COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 5 - Ivan José Sanchez; dia 6 - Catharina Maria Santos de Souza Cesar; dia 8 - Márcia Tojal de Lima; dia 9 - Homero Passos Júnior; Bernardete Teixeira de Souza; dia 10 - Henrique Bastos Stockler, Manoel de Jesus Sant'anna, Marcio José de Alcântara Gomes Bittencourt, Maria Fernanda Gabrich Esteves A. G. Bitton; Rafael Portugal Rizzo Franco de Oliveira. A Coluna Vida Patriótica e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
ARY BARROSO - (Jorge da Rocha Santos: fonte Wikipedia) Ary Evangelista Barroso nasceu em Ubá, MG, em 7 de novembro de 1903; faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro de 1964. Foi um renomado compositor brasileiro de música popular. Ele se tornou famoso por seus sambas, especialmente por "Aquarela do Brasil", considerada uma expressão emblemática do chamado "samba-exaltação". Realizou seus estudos na Escola Pública Guido Solero, no Externato Mineiro do professor Cícero Galindo, e em ginásios e Viçosa, Leopoldina e Cataguases. Estudou teoria, solfejo e piano com sua tia Ritinha. Mudou-se para o Rio de Janeiro, aos 17 anos, para estudar Direito, sob a tutela do Dr. Carlos Peixoto. Aprovado no vestibular, ingressou em 1921 na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. Adepto da boemia, Barroso teve um início acadêmico conturbado, sendo reprovado na faculdade e abandonando os estudos no segundo ano. Ele se empregou como pianista no Cinema Íris e, posteriormente, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes, onde se apresentou com a orquestra do maestro Sebastião Cirino. Ary tocou em diversas orquestras, consolidando sua presença no cenário musical carioca. Em 1926, decidiu retomar os estudos de Direito, sem abandonar sua paixão pela música.
Dois anos depois, foi contratado pela orquestra do maestro J. Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Foi nesse momento que Ary decidiu se dedicar à composição, criando obras como "Amor de Mulato", "Cachorro Quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu colega da faculdade. Em 1929, finalmente, obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. Em 1930, Barroso venceu o " Grande Concurso de Música Popular", para escolha de canções carnavalescas, promovido pela Casa Edison e pelo jornal Correio da Manhã, com a marchinha "Dá Nela". Na década de 1930, começou a escrever suas primeiras composições para o teatro musicado carioca. A sua famosa canção "Aquarela do Brasil” foi gravada, em outubro de 1939, por Francisco Alves e rapidamente se transformou em um grande sucesso. Na década de 1940, Barroso foi para os Estados Unidos, onde trabalhou como compositor e arranjador para o cinema de Hollywood. Em 1942, foi convidado para criar a trilha sonora das aventuras de Zé Carioca no filme “Alô Amigos”, onde "Aquarela do Brasil" se destacou. No desenho “Você Já Foi à Bahia?” (1944) de Walt Disney, além de Aquarela do Brasil ele incluiu outras composições: “Na Baixa do Sapateiro”, "Tabuleiro da Baiana" e "Os Quindins de Iaiá". A partir de 1943, Ary Barroso manteve por vários anos o programa "A Hora do Calouro" na Rádio Cruzeiro do Sul, no Rio de Janeiro, onde revelou e incentivou novos talentos musicais. Além disso, trabalhou como locutor esportivo, proporcionando momentos inusitados ao comemorar os gols do seu time, o Flamengo. Na política, Barroso concorreu em 1946 ao cargo de vereador pelo antigo Distrito Federal, representando a União Democrática Nacional, e obteve a segunda maior votação da Câmara. Como defensor dos direitos autorais, foi um dos fundadores da União Brasileira de Compositores, onde ocupou a presidência. Em 1955, junto com Heitor Villa-Lobos, recebeu a Ordem Nacional do Mérito do então Presidente da República Café Filho. Ary Barroso foi o artista mais gravado por Carmen Miranda, com 30 músicas. Em 1974, Elis Regina regravou "Na Batucada da Vida". Em 1980, Gal Costa lançou o álbum Aquarela do Brasil, que incluía 12 obras do compositor, destacando "No Tabuleiro da Baiana. Em 1988, Barroso foi homenageado como tema da Escola de Samba União da Ilha do Governador, Em 1993, o jornalista e pesquisador Sérgio Cabral lançou "No Tempo de Ary Barroso", uma biografia dedicada ao compositor. Em 1995, a Editora Lumiar lançou o “songbook” “Ary Barroso”. Em 2003, ele foi homenageado durante a entrega do Prêmio da Música Brasileira no Teatro Municipal, com o show "Ary Sem Fronteiras". Também em 2003, como parte das comemorações do centenário de seu nascimento, uma estátua em sua homenagem foi inaugurada na calçada do restaurante Fiorentina, no Leme, local que ele costumava frequentar.
“OS DEZOITO DO FORTE”, CINCO DE JULHO DE 1922 (Jorge da Rocha Santos) progressivamente vemos desvanecer nas brumas do esquecimento o fato da História do Brasil conhecido como “Os Dezoito do Forte”. Abstendo-se do viés político ensejador da deflagração do movimento, tratou-se acima de tudo de um episódio de coragem e desprendimento em prol de um ideal. A revolta do Forte de Copacabana ocorreu no dia 5 de julho de 1922, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, foi a primeira revolta do movimento tenentista, no contexto da República Velha, que reivindicava o fim das oligarquias do poder. Diversas unidades do Rio de Janeiro se organizaram para realizar um levante, no dia 5 de julho de 1922, contra o presidente em exercício Epitácio Pessoa e Arthur Bernardes que assumiria o cargo em novembro.
No entanto, apenas o Forte de Copacabana, localizado em Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, e a Escola Militar se revoltaram, e foram, dessa forma, facilmente combatidos. Porém, dezessete militares não se renderam e partiram em marcha heróica em direção ao Leme e a eles se juntou o civil, Otávio Correa. Eles foram finalmente derrotados em frente à Rua Barroso (atual Siqueira Campos), na altura do Posto 3 de Copacabana. Dentre os dezoito, foram feridos em combate o Tenente Newton Prado e o petropolitano Tenente Eduardo Gomes; foram mortos o Tenente Siqueira Campos e o Tenente Mario Carpenter.
"A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas." (Horácio )
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