COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 13 - Sheila Barbosa Clemente; dia 14 - Débora Elena Teixeira da Costa; dia 15 - Roberto Cesar da Silva; dia 17 - Monica Fernandes Britto Suita, Vera Lúcia Reith Werneck, Thiago de França Schwarc; dia 18 - Elza Nunes Lopes, Casemiro Valério Guimarães, Roberto Lessa de Vasconcellos; dia 19 - Nilza Magalhães Garrido. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
PASSAGEM DE COMANDO 32º BIL MTH, BATALHÃO D. PEDRO II - dia 9 de dezembro, segunda feira, às 10:30 horas da manhã, o Coronel Carlos Otavio Macedo de Sousa passou o comando do 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, Batalhão D. Pedro II, para o Tenente Coronel Diogo Oliveira Genial. A cerimônia, presidida pelo Gen. Bda. Montella (Comandante da 4ª Brigada de Infantaria de Montanha), foi prestigiada com a presença da sociedade petropolitana e autoridades militares e civis, dentre elas o General Juarez Genial, Prefeito Bomtempo, Vereador Hingo Hammes (Prefeito eleito), Juiz Jorge Martins, Dr. Paulo Carneiro Dias. A Coluna Vida Patriótica despede-se do Cel. Macedo e dá as boas vindas ao Ten. Cel. Genial, desejando para ambos os votos de boa sorte, sucesso e felicidade nas novas missões. Na foto do Diário de Petrópolis, Cel. Rocha Santos, Ten. Cel. Genial, Gen. Juarez Genial.
MARINHA DO BRASIL - DIA DO MARINHEIRO 13 DE DEZEMBRO (Jorge da Rocha Santos; fontes: Marinha do Brasil, Wikipedia) - O Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, nasceu em 13 de dezembro de 1807. Pertence ao seleto grupo de brasileiros que resguardou o Império do Brasil da desagregação, manteve a disciplina na Marinha e contribuiu para a concórdia e paz no País. Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata "Nictheroy", participando da épica perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, comandou navios da Marinha Imperial no Rio da Prata durante a Guerra Cisplatina, destacando-se na captura do navio argentino "Ocho de Febrero".
Como Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor "D. Afonso", primeiro navio de guerra de porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha brasileira. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou, com grande risco, a tripulação e passageiros do navio "Ocean Monarch", que se incendiara. No posto de Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. Atuou no conflito em solo uruguaio. Em seguida, no início da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, exerceu o comando das forças navais. Quando da Proclamação da República do Brasil no dia 15 de novembro de 1889, Tamandaré posicionou-se do lado do Imperador Pedro II e solicitou ao Imperador Pedro II permissão para lançar uma reação, mas o imperador não permitiu. Dois meses depois, no dia 20 de janeiro de 1890, Tamandaré reformou-se com o posto de Almirante, depois de quase 60 anos ao serviço da Marinha do Brasil e da sua pátria. Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897. É o patrono da Marinha do Brasil que já batizou vários navios em homenagem ao seu ilustre marinheiro. As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante Tamandaré, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.
MARINHEIRO MARCÍLIO DIAS - HERÓI NACIONAL (Jorge da Rocha Santos; fontes: www.marinha.mil.br/agenciadenoticias ; www.naval.com.br , Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopeias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955; NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 502, abr./mai/jun. 1985; n.º 686, jun. 1999.) - O Imperial Marinheiro Marcílio Dias (1838-1865) foi um bravo combatente da Marinha do Brasil. Gaúcho nascido na cidade do Rio Grande, filho caçula de Pulcena Dias e do marinheiro de nacionalidade portuguesa Manuel Fagundes. Marcilio Dias seguiu a carreira do pai, ingressando na Escola de Grumetes (Aprendiz de Marinheiro) situada no Rio de Janeiro, por sugestão de sua mãe, após ser detido pela polícia porque jogava capoeira na frente de uma banda de música. Assim, aos 17 anos, em julho de 1855, ingressou na Armada Imperial. Foi declarado Praça no Corpo de Imperiais Marinheiros em 5 de agosto do mesmo ano. Ao receber a instrução militar obrigatória, Marcilio Dias teve como seu primeiro comandante o então Capitão-de-Mar-e-Guerra Francisco Manuel Barroso da Silva, o futuro Comandante da nossa esquadra vitoriosa em Riachuelo. Sabendo ler e escrever, cursou a Escola Prática de Artilharias, onde só podiam inscrever-se os alfabetizados. Aprovado foi promovido a Marinheiro de Segunda Classe. Depois realizou viagem de instrução para prática de artilharia a bordo da Corveta Imperial Marinheiro. De uma turma composta de 38 alunos, somente 15 foram habilitados nos exames finais, sendo Marcilio Dias um desses 15. Sempre foi uma Praça distinta. Seu batismo de fogo ocorreu nove anos depois. Tomou parte ativa na tomada de Paysandú, Uruguai, e de Corrientes, Argentina. Ficou famoso o seu grito de “Vitória”, quando subiu à torre da Igreja Matriz de Paysandú, durante o cerco a capital Montevideo, em 1864, acenando para os seus companheiros com a Bandeira do Brasil. Na Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, nos primórdios da Guerra do Paraguai, defendeu a corveta “Parnaíba” durante a abordagem de marinheiros paraguaios. Armado de sabre, travou luta corpo a corpo contra quatro inimigos. Abateu dois deles e teve o braço decepado. O Capitão Tenente Garcindo de Sá, Comandante da Corveta Parnaíba, em parte que dirigiu ao Visconde de Tamandaré, Comandante-Chefe da Esquadra Brasileira, assim se expressou sobre Marcilio Dias: “O Imperial-Marinheiro de Primeira Classe Marcilio Dias, que tanto se distinguira nos ataques de Paissandu, imortalizou-se ainda nesse dia. Chefe do rodízio raiado, abandonou-o, somente, quando fomos abordados, para sustentar braço a braço a luta de sabre com quatro paraguaios. Conseguiu matar dois, mas teve de sucumbir aos golpes dos outros. Seu corpo crivado de horríveis cutiladas, foi por nós piedosamente recolhido, e só exalou o último suspiro ontem (12 de junho), às duas horas da tarde, havendo-se-lhe prestado os socorros que me tornara digna a praça mais distinta da Parnahyba. Hoje (13 de junho), pelas 10 horas da manhã, foi sepultado, com rigorosa formalidade, no rio Paraná, por não termos embarcação própria para conduzir seu cadáver à terra.” Marcílio Dias tem seu nome inscrito no Pantheon dos Heróis Nacionais! Nossos heróis, nossos paradigmas! Jamais sejam olvidados os seus exemplos!
“Honra é a força que nos impele a prestigiar nossa personalidade. É o sentimento avançado do nosso patrimônio moral, um misto de brio e de valor.” (Almirante Joaquim Marques Lisboa , Marquês de Tamandaré)
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