COLUNISTA
dia 25 - Marcelo Sayão Simões, Philipe de França Schwarc, Lucy Cazarim Vieira Braga, Gustavo Castilho da Costa; dia 26 - Wanda Rivetti Pereira da Silva, Rodrigo Pinto, Guilherme Francelino Ribeiro; dia 27 - Iva Terezinha Koslowsky Medeiros; dia 28 - Creuza de Carvalho Kapps; dia 30 - Suely Maria de França Schwarc, Vilma Grion de Miranda. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
(Jorge da Rocha Santos; fontes: Wikipédia; doriopraca.com ; girasdeumbanda.com.br ) Sebastião nasceu em Narbona, na França, no ano de 256 da Era Cristã. Ainda jovem, mudou-se com a família para Milão, na Itália. Alistou-se no exército romano e, pelas suas qualidades, chegou ao posto de comandante da Guarda Pretoriana (guarda pessoal dos imperadores romanos). Era o soldado predileto do imperador Diocleciano (284 a 305 DC). Convertido ao cristianismo, Sebastião valia-se do seu alto posto para fazer visitas frequentes aos cristãos presos dando a eles um tratamento mais brando. A fama de benfeitor dos cristãos se espalhou e Sebastião foi denunciado ao imperador. Este, que perseguia os cristãos do seu exército, tentou fazer com que Sebastião renunciasse ao cristianismo, mas diante do imperador Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte. Foi amarrado a uma árvore e alvejado por flechas que o deixaram aparentemente morto.
Seu corpo foi resgatado pela cristã Irene e, sob os cuidados dela, conseguiu se restabelecer. Depois de recuperado, Sebastião indiferente aos rogos para não se expor, apresentou-se ao imperador insistindo para que acabasse com as perseguições e execuções dos cristãos. Ignorando os pedidos, desta vez, Diocleciano ordenou que o açoitassem até a morte e o corpo fosse jogado no esgoto público de Roma. Sebastião morreu em 20 de janeiro de 288. Seu corpo foi recolhido por Luciana, a quem, em sonho, pediu que o sepultasse próximo das catacumbas dos apóstolos. No século IV, o imperador Constantino, convertido ao cristianismo, mandou construir a Basílica de São Sebastião, perto do local do sepultamento, junto à Via Appia, para abrigar o corpo de São Sebastião. Seu culto iniciou-se naquele período. Na Umbanda e no Candomblé, Orixá é designação genérica das divindades cultuadas pelos iorubas do sudoeste da atual Nigéria, e também de Benin e do Togo, países da costa ocidental do continente africano. Elas foram trazidas para o Brasil pelos negros escravizados daquelas áreas. O Orixá Oxóssi é sincretizado como São Sebastião, o santo católico, o soldado romano, guerreiro, que morreu, em decorrência de sua coragem moral, quando se declarou cristão, numa época em que isso custava a própria vida. Oxóssi, Orixá trazido ao Brasil incrustado na fé dos escravos africanos, o grande Orixá das florestas e de todos os seres que nela habitam, Orixá da fartura e da riqueza.
QUANDO O PÃO DE AÇÚCAR ERA UMA ILHA CHAMADA TRINDADE (Fotos, Fatos e histórias do Rio Antigo, Fonte: Mapas Antigos, Histórias Curiosas, Nostalgia do Rio, Rio de Janeiro Memórias&Fotos) - A vista aérea do Bairro da Urca, Rio de Janeiro, RJ, em 1908, fotógrafo não identificado, esclarece perfeitamente que, até 1697, o Pão de Açúcar era uma ilha, chamada de Trindade. Essa nesga de areia que forma a Praia Vermelha, assim como os prédios, não existiam antes do fim do século XVII. O aterro da Urca foi realizado na década de 20, do séc. XX. A Urca como bairro, teve seu aterro finalizado em 1920, com terras provenientes do desmonte do Morro do Castelo, pedras do Morro da Urca e areia do fundo do mar retirada por dragas. O aterro começou a ganhar contorno a partir de 1908, com a comemoração do Centenário da Abertura dos Portos (1808). Já o costão do Pão de Açúcar e o Morro da Urca, no lado da Praia Vermelha, foram aterrados no final do séc. XVII, ou seja, quase trezentos anos antes. Mais que uma curiosidade, a descoberta da Ilha de Trindade solucionou um problema que intrigava os pesquisadores: porque Estácio de Sá teria escolhido um local tão vulnerável para se fixar e fundar a cidade? Agora sabe-se que o português estava certo: separado do continente, o conjunto do Morro Cara-de-Cão dificultava o ataque dos tamoios e dos franceses por terra.
VINTE DE JANEIRO DE 1567 - BATALHA DE URUÇU MIRIM (Jorge da Rocha Santos; Fonte: Wikipedia) Araribóia (cobra feroz), era filho do chefe Temiminó Maracajá Açu (“maracajá”:gato do mato; “açu”: grande), cuja tribo vivia na ilha de Paranapuã, atual ilha do Governador, na baía de Guanabara. De lá foram expulsos em 1555 pelos Tamoios, seus tradicionais inimigos. Tendo perdido as suas terras, a tribo seguiu para a Capitania do Espírito Santo, onde se reorganizou.
Quando a Coroa de Portugal enviou ao Brasil, em 1558, o seu terceiro governador-geral, Mem de Sá, com um contingente de soldados bem armados para retomar a baía de Guanabara aos franceses, os portugueses estabeleceram aliança com Araribóia, líder dos temiminós, conseguindo, desse modo, reforçar os seus efetivos com indígenas conhecedores do território e dos tamoios. Os franceses se instalaram na Guanabara em 1555, ocupando a ilha de Serigipe, atual ilha de Villegagnon, onde ergueram o Forte de Coligny. Em 1º de março de 1565, Estácio de Sá sobrinho de Mem de Sá, desembarcou entre o Morro Cara de Cão (hoje São João) e o Morro do Pão de Açúcar, região que naquela época era uma ilha chamada Trindade. Após inúmeras refregas, em 20 janeiro de 1567, ocorreu o combate mais violento, em Uruçu Mirim (atual outeiro da Glória), onde os franceses e tamoios estavam fortificados. Estácio de Sá comandou a investida de portugueses e temiminós. Araribóia, escalando o penhasco, foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo. Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Talvez tenha sido a primeira ação de Comandos em solo brasileiro. No combate Estácio de Sá foi ferido, vindo a falecer em 20 de fevereiro, vítima de infecção. As forças portuguesas e temiminós saíram vitoriosas sobre os tamoios e franceses.
“O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.” (Albert Einstein)
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