COLUNISTA
Setembro: Dia 27 - Joelice Acosta Notaroberto; dia 28 - Varly da Fraça da Silva Mesquita; dia 29 - Alvaro Vieira; dia 30 - Kleber Adalmir Brand Junior, Terezinha Campelo Corrêa Netto Outubro: Dia 1º - Edna Ventura Moura, Arthur Cunha; dia 2 - José Fernandes de Oliveira, Adriana de Almeida Pacheco; dia 3 - Reginaldo Carlos Stumpf, Helena de Paula Souza. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
(fonte: Diário de Pernambuco, 26 de setembro de 2023) A história dos gêmeos médicos que curavam sem cobrar existe há quase dois mil anos e sobrevive em forma de fé. Os doces são distribuídos para manter a bondade e a caridade dos irmãos. Essa data também é comemorada pelas religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, com a chegada dos escravos ao Brasil, eles eram proibidos de cultuar seus orixás, então fizeram de Cosme e Damião os orixás da umbanda e do candomblé: os Ibejis, filhos gêmeos de Xangô e Iansã. Assim como os santos católicos, os Ibejis eram irmãos gêmeos que resolviam os problemas levados a eles. Em agradecimento, eles recebiam brinquedos e doces. Nas religiões de matriz africana, algumas imagens de Cosme e Damião têm uma terceira criança menor entre os gêmeos. Trata-se do Doum.
Várias lendas explicam quem é a terceira criança. Uma delas conta que Cosme, Damião e Doum eram trigêmeos e que com a morte de Doum os outros irmãos se tornaram médicos para curar todas as crianças, sempre de forma gratuita. Doum é considerado o protetor das crianças até sete anos de idade. A religião católica comemora a data dos gêmeos em 26 de setembro. Cosme e Damião, além de protetores das crianças e dos gêmeos, também são considerados patronos dos médicos e dos farmacêuticos.
(fonte Exército Brasileiro) - O Quadro Complementar de Oficiais (QCO) é composto por oficiais com curso superior, realizado em universidades civis, em diferentes áreas do conhecimento e especializações técnicas necessárias ao Exército. É constituído de profissionais de ambos os sexos e diversas especialidades para emprego em atividades de natureza administrativa e complementar, incrementando, significativamente, a eficiência da atividade-meio. Servem nas diversas unidades do Exército nos mais longínquos rincões do País.
São administradores, estatísticos, professores, profissionais de informática, os comunicadores sociais, advogados, psicólogos, contadores e tantos outros, que vêm compartilhando, com os demais integrantes da Força Terrestre, os esforços desenvolvidos em prol do cumprimento da missão constitucional do Exército. O oficial do QCO é formado na Escola de Formação Complementar do Exército, em Salvador, Bahia. O patrono do Quadro Complementar de Oficiais é a Alferes Maria Quitéria.
Alferes Maria Quitéria, Patrono do Quadro Complementar de Oficiais (fonte: www.eb.mil.br/patronos ) - Maria Quitéria de Jesus, a mulher-soldado, nasceu em São José de Itapororocas, no ano de 1797, na antiga Província da Bahia. Em 1822, sob o ideal de liberdade, o Recôncavo Baiano lutava contra o dominador português que se negava a reconhecer a Independência do Brasil. Nesse clima, surge a figura de Maria Quitéria. A necessidade de efetivos fez com que a Junta Conciliadora de Defesa, sediada em Cachoeira-BA, conclamasse os habitantes da região a se alistarem para combater os portugueses. Maria Quitéria, uma humilde sertaneja baiana, atendeu ao chamado, motivada pelos ideais de liberdade que envolviam seus conterrâneos. Ante a posição contrária do pai, foge de casa e, com o uniforme de um cunhado, incorpora-se inicialmente ao Corpo de Artilharia e, posteriormente, ao de Caçadores, com nome de Soldado Medeiros.
O seu batismo de fogo ocorre em combate na foz do rio Paraguaçu, ocasião em que ficam evidenciados seu heroísmo invulgar e sua real identidade. Em fins de 1822, a intrépida baiana, já com saiote tipo "highlander escocês" sobre o uniforme militar, incorpora-se ao Batalhão dos Voluntários de D. Pedro I, tornando-se, desse modo, oficialmente, a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar, em terras brasileiras. De armas na mão, participando de combates como o da Pituba e o de Itapuã, torna-se merecedora das mais honrosas citações de bravura, valor e intrepidez, passando a constituir-se em referência do heroísmo da mulher brasileira. Finda a campanha baiana, Maria Quitéria embarca para o Rio de Janeiro. A sua presença na Corte é cercada de muito respeito, em face da fama de sua coragem e da grande curiosidade decorrente das características de seu uniforme, por demais ousado para a época. No dia 20 de agosto de 1823, D. Pedro I confere à gloriosa guerreira a honra de recebê-la em audiência especial. Sabedor da bravura e da maneira correta com que sempre se portara entre a soldadesca, num gesto de profunda admiração, concede-lhe o soldo de "Alferes de linha" e a condecoração de "Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro", em reconhecimento à bravura e à coragem com que lutara contra os inimigos da Pátria. Maria Quitéria, no entanto, não se deixou levar pela vaidade e pelo fulgor da glória que conquistara. Depois de encerrada a guerra, a heroína recolheu-se ao silêncio do lar, falecendo no dia 21 de agosto de 1853.
Às vezes não acertamos com medo de errar e erramos com medo de acertar. (Arquimedes)
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