COLUNISTA
Dia 5 - Marilda Martins Alves, Celina dos Reis Guimarães; dia 6 - Daniele Zanatta Quadrelli; dia 8 - Telmo José Victor de Santana, Ana Lucia Pinto; dia 9 - Sergio Hamberger, Nelson José Guimarães Pires; dia 10 - Henrique Zanatta Quadrelli, Dia 11 - Regina Kurtembach Hambedrger, Neide do Nascimento Reis. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
(fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia) - Manoel Amoroso Costa nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de janeiro de 1885, tendo estudado nos melhores colégios da época. Formou-se em Engenharia Civil, em 1905, pela Escola Politécnica e, no ano seguinte, colou grau como bacharel em ciências físicas e matemáticas. Atuou profissionalmente em várias áreas: como engenheiro, na construção de pontes, como professor catedrático em Trigonometria Esférica, Astronomia Teórica e Prática de Geodésia. Amoroso Costa foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Ciências, em 1916, que se transformaria na ABC, em 1922, da qual foi diretor, nas duas primeiras diretorias. Dirigiu ali a Seção de Ciências Matemáticas, a partir de 1923.
Sua atuação no movimento de renovação da educação o levou à presidência da ABE, fundada em 1921. No dia 12 de novembro de 1919, O Jornal publicou um pequeno artigo, onde Amoroso fez, provavelmente, a primeira exposição sobre a teoria da relatividade num jornal para o grande público, no Brasil, comentando os resultados das observações do eclipse, em Sobral, que haviam sido divulgados dias antes, em Londres, e que estavam de acordo com as previsões de Einstein. Foi o principal divulgador da teoria da relatividade no Brasil tendo promovido a visita de Albert Einstein, ao País, no período de 04 a 12 de maio de 1925. Juntamente com um grupo de intelectuais da época, participou ativamente de iniciativas que impulsionaram o desenvolvimento da pesquisa básica do Brasil, como a criação da Sociedade Brasileira de Ciências (SBC), a Associação Brasileira de Educação (ABE) que mais tarde desenvolveu um importante papel em defesa da educação pública no Brasil. Esse grupo promoveu atividades de divulgação científica, com a realização de palestras de pesquisadores brasileiros e estrangeiros; seus membros publicaram livros e artigos em jornais e ajudaram na fundação da primeira rádio brasileira, a Rádio Sociedade, com propósitos educativos.Amoroso foi um grande crítico do positivismo comteano, que exercia profunda influência nas escolas profissionais e na vida educacional e política brasileira. Publicou, em 1922, o livro Introdução à teoria da relatividade, considerado didático, objetivo e de excelente qualidade científica, onde introduz o leitor brasileiro nos princípios básicos da relatividade, sob influência dos trabalhos de Albert Einstein. Durante sua vida profissional, passou alguns períodos na França pesquisando assuntos de seu interesse, tendo realizado um seminário sobre cosmologia, no Collège de France, e lecionado sobre as geometrias não-arquimedianas na Sorbonne. Amoroso Costa faleceu prematuramente no dia 3 de dezembro de 1928, no trágico acidente do hidroavião Santos Dumont, que caiu na Baía de Guanabara, durante homenagens prestadas ao inventor Santos Dumont, que chegaria ao Rio naquele dia. Estava então, no auge de sua produção acadêmica em matemática e física, e profundamente empenhado na melhoria do ensino no Brasil.
(fonte: naval.com.br , Redação Forças de Defesa) lançado ao mar, no dia 27 de março, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, marcou a prontificação do processo construtivo do terceiro Submarino Convencional com Propulsão Diesel-Elétrica (S-BR), construído totalmente no Brasil, no escopo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que é resultado de uma parceria estratégica firmada, em 2008, entre o Brasil e a França, para a transferência de tecnologia na fabricação de embarcações. O PROSUB tem acumulado diversos benefícios para o País desde a sua criação, tais como: geração de emprego e renda; formação de mão de obra especializada; arrasto tecnológico; nacionalização e transferência de tecnologia; e o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.
Submarinos equipados com modernos sensores, mísseis e torpedos, como é o caso dos novos submarinos brasileiros construídos no âmbito do PROSUB, possuem alta capacidade dissuasória por serem armas letais de difícil localização quando submersos. A possibilidade da presença de submarinos em uma área marítima obriga uma força naval oponente a mobilizar muitos meios e esforços para a localização e o combate a essas embarcações furtivas. O projeto do Tonelero incorpora a modernidade das embarcações francesas da classe Scorpène, com adaptações e incrementos para atender às necessidades específicas das operações da Marinha do Brasil (MB). Maior que o modelo francês, o Tonelero tem mais de 71 metros de comprimento e possui deslocamento submerso de 1.870 toneladas. Após ser colocado na água, o Tonelero vai dar início ao processo de testes para avaliar as condições de estabilidade no mar e os sistemas de navegação e de combate. Com o fim de proteger a Amazônia Azul e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil tem procurado investir na expansão da Força Naval e no desenvolvimento da indústria de defesa. A Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil dispusesse de uma força naval de envergadura, o que motivou a concepção do PROSUB com a construção de quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica em território nacional, que além da modernização da Força de Submarinos da MB, propiciaria a capacitação do País para a construção do seu primeiro submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear. Desde então, além do Tonelero, já foram prontificados os submarinos Riachuelo (S40) e o Humaitá (S41). Ainda estão previstas a entrega de mais um submarino convencional, o Angostura (S43); e a fabricação do submarino brasileiro convencionalmente armado com propulsão nuclear, o Álvaro Alberto, o que representará uma elevação sem precedentes no patamar dissuasório e tecnológico da Defesa Nacional. Ao priorizar a aquisição de produtos e sistemas nacionais em toda a cadeia de produção, o PROSUB fomenta o desenvolvimento de indústrias brasileiras na área de defesa, englobando setores como eletrônica, mecânica (fina e pesada), eletromecânica e química, além da área naval. Desta forma, colabora para o crescimento econômico do País, bem como para a geração de 22 mil empregos diretos e quase 40 mil indiretos. Em função da transferência de tecnologia entre os países envolvidos, o Brasil terá a capacidade de projetar, construir, operar e manter seus próprios submarinos convencionais e com propulsão nuclear.
O ser humano caminha constantemente ao longo de precipícios. Sua maior obrigação é manter o equilíbrio. (João Paulo II)
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