COLUNISTA
ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 21 - José de Souza Silva, Ophélia Martins Tardioli; dia 22 Lucas Santos Lima; dia 24 - Doralice Maria Pellis Vegele, Jorge Bento dos Santos. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.
BANDA SINFÔNICA DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RIO DE JANEIRO NO PALÁCIO DE CRISTAL (Jorge da Rocha Santos; fontes: www.cbmrj.rj.gov.br ; www.instagram.com ) - Em comemoração aos 169 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, a sua Banda Sinfônica se apresentará no dia 25 de julho no Palácio de Cristal, no centro da Cidade de Petrópolis, RJ. Trata-se da Turnê “Sirenes e Canções In Concert”. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) foi criado em 2 de julho de 1856, por ordem do imperador Dom Pedro II, tornando-se o mais antigo do Brasil. A instituição surgiu da necessidade de proteger a então capital do império contra incêndios, que eram frequentes na época devido às construções em madeira e às ruas estreitas. O CBMERJ foi inicialmente chamado de Corpo Provisório de Bombeiros da Corte e, ao longo do tempo, expandiu suas atividades, modernizou-se e se tornou uma instituição essencial para a segurança pública e defesa civil no estado. A sua Banda Sinfônica começou quando o Ten. Cel. Eugênio Rodrigues Jardim, que comandava interinamente o Corpo de Bombeiros, solicitou em 27 de outubro de 1896, ao então Ministro da Justiça e Negócios Interiores, Dr. Alberto Torres, autorização para criar uma Banda de Música, atendendo a um antigo desejo de Oficiais e Praças da Corporação. O pedido dava existência efetiva a uma instituição musical cujo destino histórico iria ligar-se indelevelmente à vida cultural da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A resposta do ministro foi imediata. No dia 30 de outubro de 1896, a proposta era atendida, mas com a ressalva de não acarretar “ônus para os Cofres Públicos”. Na mesma presteza da correspondência oficial, o Maestro Anacleto Augusto de Medeiros foi convidado para organizar e dirigir o novo conjunto musical. Anacleto de Medeiros era compositor, professor e regente, formado em clarineta pelo conservatório Nacional de Música em 14 de dezembro de 1886, hoje Escola de Música da UFRJ.
CHINA: PRAGMATISMO, ENGENHARIA E POLÍTICA (Anderson Correia: Presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas- IPT, Professor Titular e ex-Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA) - Se alguém quer ser político na China, já sabe a receita: estudar Engenharia e preferencialmente com algum feito técnico extraordinário, como liderar o programa espacial, construir a barragem de três gargantas ou ter sido Reitor do "MIT Chinês" (MIT: Massachusetts Institute of Technology ). Desde 1993, todos os presidentes chineses Jiang Zemin (Engenheiro Elétrico), Hu Jintao (Engenheiro Hidráulico e liderou a construção da usina de três gargantas, a maior do mundo) e o atual Presidente Xi Jinping (Engenheiro Químico) vieram de formações técnicas. São mais de três décadas consecutivas com engenheiros no cargo mais alto do país.
E isso não é coincidência, pois o domínio político dos engenheiros desce para outros cargos relevantes também: Xangai, a maior cidade da China em população urbana, é governada pelo ex-Reitor de Tsinghua (espécie de MIT Chinês). Chen Jining, além de ser Engenheiro Civil, fez Doutorado na Inglaterra. É o atual chefe do Partido em Xangai (cargo mais alto do que o de Prefeito). Xinjiang, o maior estado da China, é governado por um Engenheiro Aeroespacial com Doutorado pelo Instituto de Tecnologia de Harbin (seria o ITA da China). E o mais curioso é que o Engenheiro Ma Xingrui é ex-diretor do programa lunar chinês. Chongqing, a maior cidade da China em área e uma das principais em população, é governada por Yuan Jiajun, Engenheiro Aeroespacial e Doutor pela Beihang University. Foi projetista da nave Shenzhou (programa espacial tripulado) e Vice-Presidente da China Aerospace Science and Technology Corporation, e já foi pesquisador visitante no Centro Espacial Alemão. Além de prefeitos e governadores, o congresso Chinês é entupido de Engenheiros e profissionais com formação em STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics). Mais de 600 deputados Chineses tem formação em STEM, incluindo a cúpula. E mais, Zhang Qingwei: engenheiro de foguetes, com Engenharia e Mestrado na Área Aeroespacial, é Vice-Presidente do Congresso Nacional. Ele também foi Presidente da COMAC, a Embraer Chinesa. Ainda, Qian Zhengying, Engenheira Civil, que foi Reitora da Hohai University, ocupou cargos altíssimos no Congresso Chinês, sendo também Ministra. Resumidamente, não é nenhuma coincidência que Xi Jinping seja Engenheiro: é regra. Seus antecessores eram engenheiros e os próximos provavelmente serão. E o mais importante, é que a fábrica de produzir políticos na China passa pela Engenharia e pelas entregas concretas, pois é disso que o país vive: de resultados na indústria e na tecnologia. Enquanto alguns países valorizam discursos políticos e midiáticos, a China valoriza o crescimento do PIB ancorado na indústria e no desenvolvimento da infraestrutura. (Nota de Vida Patriótica: o pragmatismo é uma doutrina filosófica que se baseia na verdade do valor prático. Uma pessoa pragmática é aquela que busca resolver seus problemas de maneira ágil, prática, que visa mais as soluções do que os obstáculos. Após a morte de Mao Tsé-Tung, seu sucessor, Deng Xiaoping, de 1978 a 1992 conduziu na China uma série de reformas. Investiu pesadamente em tecnologia, tirando o país do sistema campesino-operário. Enviou as jovens mentes chinesas para estudar no Japão, Estados Unidos, Europa, etc. Sofreu pesada críticas de membros do partido comunista chinês, que temiam a contaminação dos jovens pelas ideias ocidentais. A eles respondeu com a frase “não importa a cor do gato e sim que cace o rato”, ou seja, vale o resultado! A partir de Deng Xiaoping a China em cerca de trinta anos deu um colossal salto de desenvolvimento tornando-se a segunda potência econômica mundial).
“Nós somos o que fazemos repetidamente, a excelência não é um feito, e sim, um hábito.” (Aristóteles)
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