COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP dia 7 - Luiz Carlos Loos; dia 8 - Vera Lucia Lima Ferreira, dia 10 - Sebastião Borba Filho, Hanny Helena Masson Franck; dia 12 - Caroline Lima Henriques, Sergio Stanisck Reis Junior. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
TRÊS DE MARÇO, DIA DA INTENDÊNCIA DA MARINHA (fonte: www.marinha.mil.br ) - A Intendência da Marinha remonta ao Brasil Colônia. Em três de março de 1770, o Rei D. José I e o Primeiro Ministro D. Sebastião José de Carvalho e Mello, Marquês de Pombal, assinam no Palácio de N. Sra. da Ajuda, o alvará de criação do Intendente da Marinha no Arsenal da Bahia, "dando procedimentos para a Administração Fazendária da Colônia, e definindo as atribuições da junta da administração da Fazenda na mesma Capitania". Em 1796, criou-se a nova Real Junta de Fazenda cujo presidente era, sempre, o Ministro e Secretario de Estado da Marinha e domínios ultramarinos. Pelo alvará de 13 de maio de 1808 foi criada a Contadoria da Marinha no Arsenal Real da Marinha, a primeira organização militar de intendência, e os cargos de Contador, Escriturário, Comissário, Escrivão, Almoxarife, Fiel, Pagador e Tesoureiro Geral das Tropas.
SETE DE MARÇO, DIA DO CORPO FUZILEIROS NAVAIS - “Ad Sumus” Lema do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha de Guerra do Brasil. Significa: Estamos Presentes! A mensagem é estar sempre a postos, preparados para defender a segurança, o patrimônio e a integridade da nação. Em 7 de março de 1808 a Família Real Portuguesa, fugida da Europa, desembarcou no Rio de Janeiro, com ela as primeiras tropas da Brigada Real de Marinha, embrião do Corpo de Fuzileiros Navais, que ao longo do Império e da República do Brasil recebeu várias denominações, dentre elas o de Batalhão Naval. O apreço e o carinho do povo pelos seus fuzileiros navais ficaram demonstrados em canções de compositores famosos: “O Teu Cabelo Não Nega” de Lamartine babo, “Tem Marujo No Samba” de Braguinha e “Mulata Fuzileira” de Hervê Cordovil e Paulo Netto.
Em 1932, por decreto do Presidente Getúlio Vargas foi denominado Corpo de Fuzileiros Navais a força integrante da Marinha do Brasil pronta para entrar em ação em terra, nos rios e nos mares, responsável pela segurança de assuntos que dizem respeito aos interesses navais do País. (nota: naval referente à navegação e especialmente à marinha de guerra)
“OITO DE MARÇO” - DIA INTERNACIONAL DA MULHER (Jorge da Rocha Santos) - Antes havia o nada. O Pensamento Divino determinou: Faça-se a treva! Faça-se a luz! Façam-se os mares, as terras, os montes, as florestas, os animais! Faça-se o homem!.. E tudo, assim, foi feito! Porém, o Supremo Criador, em Sua infinita bondade e sabedoria, sentiu uma ausência...Então, extraiu um pedaço do homem para criação de um novo ser e disse: façam-se a suavidade, o carinho, o desvelo, a ternura, o sentimento, a emoção, o amor!... Completando Sua obra, Deus criou a mulher! A Coluna Vida Patriótica cumprimenta a mulher pelo seu dia!
A MULHER NAS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL (Jorge da Rocha Santos, fontes: “Revista Nossa História”, Maria Teresa Garritano Dourado; “Reminiscências da Campanha do Paraguai”, Dionísio Cerqueira; “Episódios Militares”, Joaquim S. A. Pimentel; www.bbc.com ) - A imagem que se tem de batalhas e acampamentos militares, não inclui mulheres. Porém, várias brasileiras desempenharam papel ativo na Guerra da Independência (1822 a 1824), na guerra travada contra o Paraguai (1864 a 1870), na Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Na Guerra da Independência, Maria Quitéria de Jesus se vestiu de homem para participar das lutas contra as tropas portuguesas. Primeira mulher a integrar as Forças Armadas, Maria Quitéria foi condecorada por D. Pedro I como heroína. A baiana Maria Felipa de Oliveira, nascida escrava e depois de liberta, era negra, alta, trabalhadora braçal que aprendeu na luta da capoeira a brincar e a se defender, foi líder de um grupo de mais de 40 mulheres e homens de classes e etnias diferentes. Vigiava a praia dia e noite a fortificando com trincheiras para prevenir a chegada do exército inimigo, atuando na luta contra a dominação portuguesa.
As mulheres, na Guerra do Paraguai, 1864 a1870, desempenharam papel ativo atuando sobretudo na retaguarda. Como não havia abastecimento regular nos acampamentos, algumas delas, conhecidas como vivandeiras, se dedicavam à venda de artigos de primeira necessidade. Assim como os homens, sofriam com a marcha extenuante, o sol, o frio, a fome e as doenças que assolavam os acampamentos. Também pegavam em armas e socorriam feridos. Cita Dionísio Cerqueira, no livro “Reminiscências da Campanha do Paraguai”: "Nas linhas de atiradores, vi as mulheres, mais de uma vez, aproximarem-se dos feridos, rasgarem as saias em ataduras para lhes estancarem o sangue, montá-los na garupa dos seus cavalos e conduzi-los no meio das balas". Em “A Retirada da Laguna”, Alfredo Taunay cita: "Eram setenta e uma mulheres, todas a pé, exceto duas, montadas em bestas; quase todas carregavam crianças de peito ou pouco mais velhas. Quando um soldado paraguaio tentou arrancar o filho de uma delas, ela tomou de uma espada largada no chão, e num salto o matou." Em “Episódios Militares”, o general Joaquim Silvério de Azevedo Pimentel menciona a gaúcha Florisbela e a pernambucana Maria Francisca da Conceição, a Maria Curupaiti. Florisbela envolvia-se em lutas e auxiliava nos hospitais; Maria Curupaiti, a esposa de um cabo, lutava ao lado dos homens sempre vestida de soldado. A piauiense Jovita Alves Feitosa, a sargento Jovita, que apresentou-se ao Exército, aos 17 anos, vestida de homem e com os cabelos cortados. Ludovina Portocarrero, casada com o comandante do Forte de Coimbra, às margens do Rio Paraguai, liderou as mulheres no grupo de resistência à invasão do forte pelas tropas paraguaias em 1864; a enfermeira voluntária Ana Néri que acompanhou os três filhos combatentes até o Paraguai, tratou de doentes e feridos e amargou a perda de um filho e um sobrinho. Durante a Segunda Guerra Mundial, 1939 a 1945, sessenta e sete enfermeiras do Exército e seis da Força Aérea Brasileira atuaram no Teatro de Operações da Itália, 1944 a 1945. No Exército Brasileiro destacaram-se a Major Elza Cansação, a mais condecorada, faleceu em 8 de dezembro de 2009, aos 88 anos, e a Capitão Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero, a mais longeva, faleceu aos 105 anos, em 2023. A participação da mulher no serviço ativo nas Forças Armadas ocorreu em 1980. A Lei n° 6.807, de 7 de julho de 1980, criou o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha (CAFRM), marco inicial e pioneiro da participação da mulher nas Forças Armadas brasileiras. Dalva Maria Carvalho Mendes, que, em 1981, ingressou na Marinha na primeira turma do CAFRM, tornou-se em 2012, a primeira mulher oficial-general das Forças Armadas do Brasil ao assumir o posto de contra-almirante. Na Força Aérea Brasileira, o ingresso da mulher militar ocorreu em 1982, em virtude da criação do Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica. No Exército Brasileiro, a participação feminina foi autorizada em 1989, com a Lei nº 7.831/89, que criou o Quadro Complementar de Oficiais.
“O instinto na mulher, equivale à perspicácia nos grandes homens.” (Honoré de Balzac)
Veja também: