COLUNISTA
28 de março de 2025
Março: Dia 29 - Alcideia da Costa Ribeiro, Luiz Fernando da Rocha Cerqueira, Neli Mayo Pires; dia 30 -Victor Pereira Fecliceti Schaefer; dia 31 - Honor Pacheco Pereira Filho. Abril: dia 1º - Guilherme Henrichs de Souza Coutinho; dia 2 Arnaldo Clemente Filho, Patrícia Cristina Masson Franck. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
São muitas as explicações para o 1º de abril ter se transformado no dia da mentira ou dia dos bobos. De acordo com uma versão, a brincadeira surgiu na França do século XVI. No Brasil, o primeiro a adotar a brincadeira foi o periódico “A Mentira”, em 1º de abril de 1848. O informativo transmitiu a notícia sobre o falecimento de D. Pedro II, fato que não havia acontecido e só desmentiu no dia seguinte.
(fonte: DEFESA EM FOCO, Marcelo Barros, 21 de março de 2025) - O domínio de redes de internet por facções criminosas em diversas cidades brasileiras inaugura uma nova e silenciosa frente de ameaça à soberania nacional. Além da coação física, os narcotraficantes agora controlam a conectividade de populações inteiras, podendo monitorar dados, identificar alvos e aplicar represálias. Quando o acesso à informação depende da autorização do crime organizado, o risco não é apenas social é institucional, militar e estratégico.
Nos últimos anos, o crime organizado passou a explorar setores essenciais da infraestrutura civil entre eles, a conectividade. Em diversos municípios da Região Nordeste, provedores clandestinos operam sob o comando de facções como o Comando Vermelho, impondo seu domínio sobre a internet de comunidades inteiras. As empresas formais que se recusam a pagar taxas de “proteção” são alvo de vandalismo, incêndios criminosos, cortes de cabos e perseguições a funcionários. Em contrapartida, os serviços ilegais operam com liberdade, sem fiscalização e com forte apoio da intimidação armada. A gravidade da situação vai além da violação de direitos civis: trata-se de um grave risco à segurança institucional do país. Militares das Forças Armadas, policiais e agentes da inteligência que vivem em áreas dominadas e dependem das redes locais de internet podem ser vigiados sem saber. A simples utilização de conexões controladas por facções os torna vulneráveis à espionagem, chantagens e ameaças, além de colocar suas famílias em risco. Relatórios de inteligência consultados por fontes ligadas à segurança pública apontam que dados básicos, como localização de dispositivos e hábitos de uso, já são utilizados por grupos criminosos para identificar e retaliar servidores públicos considerados “ameaças” à operação local. Em áreas onde o provedor ilegal é o único meio de acesso, não há anonimato, nem segurança da informação e quem incomoda, paga o preço. A ausência de medidas do Governo Federal diante dessa ameaça revela um vácuo estratégico em segurança cibernética e territorial, deixando brechas que o crime aproveita para consolidar seu domínio sobre a comunicação digital de milhares de brasileiros. Hoje, em diversas regiões do país, quem decide quem se conecta, quem navega e quem fala é o narcotráfico, operando provedores clandestinos, sequestrando antenas, extorquindo operadoras formais e usando a internet como extensão de seu poder armado. Trata-se de um Estado paralelo digital que cresce enquanto as autoridades discutem a regulação de streaming e ignoram a insegurança estrutural que mina a integridade da Nação. Se o Brasil deseja preservar sua soberania, precisa compreender que a guerra contra o crime organizado não se dá apenas nas ruas ou nas fronteiras, mas também no espectro invisível da conectividade. E quem controla os dados, controla o território.
(Jorge da Rocha Santos) O Movimento Civil-Militar de 1964 foi articulado pelos governadores Magalhães Pinto (Minas Gerais) líder do movimento, Ademar de Barros (São Paulo), Carlos Lacerda (Guanabara) e os corajosos generais Castelo Branco (Chefe do Estado Maior do Exército) figura central dos acontecimentos e de atuação decisiva; General Amaury Kruel (Comandante do II Exército, atual Comando Militar do Sudeste, São Paulo), General Mourão Filho (Comandante da 4ª Divisão de Infantaria, atual 4ª Divisão de Exército, Minas Gerais). São passados 61 anos, cerca de três gerações, desde o “31 de março de 1964”, naquela época, minha geração situava-se nos 20 anos de idade. O que presenciávamos eram greves, desabastecimento e bagunça. Um País estagnado.
O pós 64 foi um período de desenvolvimento, progresso e emprego. Porém as reações não tardaram a aparecer sob os mais diversos matizes: terrorismo, luta armada e a mais insidiosa, progressiva e massiva campanha de aluição dos costumes por intermédio dos meios de comunicação que desde então vem abalando os alicerces da família que é o esteio de uma sociedade. Hoje colhemos as sequelas das referidas ações que metamorfosearam bandidos em heróis. Nós, jovens daquele tempo, somos testemunhas dos acontecimentos e jamais nos calaremos sob o jugo das calúnias e distorções acerca daqueles acontecimentos. Sempre levaremos ao conhecimento do público a verdade que há tempos é continuamente sufocada pela mordaça esquerdista, que segue fidedignamente a filosofia de Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazista, que diz: "Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade". Aos que se esqueceram, recordamos; aos que desconheciam, esclarecemos; repetindo as palavras do então Governador do Estado de Minas Gerais, Magalhães Pinto: “O movimento restaurador da liberdade que Minas Gerais tomou a iniciativa e responsabilidade de desencadear, com o apoio de todos os brasileiros, em breve estará concluído com a formação de um governo em condições de promover a paz, o desenvolvimento nacional e a paz social.” E assim ocorreu. Durante duas décadas vivemos o desenvolvimento progressivo do Brasil. Ocorreu no País a maior Revolução Industrial do século XX, pois, em 1964, estávamos com o 45º Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, e 21 anos depois, estávamos com o 10º PIB mundial, coroando um esforço inédito de planejamento global. Hoje, decorridos 61 anos, se impõe silêncio e se proíbe comemorações alusivas ao “31 de Março”. Diz o adágio “quem não tem competência não se estabelece”. Desnecessário explicar. A competência só se revela na ação, está sempre ligada a resultados do trabalho ou de qualquer atividade; ao ato de saber fazer e efetivamente fazer, com a demonstração de resultados.
“A história é émula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro.” (Miguel de Cervantes)
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