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Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 10 - Ana Carolina Acosta Notaroberto, Nilo Sérgio Franck, Sandro Ataíde Rabello; dia 12 - Carlos Alberto José da Cunha; dia 14 - Paulo Guilherme Julio Gantzel, Silvio Jacintho Ferreira.  Dia 10 - A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

Aniversariantes
“DIA DAS MÃES” (Jorge da Rocha Santos) Mãe, a amplitude dessa palavra transcende aos verbetes dos dicionários com suas definições frívolas, técnicas, desprovidas de ânimo. Mãe, relicário guardião das emoções, quaisquer que sejam as espécies viventes no planeta, humana ou animal. Mãe, desígnio da Grande Sabedoria do Universo cujo perfeito entendimento nos foge à compreensão. Mãe, em quaisquer dos reinos: amor, proteção, renúncia. Mãe, percepção inata que temos desde o prodigioso momento da fecundação. Mãe, no curso da sublimidade da gestação ouvimos tua voz, teu canto, tuas preces e sentimos as angústias das tuas preocupações.

Choramos, ao sentir o ar da vida inundar os pulmões quando deixamos o abrigo e a proteção reconfortante de teu útero. Então, pela vez primeira, tivemos o asilo do teu colo e o alimento de teu seio. A magnitude de teu amor arrosta a avareza do egoísmo. Em teu desvelo refulge o anjo encarnado que, em ato de suprema caridade, acolhe o órfão desvalido amando-o com intensidade igual à daqueles que de teu ventre hão nascido. Mãe, gênio, que nos guia na infância, orienta na juventude e aconselha na maturidade. A Coluna Vida Militar deseja para todas as mães um Feliz Dia das Mães!

(foto  3  Mãe)
DEZ DE MAIO, DIA DA ARMA DE CAVALARIA (fonte: www.eb.mil.br ) - A Cavalaria atua à frente dos demais integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível, atuando com elementos blindados e mecanizados. O Patrono da Cavalaria é o Marechal Manuel Luís Osório. Escolhido pelos seus atos de bravura, lealdade, disciplina e liderança.

Nascido em 10 de maio de 1808, na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual Município de Osório, Estado do Rio Grande do Sul. Filho de estanceiro, aos quinze aos quinze anos de idade sentou praça no Exército Imperial. Galgou todos os postos da hierarquia militar de sua época, mercê dos atributos de soldado que o consagraram como "O Legendário". Participou com brilhantismo das Campanhas da Independência, da Cisplatina, de Monte Caseros e da Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai). Marechal e Marquês de Herval. A despeito do reconhecimento que lhe fora dispensado até mesmo pelos inimigos e da popularidade que o transformara em mito nos campos de batalha, Osório morreu em 4 de outubro de 1879 com a mesma simplicidade que o acompanhara durante toda a vida.

(foto  4  Cavalaria) 

HUMOR DE CASERNA “PECADO OU VIRTUDE?” (Leôncio Correia, "Correio de Manhã”, 17 de julho de 1927) - Era o General Osório o Ministro da Guerra, quando, tendo-se aberto uma vaga de Brigadeiro, levou ao Imperador, em um dos despachos, o decreto promovendo um coronel de brilhantíssima fé de ofício. O soberano deixou ficar o decreto e, no despacho seguinte, recorreu a um subterfúgio qualquer, para evitar a promoção. “Majestade” objetou Osório- “o oficial cujo nome apresento como digno do novo posto, é, como homem e como soldado, absolutamente   merecedor  de  respeito. Se, entretanto, Vossa Majestade tem conhecimento de algum fato em contrário, será serviço a mim e ao Exército revelá-lo.”

“É muito moço”- declarou o Imperador como desculpa. “ “Pois, melhor.” - tornou o Ministro “Poderá, mais a miúdo, inspecionar as nossas fronteiras.” Pedro II olhou em torno, e, chegando a boca ao ouvido do ministro falou: “E dizem que é muito mulherengo...” A essas palavras, Osório desatou a rir: - “Mas, isso é até uma virtude, Majestade! Se isso impedisse promoção...” E com os seus modos francos: -“ Eu ainda hoje seria soldado raso...”.

 (foto  5   humor de caserna)

GENERAL OSÓRIO E A PASSAGEM DO PASSO DA PÁTRIA (Fonte: Livro “História do General Osório”, autor Fernando Luís Osório; Guerra da Tríplice Aliança- Guerra do Paraguai 1864/1870). Em 1º de março de 1865, o general Manoel Luís Osório assumiu o comando do Exército  Brasileiro  e procurou   em  seus acampamentos de S. Francisco e Dayman  exercitar as  suas   levas de voluntários,  que mais  tarde  formariam  um belo Exército,  que se eletrizava só ao som  de sua voz. Dali  passou ele  para  a margem direita  do Rio Uruguai, de onde prosseguiu  em operações  sempre  felizes  até  as margens  do  Paraná cuja passagem empreendeu  em 16  de Abril de 1866, em presença de um  inimigo com 25.000  homens e 60 canhões  entrincheirado  em suas posições  do Passo da Pátria;  passagem que será sempre considerada  como   um   dos   mais audaciosos  feitos militares que é dado  executar.

foto 6 - Osório)
No dia 15 de abril, Osório apontando para as terras da outra margem do Rio Paraná, o território paraguaio, disse aos seus soldados “É por ali que vai o caminho do dever”.  Os brasileiros seriam os primeiros a pisar o território inimigo! Coube ao Imperial Exército Brasileiro a honra da vanguarda da invasão. Naquela véspera, o  grande gaúcho  publicou a seguinte Ordem do Dia: “Soldados! É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho  do dever,  o  nosso   caminho  está ali  em   frente. Avante, soldados!..”  Depois da passagem a  refrega foi  tremenda;  cada brasileiro,  conservando no coração  o que tinha  de  mais grato, batia-se como leão,  sorridente sempre no aparecimento  do seu  glorioso  chefe,  que   parecia o anjo da vitória  pairando  constantemente  sobre suas  cabeças.  O  General  Argollo pos­se à testa  da vanguarda;   o inimigo  era  forte,  impetuoso e audaz,  mas não pode resistir ao  também  impetuoso   ataque   brasileiro  e bateu  em retirada.   Perseguindo­o de perto,  Osório e Argollo  somente   fizeram  alto  às duas horas  da tarde,  debaixo  de  copiosa  chuva,   distante   três quartos  de légua do desembarque.  E desse   dia   feliz   em  diante  o grande Osório foi  sempre de vitória em vitória, até o dia 24 do maio de 1866, que pode ser considerado  como  a  mais  rutilante  coroa  que  engrinalda  a fronte daquele grande guerreiro, e onde se mostrou grande durante a batalha e sublime depois da vitória.

“É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho  do dever.” (General Osório)

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