Edição: segunda-feira, 21 de abril de 2025

Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

18 de abril de 2025


ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 18

Anne Cherem Peixoto da Silva, Josiane de Cassia Rodrigues Bittencourt, Renato Bianconi Principe; dia 20 - Leda da Gloria Ferreira Alves, Sydney Vieira Braga Filho; dia 21 - Fernando Seabra Chirigati. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

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PAIXÃO E MORTE CRISTO

( Jorge da Rocha Santos; fontes: Bible Chat e www.drafilo.com.br/ - A palavra “paixão” vem do latim “passio”, que significa “sofrimento”. A Paixão de Cristo abrange os últimos momentos da vida de Jesus, desde a Última Ceia até Sua morte na cruz. Esse sofrimento não foi imposto a Ele contra Sua vontade, mas aceito com amor para a redenção da humanidade. Jesus nos ensina que o amor verdadeiro é capaz de se doar completamente pelo outro. Jesus foi levado ao Sinédrio, conselho de juízes que julgava e governava o povo judeu, depois a Pilatos, governador romano da Judéia, e a Herodes Antipas, rei da Galileia.

Mesmo inocente, foi condenado à morte por crucificação, mostrando que o justo pode sofrer injustamente. Jesus foi açoitado e em sua cabeça colocaram uma coroa de espinhos, zombando Dele como “Rei dos Judeus”. Esse sofrimento nos lembra que Cristo assumiu nossas dores e humilhações. Carregou sua cruz, nela foi crucificado e morto. Suas palavras, mensagens de amor ao próximo, atravessaram os séculos. A Paixão de Cristo também tem implicações éticas e morais. Ela desafia os cristãos a viverem o amor, a humildade e o sacrifício mostrados por Cristo. Em um mundo repleto de egoísmo e ódio, a mensagem da cruz  chama a um padrão mais elevado de amorum que perdoa inimigos, estende graça e busca justiça.

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DEZENOVE DE ABRIL - DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO

(Jorge da Rocha Santos) Em 19 de abril de 1648, nos Montes Guararapes, onde atualmente está localizada a cidade de Jaboatão dos Guararapes em Pernambuco, ocorreu a primeira Batalha de Guararapes. Naquelas lutas contra o invasor holandês que ocupava o nordeste do Brasil, surgiu o sentimento da nacionalidade brasileira pela comunhão das vontades de índios, negros, mestiços e brancos que, movidos pelo mesmo ideal, integraram suas forças levantando-se em armas, fazendo uso, pela primeira vez em nossa História, do termo “Pátria”.

Constituíram o embrião simbólico do futuro Exército Brasileiro, que herdeiro de seus valores, como instituição regular e permanente nasceria em 1822 sob o “Grito do Ipiranga”.

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VINTE E UM DE ABRIL, TIRADENTES - PATRONO CÍVICO DO BRASIL

(Jorge da Rocha Santos; fonte: Wikipedia) - Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, nasceu em 1746, na Fazenda do Pombal, próxima ao Arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre as vilas de São João del Rei e São José del Rei, capitania de Minas Gerais. Em 1755, morreu-lhe a mãe e, em 1757, o pai.  Ficou sob a tutela de seu tio Sebastião Ferreira Leitão, cirurgião dentista. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido de Tiradentes. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781 foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada  que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira, que passava pelas atuais cidades de São João del Rei, Barbacena, Juiz de Fora, Petrópolis,  Magé até o antigo Porto da Estrela e deste ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam o domínio português.

Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançado apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato, e por ter perdido a função de Comandante da Patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.  Pouco depois, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela capitania. Fez parte do movimento, aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador e grande proprietário de terras na Comarca do Rio das Mortes. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência dos Estados Unidos da América. Com a queda na receita devido ao declínio da atividade mineradora, a Coroa resolveu, em 1789, aplicar o mecanismo da Derrama, que permitia a cobrança forçada de impostos, mesmo se fosse necessário prender o devedor, a fim de garantir as receitas oriundas do Quinto (1/5 de todo minério extraído).  O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama. Os inconfidentes Francisco de Paula Freire de Andrade, Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, marcaram um levante para a ocasião da derrama de 1789. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789, foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo. Porém, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, exceto para Tiradentes, condenado à pena capital por enforcamento. Executado e esquartejado, seus restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse. Tiradentes, é o Patrono cívico do Brasil e patrono das Polícias Militares e Polícias Civis dos estados brasileiros.

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“Que me pode fazer a sorte dura, se para não sentir seu golpe incerto, tudo o que foi paixão, é já loucura.” (Cláudio Manuel da Costa)

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