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Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica


10 de janeiro de 2025


ANIVERSARIANTES AMIRP

dia 10 - Vera Maria Fernandes Campanola, dia 11 - Santinha Vicentini Nolêto; dia 12- Norma Costa Couto Vieira; dia 13 - Simone Cherem Peixoto da Silva; dia 14 - Rafael Xavier Fernandes; Dia 15 - Lydia Vieira Moraes Sarmento, Maria Lucia Coelho Vieira; dia 16 - Vera Lúcia de Pinho Fernandes.  A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

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AERONAVE C-97 BRASÍLIA COMPLETA 38 ANOS DE OPERAÇÕES NA FAB

(Jorge da Rocha Santos, fonte: AEROMAGAZINE, Marcos Junglas,03/01/2025) - Uma das aeronaves mais emblemáticas da FAB, o C-97 acaba de completar 38 ANOS de operações na Força Aérea Brasileira (FAB), tornando-se nela um dos aviões com maior presença operacional e um marco na aviação regional e militar brasileira. Baseado no Embraer EMB-120 Brasília, que foi desenvolvido na década de 1980, a FAB recebeu a primeira unidade do modelo em 3 de janeiro de 1987, sob a matrícula FAB 2001. Em 1980, a necessidade de uma aeronave com características operacionais semelhantes ao Xingu, porém, com maior capacidade de passageiros e carga, levaria o Ministério da Aeronáutica a buscar uma solução no mercado. O Embraer EMB-120 Brasília foi escolhido para o transporte de autoridades, e destinado ao Grupo de Transporte Especial (GTE). O Grupo de Transporte Especial operaria dois VC-97 Brasília (FAB 2001 e FAB 2002) em um curto espaço de tempo, pois, no dia 01 de janeiro de 1988, as aeronaves foram transferidas para o 6º Esquadrão de Transporte Aéreo sediado na Base Aérea de Brasília. Na tarde do dia 08 de julho de 1988, o FAB 2001 sofreria um acidente com perda total em São José dos Campos, SP, vitimando cinco dos nove ocupantes a bordo, tornando-se o primeiro acidente do modelo na Força Aérea Brasileira. Uma encomenda de 12 aeronaves foi realizada em 1988, mas dividida em dois lotes: o primeiro composto por três EMB-120RT, com o segundo lote composto por nove EMB-120ER, modelo equipado com motores mais potentes e maior alcance. As aeronaves adquiridas no segundo lote, foram designados de C-97, e configuradas de modo a ampliar suas missões, podendo agora realizar transporte de pessoal, lançamento de cargas e paraquedistas, evacuação aeromédica, dentre outras. Apresentando características voltadas para missões militares, os novos C-97 na versão cargo possuem a capacidade máxima de 3.500 kg e na configuração combinada transportavam dezenove passageiros e mais mil e quinhentos quilos de carga. A sobrevida aos C-97 Brasília deu-se em 2018 quando a Força Aérea Brasileira iniciou um processo de modernização das aeronaves. O programa de modernização contemplou a revisão estrutural, implementação e modernização de sistemas de comunicações e navegação e, implementação de novos sistemas de aviônica, estima-se que o Embraer C-97 deve voar na FAB até meados de 2030.

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Fortes de Paraty, RJ

(fonte: Mauricio Oliveira, 24 de julho de 2017, www.trilhaseaventuras.com.br ) Paraty tem sua origem ao final do século XVI, em um povoado que situava-se junto à praia do Pontal (Vila Velha, atual morro do Forte). Foi fundado por paulistas oriundos da capitania de São Vicente. Ao longo do século seguinte, o povoado transferiu-se para seu local atual, em Paraty, entre 1640 e1646, devido ao seu excelente ancoradouro e à proximidade com o Caminho dos índios Guaianás, que, subindo a Serra do Mar, dava acesso ao planalto paulista.

A economia da região cresceu, concentrando grande número de engenhos de cana de açúcar. Em 1667, foi elevado à categoria de vila com o nome de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty. Com o descobrimento de ouro nos sertões das Minas Gerais em 1698, a partir de 1703, foram erguidas diversas fortificações para a proteção do porto e da Vila de Paraty, contra os ataques de piratas. No século XIX, da Vila de Paraty se acessava o interior da Província do Rio de Janeiro pela Estrada de São João do Príncipe e o interior da Província de São Paulo pela Estrada do Cunha. SOUZA (1885) relacionava os seguintes fortes: 1. Forte da Ilha da Bexiga, erguido a partir de 1818 na ilha desse nome, fronteira a Paraty no interior da enseada, foi melhorado e reforçado no contexto da Independência do Brasil, a partir de 1822; 2. Forte Defensor Perpétuo sucedeu a um forte erguido a partir de 1703, em posição dominante sobre o morro da Vila Velha, atualmente Morro do Forte. Este primitivo forte estava artilhado com seis peças. Não possuía muralhas fechando o seu perímetro. Na segunda metade do século XX, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1957), e restaurado na década de 1960 com os trabalhos a cargo do arquiteto Edgar Jacintho da Silva. Desapropriado por Utilidade Pública pelo Decreto Presidencial nº 68.481, de 6 de abril de 1971 assinado pelo então Presidente da República, General Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), passou a pertencer à União; 3. Bateria do Quartel erguida a partir de 1822, destinava-se à defesa do Quartel da Patitiba (ou Petitiba), no centro da Vila, atual Largo de Santa Rita. Embora os vestígios dessa bateria não tenham chegado até ao século XX, o edifício do Quartel foi utilizado entre o início desse século e o ano de 1980, como Cadeia Pública Municipal; 4. Forte da Estrada do Cunha projetado à época da Independência, 1822, para a subida da serra, na estrada para a Vila do Cunha, foi artilhado com duas peças. A travessia do rio Paraíba do Sul era feita na altura de Guaratinguetá; 5. Forte de Iticopé existente na atual praia de Icupê, no interior oriental da enseada de Paraty, foi reparado e melhorado no contexto da Independência, artilhado com duas peças; 6. Forte da Ponta Grossa existente na ponta Grossa de Paraty, também foi reparado e melhorado no contexto da Independência. 7) Fortim da ilha dos Mantimentos localizado na Ilha dos Mantimentos, defendendo a barra oriental mais externa da enseada de Paraty, fronteira à ponta Grossa, com quem deveria cruzar fogos; 8) Fortim da Ilha dos Meros localizado na Ilha dos Meros, a mais oriental no Oceano Atlântico no curso de quem navega para o sul buscando Paraty ou o litoral de São Paulo.

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Pode-se enganar a muitos por algum tempo.  Pode-se mesmo enganar alguns por muito tempo. Mas não se pode enganar a todos todo o tempo.  (Abraham. Lincoln)

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