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Vida Patriótica

COLUNISTA

Vida Patriótica

6 de junho de 2025.


ANIVERSARIANTES AMIRP

Dia 6 - Regina Walter Silveira; dia 7 - Ataualpa A. P.Filho; dia 8 - Carmen Lúcia de Farias Thaiss, Valdir Machado Schwarc; dia 9 - Maria Amélia Guerra; dia 11 - Nathalia Portugal Rizzo Franco de Oliveira; dia 12 - Ilse Walter Silveira, José Ailton Teixeira Paulo, Lourival Eckhardt. A Coluna Vida Patriótica e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

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O “DIA D”, SEIS DE JUNHO DE 1944

(Jorge da Rocha Santos; fontes; www2.fab.mil.br/musal ; www.bbc.com ) - O Dia-D foi um dos momentos mais conhecidos e importantes do esforço de guerra durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Em 6 de junho de 1944, os países Aliados lançaram uma operação militar chamada "Operação Overlord". Naquele dia, tropas estadunidenses, britânicas e canadenses cruzaram o Canal da  Mancha e desembarcaram nas praias da Normandia, na França. Aquelas tropas foram complementadas por soldados de muitos outros países, dentre eles da França, da Noruega, da Tchecoslováquia, da Polônia, dos Países Baixos, da Bélgica, de Luxemburgo, da Grécia, da Austrália e da Nova Zelândia. Foi a maior operação de guerra da história e combinou diversas forças militares e marcou o início da liberação da França do domínio dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Também foi extremamente importante ao criar um front ocidental de luta contra a Alemanha Nazista, o que acentuou o desgaste dos alemães que já lutavam na Itália e no front oriental contra a União Soviética. A operação promoveu o desembarque de soldados Aliados nas praias da Normandia, no Norte da França. A quantidade de pessoal mobilizado, segundo historiadores, foi de cerca de 150 mil homens, transportados em 5.300 embarcações, além de 1.200 tanques e cerca de 12 mil aeronaves para realizarem bombardeios, reconhecimento do terreno e lançamento de paraquedistas, que saltaram em diferentes posições da Normandia para confundir as defesas inimigas e conquistar pontes importantes para garantir o avanço Aliado.

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DEZ DE JUNHO - DIA DA ARMA DE ARTILHARIA - MARECHAL ÉMILE LOUIS MALLET (BARÃO DE ITAPEVY)

(Jorge da Rocha Santos- fonte: www.eb.mil.br ) A Arma de Artilharia é uma Arma de Apoio ao Combate com os fogos de seus obuses, canhões, foguetes e mísseis. Seu Patrono é o Marechal Mallet, nascido em 10 de junho de 1801, assentou praça como primeiro cadete em 13 de novembro de 1822, optando pela formação no curso de Artilharia. Em 1837, no decorrer da Revolução Farroupilha, por decisão de Caxias, veio a ser Chefe de Estado-
Maior do General Bento Manuel Ribeiro. Em sua trajetória profissional deu inúmeras mostras de ser um soldado de sangue frio, astuto e valente.

Em todos os combates de que participou, fez-se respeitado pela tropa, pelos aliados e pelos inimigos. Ao curso da Guerra do Paraguai, em Tuiuti, no dia 24 de maio de 1866, travou-se a maior batalha campal da América do Sul. As vinte e quatro bocas-de-fogo do Primeiro Regimento de Artilhariaa Cavalo, comandado pelo Tenente-coronel Mallet, romperam sobre o inimigo um fogo incessante e medonho com os tiros sucedendo-se com tal rapidez e precisão que ficou conhecido, dali em diante, como “Artilharia Revólver”. Naquela batalha, a previsão e a criatividade do chefe militar asseguraram a importante vitória do Exército Imperial. Faleceu em 2 de janeiro de 1886, na cidade do Rio de Janeiro, aos 84 anos. Mallet é o Patrono da Arma de Artilharia do Exército Brasileiro.

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OPERAÇÃO “CATRIMANI II” COMBATE O GARIMPO ILEGAL

(fonte: NOMAR, ano 61, nº 959) - Portaria do Ministério da Defesa, publicada no final de 2024, prorrogou por tempo indeterminado a Operação “Catrimani II”, que começou em abril do ano passado e visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A Operação também tem promovido assistência médica à comunidade local e coibido ilícitos transfronteiriços e ambientais naquela região, que compreende os estados do Amazonas e de Roraima. A “Catrimani II” é definida como uma ação de emprego temporário e episódico de meios das Forças Armadas. Para cumprir esse papel na missão, além de militares de diversas especialidades, a Marinha do Brasil (MB) empregou 28 embarcações, entre elas três Navios-Patrulha Fluviais (“Amapá”, “Raposo Tavares” e Roraima”), três Navios de Assistência Hospitalar (“Soares de Meirelles”, “Carlos Chagas” e “Dr. Montenegro”), um Aviso Hidroceanográfico Fluvial (“Rio Negro”), além de lanchas e Embarcações de Transporte de Tropas.

Fortalecendo ainda mais a Operação, foram acionados o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais e o Grupamento de Mergulhadores de Combate. Para o sucesso das missões, o trabalho de aviadores tem sido imprescindível, já que em algumas áreas o acesso só é possível com o emprego de aeronaves, entre as quais os helicópteros. O apoio no combate ao crime organizado é apenas uma das muitas atribuições da aviação naval na
Amazônia Legal. Também conhecido como Esquadrão “Hipogrifo”, o Esqd HU-41 conta com três helicópteros UH-15 “Super Cougar”, capazes de transportar até 3 toneladas de carga interna e até 3,8 toneladas de carga externa. Eles contribuem, ainda, para ampliar a mobilidade e a eficiência de tropas de Fuzileiros Navais, permitindo o desembarque e o recolhimento rápido dos militares nas áreas de operações e lançamento de paraquedistas. Em casos de evacuação aeromédica, pode levar até oito macas. De acordo com dados apresentados pelo Diretor da Casa de Governo em Roraima, Nilton Turbino, dos mais de 9,6 milhões de hectares da maior Terra Indígena do Brasil, 26% são afetados pela ação da mineração irregular. Em março de 2024, a área de garimpo ativo era de 4,57 mil hectares e a área de influência do garimpo era de 2,6 milhões de hectares. Os números foram reduzidos para 1,5 mil hectares e 916 mil hectares, respectivamente, em agosto daquele ano. Durante a Operação, a Marinha do Brasil realizou um feito inédito ao adentrar pela primeira vez em terras Yanomamis com um Navio de sua frota. O Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Negro” realizou sondagem operativa no rio que dá nome à Operação, colhendo informações importantes sobre as condições de navegação, embarque e desembarque. Sua passagem pelas comunidades indígenas permitiu o levantamento de outras informações, que permitirão o planejamento de futuras operações de assistência hospitalar naquele eixo.

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"Nada é permanente, exceto a mudança." (Heráclito de Éfeso)

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