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Vida Patriótica

COLUNISTA

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ANIVERSARIANTES AMIRP Dia 25 - Bruno Rizzo Santos, Alice Miranda de Toledo, Haroldo Carlos Costa dos Santos,  Marco Aurélio de Souza Coutinho: dia 27 - Ruy da Silva Ligeiro Junior; dia 28 - Alexander Ribeiro da Silva, Carla Maria Lima Henriques, Rafaela Reith Werneck; dia 29 - Leonor Maria Xavier Fernandes; dia 30 - Jorge Barbosa Salvatore; dia 31 - Maria Zuleika Maranhão Pinto, Sidnei Quadrelli. A Coluna Vida Militar e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

Aniversariantes AMIRP
TAXAÇÃO DE 50% CRIA OBSTÁCULOS QUASE INSTRAPONÍVEIS PARA BASE INDUSTRIAL DE DEFESA E SEGURANÇA (Jorge da Rocha Santos; fonte: defesanet, 18 de julho de 2025, Notas Estratégicas BR, Nelson During) - Com a perspectiva da taxa de 50% a ser imposta por Washington, a partir do dia 1º de agosto, a situação se agravou para quem atende ao mercado americano, como é o caso da TAURUS. O Diretor Executivo Salésio Nuhs declarou que a taxação inviabiliza a empresa (Taurus) no Brasil. A escalada nas tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, especialmente após o anúncio da taxação de 50% sobre a importação de produtos brasileiros a partir de agosto, gerou alarme entre empresários gaúchos. Em entrevista ao programa “Tá na Hora”, da Berlinda, o Diretor Executivo Global da Taurus, Salésio Nuhs, fez um alerta grave: caso a tarifa seja mantida, a empresa estuda transferir toda a sua operação do Brasil para os EUA, o que pode representar o fechamento da fábrica de São Leopoldo, onde hoje trabalham diretamente 3 mil pessoas. A decisão não é uma ameaça, mas uma medida de sobrevivência diante da inviabilidade econômica causada pela taxação. Se realmente perdurar essa questão da taxação de 50%, várias empresas e vários segmentos no Brasil ficarão inviabilizados. Ela não significa simplesmente diminuir margem. Significa inviabilidade total. Não existe margem que possa cobrir uma taxação de 50%. A Taurus, uma das maiores fabricantes de armas do mundo, possui uma planta nos Estados Unidos há mais de quatro décadas. A filial americana pode absorver a produção, caso o cenário no Brasil se torne insustentável. A Taurus emprega diretamente cerca de 3 mil pessoas em São Leopoldo, mas o impacto da cadeia produtiva é muito maior, com 15 mil empregos envolvidos no Rio Grande do Sul. Isso inclui profissionais de transporte, fornecedores, despachantes, metalurgia e serviços diversos que orbitam a operação da empresa. Do ponto de vista de emprego e renda para o município, é uma tragédia. A maior preocupação é a falta de habilidade do governo brasileiro em negociar essa situação com os Estados Unidos. Uma carta enviada pelo Brasil em maio (quando a tarifa era de apenas 10%) sequer foi respondida pelo governo americano, algo considerado grave no meio diplomático. Em termos diplomáticos, isso é uma tragédia. Isso mostra a nossa falta de competência para discutir um assunto dessa magnitude. Essa falta de habilidade está trazendo uma insegurança jurídica muito grande para os empresários do Brasil e uma insegurança para o trabalhador, que pode perder seu emprego simplesmente porque o governo não conseguiu negociar. Articulam-se as autoridades estaduais e nacionais para buscar uma solução diplomática urgente. A possível saída da Taurus de São Leopoldo traria efeitos catastróficos para a economia local. Estima-se que R$ 520 milhões em exportações da cidade estejam diretamente ligados ao mercado americano, o que representa 4,7% do PIB municipal. Uma redução ou paralisação dessas atividades pode gerar uma recessão regional com demissões em massa.

(foto 3  Taurus)
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO (ESPCEX) (fonte: Exército Brasileiro) - Localizada na cidade de Campinas, estado de São Paulo. É uma instituição com mais de meio século de existência, cuja missão é preparar candidatos para o ingresso na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), responsável pela formação do oficial combatente do Exército. O ingresso na EsPCEx é feito por intermédio de um concurso de admissão realizado anualmente, para jovens do sexo masculino e feminino que tenham concluído a 3ª Série do Ensino Médio. O ensino Preparatório do Exército teve início em 1939, com a transformação do Colégio Militar de Porto Alegre, criado pelo Decreto nº 9.397, de 28 de fevereiro de 1912,  em "Escola de Formação de Cadetes", depois denominada Escola Preparatória de Porto Alegre (EPPA). Quando a EPPA teve sua capacidade esgotada em receber novos alunos, o Exército Brasileiro decidiu criar novas escolas preparatórias para atender a grande procura pela carreira das armas. Dessa forma, pelo Decreto-Lei nº 2.584, de 17 de setembro de 1940, surgia a Escola Preparatória de Cadetes de São Paulo (EPSP). Em 1942, foi criada a Escola Preparatória de Fortaleza (EPF). A EPSP funcionou na capital paulista até o ano de 1958. Em 1959, foi transferida para Campinas, passando a se chamar Escola Preparatória de Campinas (EPC). As três Escolas Preparatórias atravessaram as décadas de 1940 e 1950 em franca atividade, mas em 1961 duas foram extintas, restando apenas a Escola Preparatória de Campinas (EPC), cuja extinção ocorreria em 31 de dezembro de 1963. A sociedade campineira, liderada pelo Comandante da EPC, mobilizou-se no sentido de anular a extinção da Escola. Em 27 de novembro de 1963, o Diário Oficial da União publicava a revogação do decreto que previa a extinção da Escola.  A partir de 1964, mudou-se a sua denominação de "Escola Preparatória de Campinas" para "Escola Preparatória de Cadetes do Exército". Desde sua chegada a Campinas até 1990, a Escola funcionou com três séries, ministrando todo o Ensino Médio. A partir de 1991, o Exército passou a realizar apenas a 3a. série do Ensino Médio na Escola, por considerar esse formato mais adequado à formação dos futuros cadetes. Em 2010 foi aprovada nova diretriz de formação do Oficial de Carreira do Exército Brasileiro da linha de Ensino Militar Bélico. Para ingressar na Escola Preparatória o candidato teria de possuir o ensino médio completo, porque o curso de Bacharel em Ciências Militares passou durar cinco anos, sendo o primeiro deles na EsPCEx e os quatro restantes na AMAN. A EsPCEx conta, atualmente, com cerca de 450 alunos oriundos das diversas regiões do Brasil, que ficam alojados na Escola em regime de internato, onde recebem, além das aulas e das instruções, fardamento, alimentação e ajuda de custo. Em 2017, pela primeira vez a Escola recebeu mulheres como alunas.

(foto 4  ESPCEX)
“A melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades.” (Abraham Lincoln)

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