha vida foi marcada pelas baladas, festas, pré-festas tudo era motivo para beber. Minha geração gostava tanto que acabei tendo minha própria casa de shows e organizava grandes festas para mais de 5.000 pessoas, com o tema “Tudo Liberado”, onde a pessoa pagava o ingresso e bebia à vontade.
Hoje, as boates praticamente não existem mais, e a geração de agora está cada vez mais se distanciando dessa vida noturna, buscando um estilo de vida mais saudável. A noite foi trocada por eventos diurnos, e com isso, o conceito de “mês seco” faz todo sentido. Graças a Deus, estou mais velho e essa mudança se alinha com meu momento atual.
Mas a boa notícia é que, para aqueles que querem apreciar uma taça de vinho sem culpa, existem hoje os vinhos sem álcool. Não, não é pegadinha! Não se trata de suco de uva, mas sim de vinhos que passam por todo o processo tradicional de vinificação. No final, através de um processo de destilação, o álcool é removido, mas os sabores e aromas permanecem intactos, como se fosse um vinho normal. E posso garantir: os espumantes sem álcool são maravilhosos!
No Brasil, a vinícola La Dorní foi pioneira em vinhos desalcoolizados desde 2003, oferecendo uma opção deliciosa para quem deseja continuar saboreando vinhos sem se preocupar com o álcool.
Agora, me pergunto: você já experimentou vinho sem álcool? Será que essa moda pega?
Nos vemos na próxima!
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