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sexta-feira, 08 de novembro de 2024


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Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 8 - Manoela Lima Bragança, Vinícius S. de Mello Cerqueira; dia 9 -Dayse Orico Brand; dia 13 - Brenner Teixeira da Costa; dia 14 - Paulo Lucio da Cruz Loureiro, Sonia Maria Wilbert Hansel, Maria das Graças Edwards Scudeze. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

Aniversariantes

DITO POPULAR “Da pá virada”-  a origem da expressão é em relação ao instrumento pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada pelo homem que não quer trabalhar. Estendeu-se esse conceito para o parasita, o irresponsável, o de vida torta.

(foto 3 dito popular”
EXÉRCITO ADOTA CONSTRUÇÕES MODULARES (Fonte: Noticiário do Exército, 17/10/2024) - O Exército Brasileiro está dando um passo importante na modernização de suas instalações, com a adoção de construções modulares de contêineres. Essa inovação, fornecida por uma empresa catarinense de Itajaí, busca aumentar a eficiência e a mobilidade das operações militares. Recentemente, seis contêineres modulares foram adquiridos para abrigar tropas na Operação Taquari II, ação de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul. No último mês, uma comitiva do 3º Batalhão de Engenharia de Combate visitou as instalações de uma empresa especializada em customização de contêineres em Santa Catarina. O responsável pela produção detalhou o processo de adaptação dos materiais em instalações modulares, destacando a flexibilidade, agilidade e sustentabilidade do projeto. O 3º Batalhão de Engenharia de Combate recebeu as seis instalações modulares, configuradas como alojamento, depósito, refeitório e sanitário, para proporcionar melhores condições à tropa destacada na Operação Taquari II. A adoção de construções modulares em operações de apoio humanitário é beneficiada pelos potenciais de flexibilidade, adaptabilidade e modularidade. A parceria evidencia a capacidade da indústria brasileira em oferecer soluções eficientes e sustentáveis para desafios de grande escala. Além disso, são benefícios consideráveis a redução no tempo de prontidão da tropa e a economia em relação à construção convencional. O Exército Brasileiro emprega construções modulares para unidades militares em região com condições climáticas inóspitas e com dificuldades de transporte e logística. A facilidade, personalização e durabilidade do material chamaram a atenção da equipe de Engenharia, que busca alternativas inovadoras para a construção de instalações militares. A adoção de construções modulares é um exemplo de como a inovação pode melhorar a eficiência e a capacidade de apoio logístico das Forças Armadas. Com recursos humanos altamente capacitados e meios de emprego militar modernos, o Exército mantém sua Força Terrestre preparada e em permanente estado de prontidão, contribuindo para a paz social e o desenvolvimento nacional.

(foto 4 conteiner)

NOMENCLATURA NAVAL (ONOMÁSTICA CASTRENSE, CMG FN Gil Ferreira) - Interessante também é a nomenclatura naval típica. Nas Marinhas à vela tradicionais, existiam basicamente três tipos de belonaves: as Corvetas, com uma linha de canhões por bordo; as Fragatas, com duas; e as Naus, ou Naus-de-Guerra, com três ou mais baterias. Por outro lado, o termo “Capitão” designa até hoje, nas Marinhas de Guerra e Mercantes de quase todos os países, aquele que comanda um navio. Assim, surgiram as denominações Capitão-de-Corveta e Capitão-de-Fragata (correspondentes, respectivamente, ao Major e ao Tenente-Coronel do Exército), para os Oficiais designados para o comando daqueles navios. Já o Capitão-de-Mar-e-Guerra (correspondente ao Coronel do Exército) não está associado à Nau-de-Guerra, como se poderia inferir, pela semelhança com o idioma Espanhol (“Capitán-de-Navio” o mesmo que Nau ou Nave); na realidade, a palavra indica mais um título do que propriamente um posto militar naval.

Os Capitães-de-Mar-e-Guerra eram indivíduos geralmente oriundos da nobreza lusitana, que além de receberem o comando de navios de grande porte e várias regalias, tinham também as incumbências de implantar feitorias nas colônias, comerciar com as mesmas, representar ali o Rei e outras, inclusive a de guerrear, se necessário; e como, para tanto, se deslocavam por mar até seus locais de destino, sempre muito distantes da metrópole, recebiam esse título Capitães-de-Mar-e-Guerra.

 (foto 5 Marinha do Brasil)
MARINHA DO BRASIL - DEZ DE NOVEMBRO DIA DA ESQUADRA (Vice-Almirante  João Afonso Prado Maia de Faria) - No dia 10 de novembro de 1822, pela primeira vez foi içado, em um navio de guerra brasileiro, o pavilhão nacional. A Esquadra brasileira nasceu com a Independência. A necessidade vital da consolidação de uma foi a determinante imperiosa da criação da outra. Assim, o grito do Ipiranga representa a certidão de nascimento não só do Brasil, como entidade autônoma no concerto das nações, mas, também, de sua Marinha de Guerra, garantidora incontestável dessa autonomia. O Poder Naval brasileiro teve origem a bordo da Nau Martim de Freitas, nosso primeiro capitânia, depois batizada de Nau D. Pedro I. Nas lutas de consolidação da nossa independência, as atuações de nossa força naval na Bahia, Maranhão, Pará e Província Cisplatina foram decisivas para a manutenção da integridade do território nacional, permitindo, assim, o surgimento de um país de dimensões continentais. Em seu nascedouro, a Esquadra brasileira contou com a visão de D. Pedro I que, além do importante apoio governamental na sua formação, despertou no povo a consciência de nossa maritimidade e da necessidade de termos uma forte Esquadra, ao que os brasileiros responderam com consideráveis recursos obtidos através de subscrição popular. O Imperador compreendeu que nosso país, com dimensões marítimas extensas, não poderia, principalmente naquela época, mas verdade ainda nos dias de hoje, depender do estabelecimento de comunicações terrestres ao longo de seu imenso território. Entendeu, também, ser sua criação vital para proteger nosso comércio, manter a unidade territorial e fazer respeitar nossa soberania.  Igualmente, os nossos navios de guerra se fizeram presentes nas demais campanhas do Império e durante a participação do Brasil nas duas Guerras Mundiais. À chamada do dever, sempre a Esquadra respondeu com espírito de sacrifício e coragem, e os nossos antecessores redigiram páginas de lutas e glórias que moldam, ainda hoje, o caráter e inspiram o trabalho dos brasileiros que servem à Pátria no mar.  Espelhando-nos nesse exemplo de determinação e amor ao Brasil, devemos buscar, sem esmorecer, a superação dos desafios de nossa época: prontificar e manter os nossos meios, num cenário, agora em processo de reversão, de restrições orçamentárias. Além disso, procurar o nível de adestramento que nos capacite a operar esses meios da melhor maneira possível, que sejamos eficientes e eficazes.

(foto 6 esquadra)
“Não se pode preencher um vazio interior com coisas exteriores.” (Provérbio Judaico)

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